quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vamos mas é... Pescar!


As emoções dos últimos tempos requeriam pesca com tudo o que ela me dá... Paz de espírito, contínua descoberta, aprendizagem, até humildade, e, muitas outras sensações; tantas e tão boas que levariam algumas páginas para descrever... Mais vale espaçá-las em tempo e outros escritos que venham por aí.

A opção que nem sequer o era, por ser a escolha única, deu-se nos passados dias (aqueles do blogue...) e reflecte-se na foto de entrada que passo a pormenorizar.

As condições de mar e vento, prometiam; a companhia dos dois primeiros dias, também; e, a perspectiva de ao terceiro dia ir pescar a solo, dava-me a sensação de poder arrumar ideias sobre o tempo passado, assim como, pescar em função dos resultados das pescas anteriores. Não fora o peso de ter fechado o blogue, tudo seria perfeito, mas, no momento, nem quis pensar nisso.

O Sábado acordou calmo e com algum nevoeiro que fez o favor de cerrar quando já tínhamos saído do Porto de Sines, eu, o Nuno Mira e o Tó Zé, pessoal de Évora que há muito não via.

O Radar e o GPS, informavam-me electronicamente do que à volta se passava e do rumo seguido, impondo-se, no entanto, velocidade baixa e procura de pesqueiros longe de rotas de navegação comercial, considerando a visibilidade reduzida que se verificava.

O primeiro pesqueiro surgiu no écran, a sonda iniciou o seu trabalho, a suposta zona quente descobriu-se, seguindo-se fundeio e, pesca com eles!

O peixe roubava com leveza e matreirice ou, simplesmente, parecia-nos isso por as bocas serem demasiado pequenas para os anzóis que usávamos... Aqueles para "gente crescida"!

Estávamos a 32 metros e a leve aguagem ia para Norte, coisa pouco habitual naquela zona e profundidade.
Os toques sucediam-se ao mesmo ritmo... Mole, pode dizer-se!?
Um toque mais fundo na cana do Nuno e entra o primeiro Sargo, orgulhosamente mostrado pelo pescador esforçado!


O entusiasmo desconfiado estabeleceu-se a bordo, a coisa parecia prometer, mas não!
Um Sargo daqui, outro dali, a pesca compunha-se espaçadamente e sem aquela agressividade de toques, presságio de maiores exemplares, tornando-se pesada, pouco motivadora e acabando por nos indicar mudança de pesqueiro.
Fomos mais fundo, mais fora, fundeámos e os toques iniciaram-se com melhores indícios, dando duas Bicas pequenas e tornando à moleza que já se verificava no pesqueiro anterior. Isto está mau! Pensei com os meus botões... Já vi outros dias destes, com aguagens mais fortes ou mais fracas e de rumos diferentes em pesqueiros não muito afastados, dificultando a localização de predadores talvez devido a tais variações que, transportando odores e movimentos, poderão fazê-los deslocar para zonas e tipos de fundo diferentes da época ou, pior ainda, mantê-los em movimento constante na procura do equilíbrio no que respeita ao consumo energético... Será?
Certo é que, os resultados têm-se apresentado difíceis nestas condições, com as raras excepções verificadas quanto se acerta num local de passagem e a aguagem funciona a nosso favor, ou, numa zona entre bicos onde o peixe possa procurar remansos e se atire espaçado às nossas iscas... Digo eu, neste pensamento em voz alta, sem saber muito bem se estarei certo!? Somente tentando perceber "porquês".
A verdade é que o dia terminou com alguns Sargos parecidos com o que o Nuno vos mostra, duas Bicas para o lado do pequeno, mais uma ou outra Sargueta maiorzita e com pescadores pensativos, embora entusiasmados e satisfeitos pelas experiências efectuadas. Essa é a maravilha da pesca, quando a vivemos intensamente e procuramos, não só o peixe, mas também as razões que nos levam à sua captura ou não!

Salvé Nuno e Tó Zé! Outros dias virão!

Fui jantar e falar dos acontecimentos, aguardando já o Domingo com o Zé Beicinho e o Zeca; pensando já o que faria e que pesqueiros procurar caso as condições se mantivessem.

Eram 09.00 horas e já navegávamos com calmaria e sem nevoeiro, em direcção a um pesqueiro onde já tenho feito zagaia, nunca lá tendo pescado fundeado. Decisão esta, baseada na configuração deste fundo, cheio de pontões. intervalados por alguns limpos, talvez com visitantes que nos interessassem, considerando os pensamentos do dia anterior...
A sonda apresentava marcações interessantes, fundeámos, iniciámos a pesca e a primeira descida deixou-nos os anzóis limpos, sem que sentíssemos um toque de jeito! Mau sinal... Bom Sinal... Mal me quer... Bem me quer...
Postas de sardinha repostas, nova descida, espera... A cana do Zeca dobra-se, dá-se luta conhecida, tudo em suspenso pensando talvez... Jáááá!!! Hummmm... Será bom ou mau? O que quer que fosse, o primeiro peixe a bordo já tinha uma côr bonita... Brilhante... Promissora!

Cá está ele acompanhado do sorriso largo do pescador.


O entusiasmo entrou em alta e ainda não estávamos recuperados, já o Zé Beicinho lutava com outro... O que se segue:


Outro! Disse para comigo, enquanto a minha baixada descia, procurando... Será que só há Pargos neste pesqueiro? Pensava eu, quando fui interrompido por aqueles três toques sequencialmente fundos, ferrei alto e iniciei combate com outro igual, deixando de pensar e concentrando-me na disputa.

Nesta altura, tudo parecia indicar que teríamos que retornar cedo ao Porto para não excedermos o peso, pensarão talvez os leitores!? Mas esses são pensamentos que não cabem na minha desconfiança natural no que respeita aos acontecimentos de pesca, e... Muita fartura inicial e rápida costuma colocar-me de sobreaviso, principalmente tendo em conta a aguagem que estava presente, o pesqueiro que ainda nem tinha sido trabalhado e os resultados do dia anterior.
Algumas questões me ocupavam o pensamento: Estes, tudo indica, Já cá estavam! Estarão acompanhados? Ficarão outros por aqui ou continuarão a aparecer espaçados? Talvez procurando comida ou, quem sabe, algum remanso que os poupe à força da aguagem? Vamos ver!

O roubo rápido e agressivo de iscas era um facto, assim como a sequência de capturas que terminou durante algum tempo, após a última captura, sucedendo-se uma pesca mais calma e trabalhada, esperando mais e melhor.
Sou sincero... Fiquei receoso!
Por um lado, não se abandona um pesqueiro que se mostrou tão profícuo logo à chegada, muito porque, se aqueles o procuraram, algo terá contribuído para tal. Por outro lado, os resultados de outras pescas fazem-me acreditar que sequências de capturas em crescendo, no que se refere a qualidade, indicam normalmente pesqueiros mais consistentes. Infelizmente, não me enganei!
Embora entrassem mais dois Parguitos espaçados e um ou outro Sargo de tamanho médio, o pesqueiro foi nitidamente morrendo ao longo das duas ou mais horas em que insistimos, baixadas para baixo e para cima, roubos contínuos e parcos resultados. Era hora de mudar de pesqueiro e já agora almoçar, repondo calorias necessários aos esforços que estavam para vir.
Lugar ao Bacalhau com Pimentos e à Carne de Vitela Assada, coisas do Zé Beicinho que sabem bem, embora não sejam o que uso quando vou a solo... Obrigam-me a parar e desconcentram-me, guloso como sou!
O dia decorreu, a insistência não diminuiu, mas os resultados mantiveram-se idênticos aos do dia anterior, com a entrada de um ou outro Sarguito como este que mostra o Zeca:


Mas onde raio andam os grandes? Perguntava-me já em hora limite para os procurar. Em algum lado andarão, "díluidos" em tanta água.

O dia de pesca terminou, saldando-se em alguma qualidade, embora com pouco peixe considerando os pescadores em acção. Mais um dia para a história, mais resultados em análise e mais riqueza para utilizar em próximas pescas.
Mas calma! Ainda me faltava um dia a pensar e repensar antes da deita, até porque não seria certamente longo!
Quando vou a solo, nem olho para o relógio! Acordo, faço o que tenho a fazer, olho à volta, penso outra vez e, normalmente, não chego ao primeiro pesqueiro antes das onze... Um quarto para o meio dia!? Boa Hora!

Jantámos O Pargo maior, escalado na brasa... Eu, o Zé, a mulher e o amigo Helder do restaurante Flôr de Sines. Tudo acompanhado com um branco especial... Fresquinho! Que rico dia de pesca!

Enquanto descansava do jantar; à frente dum digestivo no Bar do Náutico, numa noite quente e sem humidade, rara em Sines; pensava na sorte que tenho de poder usufruir de tal e analisava os dois últimos dias de pesca...
Pargos, nenhuns ou poucos! Sargos a salvarem a pesca! Irregularidade de comportamentos dos pesqueiros! Aguagens de rumos diversos em distâncias curtas... Tudo isto em pesqueiros já conhecidos. Hummm... Olhei a Lua no início do Crescente e perguntei-lhe: Serás tu a culpada disto?
Então passou-me pela cabeça: o peixe tem de andar em algum lado! Tem de alimentar-se! Se não anda por onde a época o indica, terá de estar algures e tenho de o encontrar!
Está decidido, amanhã "vazo o copo" e vou pescar onde nunca o fiz! Volto ao início e procuro com tudo o que penso saber e que não sabia nesses tempos! Alguma coisa acontecerá... Talvez até a grade!? Que se lixe!

O decisão estava tomada, a sardinha encomendada, o blogue já estava aberto ao público e o sono pesado e longo tomou conta de mim, balanceado pelos leves movimentos que a calmaria imprimia ao Makaira.

Acordei com o Sol a fazer-me suar, maltratando-me pela preguiça, derivada talvez dos cansaços de dois dias de mar, em pé, a pescar continuamente. Olhei-o de soslaio e respondi-lhe: "Tábem"... Já vou!

Saí para o mar, eram para aí umas dez e meia... Onze horas, apercebendo-me ao sair da baía, pela posição dos barcos fundeados e considerando a brisa de Nordeste que se fazia sentir, da existência quase certa de aguagens, apontando mentalmente que tinha de as verificar antes de qualquer manobra de fundeio.

A decisão tomada mantinha-se e resolvi testar pelo menos dois pesqueiros: um mais a terra e, caso não resultasse, outro mais fora. A estratégia estava definida e as tarefas iniciaram-se por zona menos profunda, sondando da pedra para o limpo e de menos para mais fundo, em linhas paralelas.
Ao fim de quase uma hora, encontrei o tal fundo de marcação interessante, a 35 metros; mostrando uma beirada de pontão carregada de peixe na sua base... Uma daquelas marcações a que costumo chamar seguras, mantendo o cepticismo sempre presente. Nunca tinha mesmo pescado em tal local, nem perto!
Fundeei, apercebi-me do rigor do fundeio e vá de pesca!

A sardinha caiu no fundo, adequei a tensão da linha e aguardei... Talvez 30 segundos!?
Três ou quatro toques rápidos e relativamente violentos apanharam-me tão descontraído que, quando levantei a cana, percebi pela pressão que já tinha os anzóis polidos! Mas o que é isto? Para quê tanta agressividade? "Gandas malandros"!? Ah é? Esperem que já conversamos!
Os toques sentidos conjugados com a marcação de sonda que tinha visto, indicavam coisa boa! Isquei rápido e para baixo com comida que os "moços" pareciam famintos!?

A descontracção já lá não estava, substituída pelos sentidos todos em alerta e pensando enquanto as iscas desciam que deveriam ser Sargos, com toda aquela violência, se fosse Pargo teria talvez ficado!? Decidi preparar-me para ferrar estes, de modo a não reagir de imediato aos primeiros toques o que normalmente tende a retirar-lhes a isca da boca. Não me enganei!
Um primeiro toque, leve; depois mais uns dois um pouco menos leves e a seguir... Toque mais fundo e ferragem! Aí vem ele... É Sargo e bicho criado pela certa!

Apresento-vos o primeiro do dia:


Tudo batia certo e sucederam-se outros, tirados a "papel químico" e intervalados com este, com toque, ferragem e luta mais pesada...


Mas o que é isto? Os Sargos endoidaram? Pensava para comigo, enquanto olhava a caixa com receio de atingir o limite legal mais cedo que esperava. Logo hoje que não tenho aqui ninguém para partilhar esta pesca. Paciência! O que é que posso fazer? Nada! Melhor mesmo... É pescar!

No diálogo mudo que comigo estabelecia, cabiam conversas sobre o tal grande que poderia entrar de um momento ao outro, mas, tal como começou também terminou abruptamente! Que raio... Então agora nem tocam na isca? Já sei! Entrou peixe maior, interessou-se, afastou os mais pequenos mas não se decidiu!? Será?
Estas questões fizeram-me estar por ali a tentar com iscadas grandes, pequenas, outra vez grandes, mas pasme-se... Nem mais um toque! Já me tinha acontecido, mas não com peixe desta qualidade. Mais uma para entrar no rol dos resultados e acontecimentos. E agora? Ia-me embora ou seguia com o plano e tentava os exemplares em pesqueiro mais fora?
Olhei as horas, contrariado e resolvi telefonar à minha mulher... Ah e tal, ainda queria testar mais um pesqueiro e coiso... Três dias de pesca, cansaço, conduzir... O que é que achas?
Ao que me respondeu: "tá bom"! Vai lá pescar, descansa e amanhã vem devagar!

Música celestial, compreensão feminina... Chamem-lhe o que quiserem! A minha cara devia parecer um poema... De tal modo que até me senti assim um pouco para o aparvalhado; mas estava negociado e ganho mais um fim de tarde espectacular, mais uma noite dormida a bordo e um jantar de coelho frito, para o qual tinha sido convidado e pensava que ia falhar. Sublime!

Ah! Calma aí! Ainda falta o resto da pescaria! Onde é que eu ia?
Já sei! Faltava o tal exemplar maior... Vamos ver se aconteceu!?

Naveguei para fora, continuando com a estratégia de sondagem que acima referi, até que, pelos 53 metros, encontro um entralhado com boa marcação, marco-o com o cursor e dou uma volta a ver o que o envolve. Encontro um pontão alto a NW e outro, um pouco mais baixo a SE, sendo que, entre o entralhado e ambos os pontões, a marcação de sonda mostrava vida em toda a extensão sondada. Aproei à brisa de NE e fiquei entre o entralhado e o pontão de SE, iniciando de imediato as hostilidades.

Os primeiros toques deram-se de imediato, pequenos mas agressivos, colocando-me em alerta.

A velocidade do roubo de iscas aumentou para níveis de fórmula 1, diminuindo a intensidade dos toques na razão inversa. Respondi com o aumento dos tamanhos das iscas, notando de imediato o maior agressividade nos toques, até que, numa das descidas, após alguns segundos sem nada sentir, dois toques mais violentos levaram-me a uma ferragem alta e luta a condizer com os mesmo, dando origem à captura desta Bica. Linda não é?


A coisa compunha-se e ainda havia lugar para mais um ou dois exemplares. Continuei!

As iscas grandes eram despedaçadas rapidamente, outras mais pequenas desapareciam quase sem se sentir. Imagine-se a quantidade de bocas pequenas que avidamente aguardavam comida lá em baixo... Uma loucura! Insisti nas grandes e, precedida de toque característico, pequeno e seco, sai-me uma Dourada de quilo, colocando-me em alerta máximo e obrigando-me a colocar a questão: será que estás só e abandonada por esses fundos ou anda por aí a tua mãe, talvez o pai ou, quem sabe, algum dos avós?

A resposta não demorou... Ainda não tinha elaborado sobre o assunto, quando outro toque seco, rápido e mais forte, me fez levantar a 7even de 3,60 violentamente!
Não enganava a luta violenta de sacões rápidos e intensos, intervalada com algumas fugas indicadoras do tamanho da bicha, era sem dúvida uma Dourada daquelas maiorzitas! Aqui a têm, com 3,200 kgs de carne excelente.


O limite legal tinha sido praticamente atingido, sendo esta Dourada o exemplar que colocava "a cereja no topo do bolo", entretanto o Sol já procurava o seu leito no horizonte, a paz abraçava-me por decisões tomadas, persistência na procura e resultados conseguidos; razões mais que suficientes para procurar a terra, proceder aos trabalhos de encerramento e... Tratar de comer o coelho frito entre amigos, encerrando a pesca em troca de idéias com o meu amigo João Martins que está lá por Sines, impedido de pescar por razões várias mas cheio de vontade de partilhar comigo sucessos ou insucessos de cada pescaria.

Cá estou convosco, donde não deveria ter saído!

Espero que se divirtam e até ao próximo relato

PS: Esquecia-me... Onde raio andarão os Pargos grandes? Sei onde andaram, aqui há uma ou duas semanas atrás, mas agora onde estão? Na próxima, talvez já saiba!?

13 comentários:

Apneialusa disse...

Como não podia deixar de ser, mais uma bela crónica de pesca.
Aproveito só para dizer que nestes mesmo dias houve quem fizesse uns bon exemplares de pagrus pagrus, mas um pouco mais fundo, mas sem douradas. Não se pode ter tudo.. :)
Continuação de bons petiscos,
Vitor

Anónimo disse...

Boas Ernesto! Como sempre, um relato de elevadíssima qualidade característico deste teu cantinho! Aposto que como eu, muitos dos teus seguidores, neste momento estão bastante contentes de ler este relato! Através dele, conseguimos tal e qual como em determinados filmes de ficção, teleportar-nos para o Maikara e fazer também, a teu lado, uma excelente pesca! Até dá para sentir os toques subtis daqueles peixes mais "técnicos e difíceis" de fisgar...

1 grande abraço e 1 bem-haja para o Ernesto e o blog "A Minha Pesca"

Atentamente, Luis Ramalho

Anónimo disse...

Olá Ernesto

Foi de facto um fim-de semana em cheio. As capturas de Sábado não foram nada por aí além, mas a companhia e as lições compensaram tudo isso.

Este relato foi música para os meu ouvidos porque li e gostei muito do que li. Agora já comento porque não vá ser "castigado" com novo fecho deste blog formidável.

Lamento o que aconteceu ao portátil.
Se eu poder ajudar em alguma coisa diz.

Obrigado Ernesto
Toze (Évora)

Anónimo disse...

Boas Amigo Ernesto!

Em primeiro lugar, Parabéns pelo limite do peso de peixe a solitário...não é fácil!

Tenho andado fora destas lides dos bolgues e forúns, mas tenho ido pescar e com alguns resultados.

Um dia destes escrevo um artigo no meu blogue, há tanto tempo abandonado!

Um grande abraço!

Danie Rodrigues,
Xarrama

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato pelos comentários.

Ao Vitor, agradeço sinceramente a Dica.

Ao Tó Zé, agradeço a disponibilidade relativa ao portátil que me caiu ao chão, partiu o botão de power e teve de ir para a fábrica. Entretanto emprestaram-me um.
Grato pela atenção

Pois é Daniel, tens andado desaparecido. Acontece!

Ao L. Ramalho, quero dizer que aquela história do Kayak já esteve mais longe! Ehehehehe

Abraço a todos

Anónimo disse...

Viva Ernesto,
Parece que estes dias houve experiências novas. Sábado, após o nevoeiro, saí por volta das onze e tal e a minha pesca foi parecida, aguagem igual, peixe que mal se sentia, muitos sargos e pargos grandes ZERO! Já na 6a tinha sido quase parecido. Douradas também as apanhei, mesmo lá onde nunca as tinha visto, mas ao contrário da que mostras, mais pequenas, de kg e tal e muito muito magras. Não sei o que se passa, estarão a chegar para se começarem a alimentar e engordar antes de se juntarem??? E que estão a vir mais a terra, mesmo em fundos de pedra?? Um dos relatos, é impressão minha, ou andaste pelos lados onde eu andei no sábado? Será que por aqueles lados o peixe anda cheio de tanta sardinha? Digo isto porque pareceu-me que quanto mais pescava, menos o peixe comia bem, facto para o qual também pode ajudar estarem por lá tantos covos que, em minha opinião podem numa 1ªa fase chamar também o peixe até lá... Digo eu, não sei, mas também apanhei robalos que podem ter sido chamados pela sardinha. abraço e continuação
João Carlos Silva

Nuno disse...

Boa noite Ernesto

Aqui pelo Alentejo , há pargos ,douradas e Bicas grandes mas a isca não é sardinha mas sim o milho . Não são carpas ,são javalis e dão cabo do Milho todo ao meu Patronato , mas não á ordem para os pescar ,paciência .
Gostei muito do dia de sabado e como lhe disse nos ultimos momentos que tive os pés dentro do makaira , Quero a DESFORRA . Um abraço Nuno

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato poelos comentários!

Ao Nuno:

Pois é companheiro, assim que pudermos temos de repetir a ver se a coisa se dá!

Ao João Carlos Silva:

O peixe muda de local e a Sardinha se estiver onde a comam, tudo insica, funciona. Não estou a ver que o peixe se enjoe dela.

Quanto às Douradas, elas andam pela terra e farão o seu percurso, até ao momento em que se desloquem para fora para acasalar. Há que tentar encontrá-las nesse percurso.

Abraço

Ernesto

Anónimo disse...

Caro Professor,

quero mais uma vez felicita-lo por mais um excelente relato, talvez o melhor dos últimos tempos.

"Música celestial, compreensão feminina... Chamem-lhe o que quiserem! A minha cara devia parecer um poema... De tal modo que até me senti assim um pouco para o aparvalhado;"
LINDO (o nosso Nobel não escrevia assim!)

Um abraço do seu aluno
Pedro

João Martins disse...

Viva Ernesto
Bendito apagão... a alegria, sobretudo da escrita, voltou a iluminar "A Minha Pesca"
De novo mais uns excelentes momentos registados de modo muito próprio! E cheios de sumo para quem queira ler com atenção os pormenores
O seu diálogo com os acontecimentos e as variáveis está do melhor que tenho lido sobre pesca

Abraço JM
.

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato pelos comentários!

Alegria é bom!

Musica celestial... Compreensão feminina... Também! Eheheheheh...

Abraço

Ernesto

Fernando Encarnação disse...

Bom relato para variar, excelentes exemplares e de boa diversidade, parabéns pela jornada e aos intervenientes por esses bons momentos a bordo do Makaira.

Abraço Ernesto

Ernesto Lima disse...

Viva Fernando!

Grato pelo comentário!

A coisa correu bem, para além do dia bem passado.

Abraço

Ernesto