quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aproveitar o inesperado...

A vida é cheia de programações e... Inesperados!

Programamos isto e aquilo, pensamos que tudo vai correr de uma determinada forma, mesmo a curto prazo mas, de repente, por circunstâncias que não fomos capazes de prever ou que não dominamos, lá vão as programações ao ar o que, por norma, nos traz dissabores ou a necessidade de improvisar, alterar, modificar... Em curtos espaços de tempo. Nestas situações podemos aproveitar para nos testarmos quanto à capacidade de resolver e ganhar o que parecia perdido. Também, noutras situações em que o inesperado nos é vantajoso, certamente o devemos aproveitar, gozando-o ao máximo, atendendo a que estes são momentos mais raros que os primeiros, parecendo pouco aceitável que não os exploremos a preceito.

O passado fim de semana trouxe-me precisamente um destes momentos!

Tudo estava programado para um tempo de casa, de família, em que a pesca se limitaria ao teclado do PC... Também gosto!

Os Deuses, no entanto, foram favoráveis e, por razões boas que não importa descrever, fizeram com que a família me mandasse pescar!

Como devem calcular, sabendo de antemão que o tempo estava bom e a pesca me iria passar ao lado, quando tais condições se reuniram, em poucos momentos, arrumei, preparei, encomendei iscas, corri à loja de pesca para suprir faltas de última hora e, ainda sem pensar muito na sorte dei comigo a guiar em direcção a Sines, elaborando os pensamentos que até aqui descrevi. Belos pensamentos! Penso eu...

O relógio do carro mostrava-me as 14.30 e enquanto conduzia, ia elaborando as tácticas a seguir: zagaia assim que chegasse, em pesqueiro perto e conhecido que o tempo de luz não era muito; Procurar as Douradas no Sábado... Talvez com uns Pargos à mistura; e, Domingo, outra vez zagaia mas em pesqueiro novo e para mim inexplorado nesta técnica. Dei comigo a sorrir de orelha a orelha, pensando que se alguém me visse nestes propósitos acharia talvez estranho, embora tal não viesse a influir minimamente no sono reparador que certamente faria nessa noite.

Abreviando...

A primeira deriva, lenta, na zona quente encontrada na sondagem, aconteceu às 16.00 horas e o traçado do GPS por ela efectuado indicou-me que tinha acertado em cheio no rumo NW - SE que o vento indicava, ficando também a saber que não corria aguagem num mar calmo com vaga larga e maneira... Cheirava-me que alguma coisa se ia dar!

A zona quente já tinha passado e voltei para outra deriva iniciando-a a NW do pontão. A Zagaia caseira feita à mão pelo Zé Vicente, cinzenta como a tarde, trabalhava bem imitando um peixe em sérias dificuldades, ora junto ao fundo ora um pouco acima, mesmo ali onde a comedia controlada pela imagem de sonda se encontrava. Passei o bico aos 29 metros e trabalhei a amostra na queda abrupta de SE, caindo a tocar o fundo e subindo em estertores, qual peixe a lutar por réstea de vida, provocando um predador que não resistiu a coisa fácil, proporcionando-me um toque violento e afundante seguido de luta a condizer, terminada no poço do Makaira, onde peixe novo e amostra antiga permitiram a imagem de abertura com que vos brindo nesta partilha. A coisa prometia e atirei-me à labuta.

Derivas e mais derivas, trocas de amostra, naquele e em outros pontões ali próximos, sempre em tensão, sentidos alerta e a noite a querer fechar-se sem outra captura. Tudo bem! Queria mais o quê? Cheguei... Capturei 2,700 kgs de peixe duma assentada... Eram horas de andar que o Sábado já me sorria para além dos pequenos prazeres que me aguardavam até à hora de pescar outra vez. Ah! Esquecia-me... Ainda havia o Domingo.

O Sábado acordou calmo, cinzento e agradável. Já em direcção ao mar, percebia-se a ausência de vento e a vaga alta e larga anunciada que não incomodava, reflexões quase inconscientes na minha mente, à mistura com outras relacionadas com as opções que ainda tentava definir relativamente à escolha do primeiro pesqueiro.

O objectivo era a captura dos grandes como sempre mas, as Douradas atendendo à época, faziam sem dúvida parte dos planos. Perguntei-me: será que já estão perto dos pontões altos ou ainda andarão por aqueles entralhados e pontões mais rasos? Talvez procurar um pesqueiro não muito afastado de pontões altos mas com entralhados nas imediações?

Escolhi esta última opção antes que O GPS, à minha frente, me olhasse e dissesse: "vê lá se te decides"!

A zona era conhecida, sabendo eu que por fora dela, por aqui e por ali, existiam umas pequenas elevações, com entralhados ricos à volta onde o sucesso já tinha "batido à porta".

Sondei durante algum tempo, batendo a zona e acabei por encontrar o que queria... Uma elevação para aí com uns dois metros de altura que se estendia sensivelmente por uns 50 metros, não mostrando muito peixe no topo mas em torno dela e agarrado ao fundo, em extensões consideráveis. Era mesmo isto que eu queria!

Fundeei no cimo da elevação e deixei o barco derivar para a zona mais funda, sentindo que tudo funcionava.

As postas de Sardinha saltaram para os anzóis grandes e desceram cheias de fé. Ficaram por lá por alguns momentos, sem qualquer toque, fora a falsidade que a vaga larga apresenta para pescadores menos avisados, parecendo que algo está por lá para além dos pesos da chumbada e da isca. Mexi a isca várias vezes, elevando e baixando a cana mas... Nada! Subi as iscas, intactas, como se nenhum peixe por lá estivesse, mas estavam!

Isquei de novo, deixei cair e aconteceu precisamente a mesma coisa. Verifiquei a posição do barco... Era a mesma! Liguei a sonda e... A marcação de peixe era igual.

Mudei a isca, colocando Caranguejo no anzol de baixo e Sardinha em cima. As iscas chegaram ao fundo e senti o primeiro toque, não ferrei... Esperando um segundo. Ele veio, tão macio que o percebi tarde de mais. Levantei a cana e senti que o peso da isca já não era o mesmo. Subi a baixada e o Caranguejo tinha desandado com a rapidez característica usada normalmente por aquele espárido de que tanto gostamos: a Dourada!

A pulsação acelerou e resolvi iscar Carangueijo em cima e Sardinha em baixo. Não queria deixar a Sardinha de lado... Nunca se sabe! Mas, por vezes, a Dourada parece comer melhor em cima e pelos vistos só queria Caranguejo. Outra coisa que me pareceu, devido a não haver ataques de peixe miúdo à sardinha, foi que poderia haver concentração importante de Douradas e o peixe miúdo não se chegava à isca... Acho que não me enganei!

Enquanto reflectia sobre as razões acima, já a baixada descia, chegava e eu ali em alerta vermelho. Primeiro toque... Segundo e ferragem alta, brutal! Já está! Não enganava nada a luta que se seguiu... O peixe cabeceava intensamente e aos soluços, não como o Pargo que dá aquelas cabeçadas intensas e longas, só parando para descansar, repetindo-as até à exaustão.

A Dourada não era grande, para aí com um quilo, chegou, entrou no enxalavar e de seguida para a geleira. Não havia tempo para fotos, o ritmo tinha de se manter... Pescas para baixo e logo ferrei outra, com toque e peso idênticos. Não restavam dúvidas... As fulanas andavam por ali.

A Sardinha começou também a desaparecer, sinal de frenesim e promessa de outros peixes que poderiam entrar mais tarde... A coisa compunha-se!

O Caranguejo entretanto começou a subir chupado e de casca inteira, indicando que elas poderiam lá estar sem se fazerem à isca, tentando perceber a razão dos sinais de stress deixados pelas amigas capturadas... Seria? Vou insistir na Sardinha e daqui a pouco volto ao Caranguejo, pensei, enquanto sentia um ventinho a querer entrar mais fresco, fazendo-me olhar para a proa e deixando-me apreensivo pela faixa de nevoeiro que trazia com ele e que não tardou a envolver-me, de tal modo que só via a vaga que elevava e baixava a proa do barco.

Entraram, a terceira Dourada e um Pargo pequeno nas duas descidas seguintes, entre sensações de entusiasmo pelo que estaria para vir da pesca e, de apreensão, pelo que poderia vir do nevoeiro. Na zona onde estava, costuma haver tráfego de navios grandes e nunca lá teria fundeado se o nevoeiro já existisse quando cheguei mas agora já lá estava e o peixe "comia-me o fundo ao barco"... Deixei-me ficar atento a tudo... Ao peixe e aos sons por detrás do nevoeiro.

As Douradas continuavam por lá, entraram mais três, entremeadas com outro Pargo, maior que o primeiro, sinalizando que a pesca não ficaria por ali... A coisa ainda podia "inchar"!

Mirei as gaivotas, companheiras na redoma de nevoeiro e não resisti a uma foto, enquanto mordia uma bifana e deixava os peixes lá do fundo banquetearem-se com meias Sardinhas e Carangueijos inteiros, não funcionando nem uns nem outros mas garantindo a continuidade da actividade no pesqueiro.
O som de aviso, cavo e prolongado, de um navio em aproximação ao porto, veio de NW e provocou-me um pequeno arrepio na coluna dorsal, deixando-me em alerta e aguardando o seguinte que me indicaria melhor respectivos rumo e proximidade.
O que temia tinha acontecido... Vinha um navio a entrar e certamente não passaria muito longe do ponto onde eu estava, puz o motor em marcha, levantei e acomodei as canas, ficando em espera, completamente dependente dos sons que atravessariam o nevoeiro.

O segundo toque foi ainda mais próximo e mais prolongado indicando, sem grande margem de erro, quer a proximidade quer o rumo da "besta". Liguei o radar e "vi-o"... Estava a menos de meia milha do Makaira e o rumo dado pela deslocação não enganava... Era mesmo em direcção a ele.

Com toda a calma que a distância observada me permitia, rumei para desprender o ferro, afastando-me do rumo do "outro" e puxei o cabo para dentro. Estava livre e pronto para ver o que lá vinha. "Ele" apareceu, enorme... Passando precisamente onde tinha estado fundeado.

Enquanto observava a passagem lenta daquela "enormidade" reflecti sobre o assunto, concluindo que tomei as melhores atitudes atendendo aos acontecimentos mas, mais acertado e seguro, teria sido ter levantado ferro e procurado outro pesqueiro ou voltado para o porto na altura em que o nevoeiro invadiu a zona, mesmo com toda a electrónica disponível. Nunca se sabe o que pode correr mal e não vale a pena correr riscos.
Eram 15.30, o nevoeiro dava ares de querer andar dali para fora mas ainda persistia, procurar outro pesqueiro ou manter-me debaixo de nevoeiro não me pareceram boas opções e voltei para o porto, pensando por um lado que se tivesse ido para o mar em horas "decentes" talvez a pesca viesse a ser outra e, por outro, quero lá saber... Tenho jantar, peixe que chegue e amanhã é outro dia!
Cheguei ao porto arrumei, lavei e preparei os peixes para a pose antes de os amanhar e gelar, excepto aquela Dourada mais pequena que fez as minhas delícias, escaladinha na brasa, lá no Zé.

A incontornável conversa de pesca acompanhou o jantar e a zagaia programada para Domingo encerrou os temas de conversa, ficando unicamente a trabalhar nesta cabecinha, imaginando novos pesqueiros, outros peixes e, quem sabe, aquele... O tal... Talvez seja desta que entre ao chumbo.
O Domingo mostrou-se com menos vaga, de tecto tapado e sem vento, deixando-me testar os mares que queria... Estava decidido, iria para Norte do Cabo de Sines procurar pontões altos ou paredes onde correntes ascendentes, carregadas de nutrientes atraíssem comedia e os respectivos predadores.
Ao fim de algum tempo de sondagem que não medi, dei com o que queria: uma parede de pedra subindo dos 74 para os 50 metros de altura, ao longo da qual procurei comedia, encontrando-a farta no que me pareceu ser uma zona de reentrância.
Escolhi outra vez uma amostra cinzenta como o dia, com o anzol triplo tapado com um "polvinho" de vinil e vá de trabalhar em cima da bola, deixando-me derivar e animando o peixinho, dando-lhe o ar mais doente e irregular que achei. Passei uma vez, duas, três... Com rumos de deriva variados originados pelo vento que ora vinha de Oeste ora de Noroeste e a coisa acabou por se dar, através de um pequeno toque, seguido de fuga errática, diversa de qualquer Pargo que se preze e subindo o Robalo que se apresenta, ferrado naquela amostra estranha de outros tempos.
O peixe não era nada do outro mundo, mas garantia-me que o pesqueiro era interessante, a zona quente e a amostra bem escolhida... Ou seria que com qualquer outra faria maior captura? Insisti na zona com a mesma amostra, passando e tornando a passar sobre as comedias, sem que a questão de mudar de amostra me saísse da cabeça, acabando por trocá-la.
O dia tinha aberto um pouco e optei pela Sea Rock côr de rosa que, sem demora, capturou outro Robalo, gémeo do primeiro. O que se apresenta a seguir.
Um conjunto de questões ficam por responder. Vejamos:
Os Robalos foram capturados na mesma zona da parede, logo a seguir ao início da queda, pelos 57/60 metros, e... Os tamanhos eram idênticos. Então, o que é que influiu? As amostras ou o local de concentração? Inclino-me sinceramente para esta última mas, certezas... Quem quiser que as tenha.
E se tenho mudado de amostra quando as trabalhei até ao fundo da parede, será que teria interessado algum maior, por ali escondido, aguardando a sua oportunidade, preferindo talvez outro tipo de chumbo? Não sei! Para a próxima experimento, pois este raciocínio que agora faço, não o fiz lá onde poderia ter feito mais falta.
A hora de tornar ao porto e a casa aproximava-se a passos largos e só me lembrei de trabalhar a amostra em toda a coluna de água, ao reparar que a comedia se alongava até cá acima. Inesperadamente tive um ataque aí a uns cinco metros da superfície, seguido de tentativa rápida de fuga, superior à luta oferecida pelos Robalos mas diferente, indiciando outra espécie.
E era mesmo! Este atunzito aqui de baixo resolveu comer e ferrou-se na amostra, marcando-a com aqueles dentes que parecem serrilha.

Ah... Também cá andam? Pensei para comigo. E os vossos familiares mais crescidos... Será que não gostam também?

Devolvi-o à agua! Procurei outros! Mas nada mais se atirou!

Voltei ao porto, pensando no dia e concluindo satisfeito: o que aprendi hoje... O que tenho para explorar... O que tenho para aprender...

Dei comigo a sorrir largo e a pensar já na próxima saída onde certamente vou agarrar em mais estas gramas de conhecimento, mesclá-las com outras e tentar fazer melhor, mesmo que mais uma vez não acerte no alvo que procuro.

O fim de semana que aí vem não vai deixar pescar... Só se aparecer qualquer outro inesperado...

Pelo sim pelo não... Fica a leitura! Se a meteorologia tiver razão sempre haverá quem fique a "pescar" em casa.

Boa noite a todos os leitores.

13 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde Prof.,

já não tenho palavras para descrever a minha admiração pelos seus escritos. Obrigado por partilhar o seu dom de "bem escrever" e, como comentei uns posts atrás, de tão bem narrar as suas escapadelas a Sines.

Um abraço
Pedro

P.S. Só eu é que não tenho a sorte da patroa me mandar à pesca! É uma vez por mês, e com folha de 25 linhas reconhecida no notário....lol

Anónimo disse...

Boa noite
dou-lhe os meus parabens
gostava que me ajuda-se se possivel pois tenho um grupo de pesca e gostavamos de exprimentar sines ou mil fontes se alguem tiver algum cantacto de alguma embarcaçao agradecia

um abraço e continuaçao de boas pescarias

Cardoso

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato pelos comentários!

Ao Pedro:

Oh homem... Deixe lá isso do Prof. Lol

Quanto às idas à pesca e à família... Não há dúvida! São "negociações" que levam anos a consolidar.

Depois se existem filhos pequenos, a coisa é complicada! Terá de ser um jogo de compensações... Sem que nenhuma das partes se esqueça dos gostos, deveres, direitos... Da outra e ambas tenham em conta a família em primeiro lugar.

Cá em casa já tivemos a nossa parte de problemas e, por vezes, ainda aparecem mas, contemporizando e compreendendo, a coisa até se leva bem.

Mares de rosas... Não há! Mas...

Abraço

Ernesto


Ao Cardoso:

Seja Bem Vindo por aqui.

Sobre MTs de Sines remeto-o para o site www.portodeabrigo.com, onde, chegando à página principal e sem necessidade de se inscrever, clicará em "Informações" e, a seguir, em "Guia de MTs Porto de Abrigo". Encontrará 3 barcos de Sines, todos eles em boas condições de vos proporcionarem belas pescas aos diversos.

Caso procurem pesca direccionada para Pargo ou Dourada, de entre esses barcos, aconselho o SUN MOON e pode dizer que vai da minha parte.

Mais informo que as MTs que encontrarem no Porto de Abrigo, são indicadas por clientes, membros do site, que já as testaram.

Abraço

Ao dispôr

Ernesto

cabozesnaspoças disse...

Boas Sr. Ernesto,
antes de mais muitos parabéns pelo seu blog
que tanto gosto me dá seguir.
O meu comentário é em relação às douradas,
no mesmo sábado em que deu com elas também as encontramos em Sesimbra estavam junto a uns pontões altos e só queriam sardinha gorda, andam sedentas de energia para alimentar as ovas.
Deixo uma pergunta, as que capturou estavam ovadas?
Abraço e Continuação.

Ernesto Lima disse...

Viva Cabozes nas Poças (penso que é Rui...)

Grato pelo comentário e seja Bem Vindo!

A maior e outras três estavam, duas delas não!

Abraço

Ernesto

Anónimo disse...

Sr Ernesto mais um excelente relato de mais um fim de semana para os lados de Sines, sempre com muito e bom peixe e diversidade neste fim de semana não faltou!!!

Sr Ernesto continue a nos presentiar com estes relatos que nós tanto gostamos.

um abraço grande

Flávio Batista

Ernesto Lima disse...

Viva Flávio!

Grato pelo comentário!

Continuarei a fazer os possíveis para manter a coisa actualizada.

Abraço

Ernesto

Paulo karva disse...

Viva Ernesto

Sai um copo aqui prá mesa 8.

Mais uma bela pecsaria mista de isca natural com isca de chumbo.LOL

Então e o carangueijo para elas, funciona melhor am cima ou em baixo, deixaste-me baralhado com a troca da sardinha.

Abraço
Paulo karva

Ernesto Lima disse...

Viva Paulo!

Grato pelo comentário!

Sobre o Caranguejo... Não tenho uma resposta certa.

Neste dia as primeiras entraram ao anzol de cima, mas eram mais pequenas. A maior entrou ao anzol de baixo.

O melhor mesmo é ir trocando ou, caso se esteja na época quente e em cima delas... vai Caranguejo nos dois.

Uma investida de "só Sardinha" de vez em quando não se sabe ao certo se não nos poderá trazer alguma surpresa mais pesada. Há que diversificar de vez em quando.

Abraço

Ernesto

Fernando Encarnação disse...

Viva Ernesto

Ele é pargos, douradas, robalos e atuns...

;)

Dá para tudo, parabéns caro amigo Ernesto pelas capturas, relato e pela visão do grande conhecedor pela sua própria experiência.

Grande abraço.

Ernesto Lima disse...

Viva Fernando!

Grato pelo comentário!

Faz-se o que se pode! Lol

Abraço

Ernesto

Fã nº 1 disse...

Este é um grande blog sem dúvida. em cada post se aprende mais alguma coisa. Obrigado e abraço
NunoJF

Ernesto Lima disse...

Viva Nuno!

Grato pelo comentário.

Se não falarmos... Se não contarmos... Se não nos relacionarmos... Se não errarmos... A aprendizagem é mais difícil.