quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

"Coisas" das Douradas de Outono/Inverno.


Uma das épocas mais esperadas pelos pescadores de embarcada, em barco fundeado, está a iniciar o seu auge.

As Douradas estão a completar o seu percurso cíclico até à desova. Tendo em conta relatos de capturas e conforme já escrevi lá mais para trás, tudo indica que se inicia por volta de fins de Agosto/início de Setembro, junto à costa, para gáudio dos Guerreiros da Areia.
A viagem continua, ao longo de Outubro/Novembro, em direcção aos locais de concentração para acasalamento, alimentando nesta fase, principalmente, os barcos profissionais que as capturam pelos limpos, até que, principalmente em Dezembro e normalmente até Janeiro, se juntam por aqui e por ali para o processo que assegurará a continuidade da espécie.

Estes são os momentos em que acontecem grandes concentrações, abrindo alas para os pescadores desportivos e profissionais de anzol se "banquetearem" com capturas, excepcionais ou não, dependendo isso dos métodos utilizados - com engodo ou usando as iscas como tal, em ajuntamentos de muitos barcos ou em pesqueiros isolados, bem escolhidos e trabalhados.

Se para além dos meios utilizados, considerarmos as condições de mar e vento em cada jornada tendo em conta aguagens a favor, atravessadas ao vento ou ausência de ambas, assim como, o comportamento do pescador face ao desenrolar do processo e decorrentes resultados, Companheiros... teremos aqui conversa até não haver amanhã.

Como sabem não gosto, nem considero que devo, afirmar peremptoriamente sobre qualquer tema relacionado com a pesca, antes fundamentar, reflectindo sobre cada um. Por tal, aconselho, como complemento à presente conversa, a consulta de artigos sobre materiais e conceitos que anteriormente publiquei, bastando, para que os encontrem, uma pesquisa pelo blogue ou até um olhar mais atento para a coluna da direita onde se encontra um dos mais lidos - Vamos às Douradas... Tempo de revisões .

A conversa de hoje, e muito pelo que tenho conseguido, ou não, ao longo dos tempos e nos últimos dias, vai essencialmente na direcção da escolha de pesqueiros, das marcações de sonda, das condições de mar e vento, dos sinais e resultados e, importa realçar, dos comportamentos dos pescadores, factores que, individualmente e sem dúvida no seu conjunto, influenciam nitidamente sucessos e insucessos em cada jornada de pesca.

Escolha de pesqueiros:

Por razões que essencialmente se prenderão com abrigo, alimentação e consequentemente com o conforto dos bichos para enfrentarem o processo de acasalamento e eventual desova, os tipos de fundos em que tenho tido melhores resultados, são:

- Entralhados (zonas mistas de pedra e areia ou detritos) e limpos, juntos ou relativamente afastados das bases de elevações submarinas, de paredes abruptas mais ou menos importantes quanto à diferença entre os bicos mais altos e o fundo assim como e ainda com melhores resultados, em fundos idênticos entre elevações submarinas não muito afastadas.

- Declives ou socalcos, pouco pronunciados e de terreno relativamente macio, na beirada de elevações submarinas em que, para vos dar uma ideia, teremos de navegar uns 100 metros para uma diferença de profundidades de +/- 10 a 20 metros, entre o ponto mais elevado e o mais fundo. Nestes declives encontram-se por vezes pequenas elevações, ideais para prender o nosso ferro.

- Cetombas (quedas abruptas de 5 e mais metros) em terreno entralhado ou relativamente limpo, de preferência não muito afastadas de elevações ou conjuntos de elevações submarinas e que, atendendo ao seu aspecto demasiado limpo, nos impressionem com marcações inesperadas de peixe agarrado ao fundo. Este, um tipo de fundo que se tem apresentado mais falível mas que nos pode dar pescarias excepcionais, quando as condições de mar e vento nos permitam fundear o barco de forma a colocar as nossas iscas na zona em que a sonda acusou actividade.

Quanto às profundidades onde procurar, os melhores resultados no que respeita a regularidade de capturas em quantidade e qualidade têm-se situado entre os 50 e os 90 metros, não querendo dizer que em determinados dias não se consigam pescarias excepcionais, principalmente em profundidades inferiores. Tenho notícias, deste ano, sobre capturas importantes, na zona de Setúbal, a 35 metros de profundidade. Também em Sines, no final da época passada, houve boas pescarias aos 120 metros. Certamente em outros locais haverão notícias de situações idênticas!? Porquê? Não faço ideia!?
É a típica incerteza que nos faz adorar esta nossa actividade.

Marcações de sonda:

A escolha do tipo de pesqueiro é, na minha opinião, a variável de sucesso mais importante, podendo dizer-se que por vezes uma marcação sem actividade ou de actividade reduzida nos poderá dar uma pescaria excelente, desde que trabalhemos o pesqueiro eleito tendo em conta as características antes referidas para tal escolha. No entanto se, para além de estarmos a colocar as nossas iscas num fundo eleito, a sonda nos mostrou alguma actividade, tendem a aumentar significativamente as hipóteses de sucesso, nomeadamente em marcações que a seguir se descrevem:

- Marcações de actividade fortes e espalhadas, junto ou muito perto do fundo conforme se pode observar na imagem que se segue:


Considerando a divisão do ecrã ao meio, sendo o lado esquerdo um zoom do lado direito, podem observar-se as formas amarelas com pontos laranja no centro, afastadas umas das outras, o que se enquadra na definição de "marcações de actividade fortes e espalhadas, junto ou muito perto do fundo".

Neste caso e desde que consigamos colocar as nossas iscas por ali, as hipóteses de termos sucesso serão bastante altas, sem grandes esperas, atendendo a que o peixe de qualidade, nomeadamente as nossas "amigas" e eventualmente os seus "primos", quase seguramente, já estarão no pesqueiro.

- Marcações fracas, junto ou muito perto do fundo e continuadas pelos entralhados ou limpos para além do fim da beirada dum pontão alto, num socalco, ou num declive de uma beirada com queda pouco acentuada.

Ora vejam a imagem:


Neste caso podemos ver aqueles pontos azuis com alguns amarelos misturados que se alongam para além da beirada do pontão agarrados ao fundo, indicando actividade de peixe miúdo, mas deixando no entanto a percepção de que, trabalhando o pesqueiro, "os" ou "as" que queremos, acabarão por aparecer.
Foi com uma imagem deste tipo, a 58 metros de profundidade, que no passado Sábado se conseguiu a foto que abre esta entrada, a pormenorizar lá mais para a frente.

- Imagens muito fortes, não muito afastadas do fundo que, podendo ser falíveis, me deram já nesta época excelentes pescarias de Douradas e Pargos, nomeadamente se aquela linha grossa paralela e perto do fundo se mantiver após várias sondagens sobre a mesma zona do pesqueiro.

Sendo indicadoras de grandes concentrações de peixe, este tipo de marcações podem deixar dúvidas quanto à qualidade do mesmo, principalmente se evoluírem para bolas compactas muito acima do fundo.
No entanto e repito, nesta época, quando em presença duma marcação deste tipo, estaremos possivelmente sobre uma grande concentração de Douradas, tendendo a marcação, se for o caso, a evoluir para um formato de cogumelo, em que a partir da linha grossa junto ao fundo se forma um pé que sobe até um chapéu, dando o aspecto de tal fungo.
Tal formato de marcação costuma acontecer mais frequentemente se estivermos junto a uma elevação submarina alta que cai de forma abrupta, em fundos de 50 ou mais metros.

Eis a imagem:


Importa reforçar que estas as marcações mais emblemáticas, tanto numa pesca direccionada a Douradas quanto a Pargos, tendencialmente frequentadores dos mesmos pesqueiros (dentro ou fora da presente época), deverão sempre ser apreciadas em função dos tipos de fundo, conforme tive o cuidado de realçar quando falei da escolha de pesqueiros.

Condições de mar e vento:

As condições ideais, para o sucesso de pescarias à Dourada e ao Pargo, em barco fundeado, partindo do princípio que sabemos eleger o melhor local para colocar as nossas iscas e que conseguimos fundear de forma a que de facto actuem no local escolhido, é, sem dúvida, o que gosto de chamar "dia de mar direito". Ou seja, por efeito do vento, da corrente ou da conjugação de ambos, o barco actua todo o santo dia na mesma posição ou com variações que permitam continuar a actuar com as nossas iscas no pesqueiro eleito ou perto, desde que as estruturas de fundo se mantenham idênticas.

A constatação de que teremos um "dia de mar direito", é algo que, podendo parecer esperado face às previsões meteorológicas, só com o decorrer do dia se poderá verificar, atendendo a que o nosso Companheiro Mar faz o que quer, quando quer e como quer, nada preocupado com os nossos gostos ou intenções. É mais do tipo: "aqui quem manda sou eu... amanhem-se"!

Conforme as mudanças de humor do tal nosso "amigo", tudo pode acontecer... aguagem para um lado, depois vira para o outro, ou não existe e de repente entra assim como o vento que poderá mudar de rumo e intensidade, tendendo estas mudanças face a determinadas previsões e em determinados locais, serem relativamente previsíveis, embora nunca a 100% ou perto.

Na verdade, alterações significativas ao fundeio inicial alterarão o posicionamento das nossas iscas, assim como, mesmo que o barco não mude de local, a entrada de uma aguagem forte para a popa ou em outra direcção criará a mesma situação.
Quando tal se configura, uma de duas coisas pode acontecer: melhora, ou piora!

Na maioria dos casos, se estamos a capturar, dá-se uma interrupção, podendo acontecer a retoma após algum tempo ou, pura e simplesmente, tudo pára.

Também é verdade que estando num pesqueiro com sinais mornos e sem a presença de aguagem, se esta entrar, a coisa pode aquecer.
Já me aconteceu várias vezes, sendo a mais evidente, entre outras, quando, aqui há uns dois anos, em dois dias seguidos, no mesmo pesqueiro, quase à mesma hora e em época e local de Douradas, estas fizeram a festa.
Importa referir que, nesses dias, antes da aguagem entrar já se percebia que elas lá andavam, tanto pelo desaparecimento rápido do Caranguejo, quanto por um ou outro toque que se ia sentindo, tudo indicando que a aguagem as impulsionou para ataques mais descuidados.

Considerando a extensão e monotonia de um texto onde se referissem todos os acontecimentos derivados das alterações meteorológicas, já experimentados, conto-vos o último.
Aconteceu no passado Sábado, dia 7 de Dezembro, numa pescaria com o Tózé e o João Maria.

As previsões apontavam para vento fraco de E, a cair ao longo do dia, prevendo-se calmaria e rotação do vento a N/NE, ao longo da tarde.

Fundeámos aproados ao vento, com total ausência de aguagem, num pesqueiro do tipo "socalco em beirada de elevação submarina com declive pouco pronunciado" e uma marcação de sonda correspondente a "actividade agarrada ao fundo e não muito forte, mas alargada em área significativa".

Em termos de caracterização, importa ainda referir que escolhemos procurar uma zona onde não estivessem outros barcos, isto porque quando pescamos em ajuntamentos, se algo acontece, nunca ficamos a saber se os resultados, positivos ou negativos, se devem unicamente à nossa actuação ou estão a ser influenciados pelas acções dos pescadores de outras embarcações que estejam perto.

Na situação referida, quando acontecem alterações do posicionamento do barco, as hipóteses de não tornarmos a poder colocá-lo na anterior posição aumentam significativamente, atendendo a que todas as embarcações em torno rodarão, acontecendo, não raramente, trocas de posição que tornarão impossível reposicionar o fundeio.
Se tal acontecer numa hora tardia de uma jornada, esta poderá terminar de forma inglória. Mas adiante...

Iniciámos a acção com iscadas de Sardinha e Caranguejo, alternadas nos anzóis de baixo e de cima, com a intenção de, por um lado, aumentar as hipóteses de detectar se as Douradas lá estavam e, por outro, ir trabalhando o pesqueiro e desafiando algum Pargo a arriscar a dentada.

Os primeiros peixes a dar sinal foram as Choupas grandes que não procurávamos mas que intervalaram com alguma regularidade as capturas mais interessantes. Ao fim de uns 45 minutos de pesca, o Tózé tira o primeiro Parguito...


... a que seguiria outro, um pouco maior, não documentado.

Pouco tempo passado e é a vez do João Maria se estrear, com este Bandeireiro...


Tudo indicava que o pesqueiro se fazia. Entretanto, eu já tinha ferrado um peixe que ao iniciar a luta me pareceu uma Dourada mas que se desferrou já relativamente perto da superfície.
Nem 10 minutos passaram e sai este maior ao Tózé...


O pesqueiro estava lançado mas aconteceu o que eu já previa... o vento caiu completamente, aguagem nem vê-la e o barco rodou para cima da parte mais alta da elevação, coisa que se notou de imediato, por vermos que já não estávamos aproados a E mas sim a S.

O cabo estava todo por cima de água e, pior que tudo, os peixes que entravam quase de seguida deram lugar a roubo de peixe miúdo, arrochanços contínuos das nossas baixadas e, mais tarde, à quase ausência de toques. Claro que a consulta à sonda nos confirmou de imediato que já não estávamos a pescar a 57 metros mas sim nos 51, parte mais alta da elevação.

Numa situação deste tipo, ficamos um pouco de mãos atadas, atendendo a que:
- Por a zona se apresentar rica, deveríamos esperar um pouco até decidirmos levantar o ferro e reposicionar o barco.
- O Barco não derivava de forma definida o que impossibilitaria um fundeio certo.
- Reposicionar o barco, implicaria que seríamos obrigados a refazer toda a manobra assim que entrasse alguma brisa indefinida, com prejuízo do tempo útil de pesca.

Decidimos portanto insistir um pouco mais e aguardar a entrada prevista de algum vento que nos permitisse corrigir o fundeio.

Uma brisa consistente e não prevista de W veio resolver a situação, permitindo-nos levantar ferro e reposicionar o barco, desta vez largando o ferro na base do declive e deixando sair cabo até ficar no socalco grande onde antes pescávamos e que continuava com marcação idêntica.

O certo é que não passaram 15 minutos de pesca para que tudo voltasse a acontecer, iniciando-se com as persistentes Choupas grandes que intervalaram com 2 Parguitos de quilo e pouco e, logo a seguir, as Douradas.

Primeiro duas pequenas, depois algumas que não ferraram e, como cereja no topo do bolo, o prémio da persistência do João Maria, com estes 4,380kg de Dourada.


Uma pesca bonita e uma mala térmica composta de peixe criado, como dizem lá por Sines, que se poderia ter completado ainda melhor não fora a vontade dos meus amigos, de pesca feita, quererem vir embora.

A afirmação anterior prende-se com a análise de sinais e resultados, já que tudo indicava que estes foram os momentos do dia em que as Douradas entraram no pesqueiro ou resolveram comer. Mais uma horita e a coisa não se ficava por aqui, pois outras e até talvez outros teriam dado entrada lá no poço de Makaira. Mas a pesca estava feita e os meus companheiros ainda tinham de andar uma horas até Évora. Para além disso, outros dias virão.


Considerando o relato, vamos tentar concluir sobre os factores ainda em falta.

Relativamente aos sinais e resultados, pode dizer-se que o pesqueiro se manteve activo, mesmo quando o barco rodou, sendo que os resultados enfraqueceram nitidamente quando dele saímos francamente, assim como tornaram a aparecer logo que conseguimos recolocar o barco e tornámos a acreditar que era ali que a coisa se dava.

As Douradas, sem dúvida, apareceram ou decidiram atacar as iscas, principalmente a Sardinha, na hora em que acharam por bem, indicando que a escolha do pesqueiro não era má de todo. Ficou por se saber se continuariam a entrar até ao cair da noite como já me aconteceu em outras jornadas, talvez por nesses dias essa ter sido a hora em que resolveram repor energias face ao cansaço do acasalamento e então vá de se tentarem banquetear com um cházinho de Sardinha e uns bolitos de Caranguejo.

Quanto ao comportamento dos pescadores, ficámos sempre atentos aos sinais e resultados, mantivemos uma acção de pesca contínua e intensa, maximizando o tempo útil em que as nossas iscas grandes e variadas actuaram sobre o pesqueiro.
Para além do descrito, tudo indica que tomámos as decisões certas em função das condições de mar e vento que se manifestaram e, pode ainda dizer-se, que podemos reflectir desta forma por termos estado a pescar fora de zonas em que muitos barcos se atiram ao mesmo tipo de pesca, o que complicaria ainda mais a percepção das razões que levaram a capturar ou não.

Não menos importante... não fomos só procurar Douradas mas também os "primos" em zonas que ambos tendem a frequentar nesta época do ano e... encontrámos reunião de família, sendo que alguns "convidados" chegaram um pouco atrasados. Terá sido assim?

Caberá aos leitores lerem, analisarem e por aqui reflectirem sobre tal.

Uma boa tarde para todos

11 comentários:

João Martins disse...

Viva Ernesto
Na minha opinião, mais um documento extraordinário e de grande qualidade
Uma primeira parte, teórica, bem recheada de informação
E para rematar, uma saída de pesca, neste caso até bem sucedida apesar de tudo no que respeita a capturas, dissecada ao pormenor na vertente estratégica e técnica
Para quem me leia, imaginem após um dia de faina o que são os "jantares técnicos" com este Senhor... tudo isto e mais uns petiscos e um bom vinho a acompanhar!
Se puderem, experimentem a receita...

Abraço JM
.




Os Pescas disse...


Boas Ernesto..:-) Parabéns por mais um belo " artigo " acompanhado por um relato detalhado com uns belos peixes..:-).

Um grande abraço amigo

Luís malabar

Unknown disse...

Sempre dou uma olhada no seu blog e no canal da fishtv no net now pra aperfeiçoar a minha pesca, valeu pelas dicas, cara!!

http://fishtv.com/netnow/

Unknown disse...

Boas,

Amigo Ernesto, parabéns por mais este belo texto, bem construído, documentado e muito técnico.
A rematar, o relato de uma pescaria, no meu entender, positiva, quer pelas capturas, quer pelas ilações retiradas.
Não posso deixar de notar, que continuam a retirar os coletes a tempo de não constarem na fotografia, o que decerto, iria prejudicar esse instante... ;)

Cumprimentos,
Roberto

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato pelos comentários

Ao Luís de Lima:

Esse canal, parece bastante interessante.
Bem vindo aqui à zona de comentários.

Ao Roberto Vicente:

É verdade Roberto, só em dias de muito bom tempo os retiramos, claro que unicamente no momento da foto. Isto para não sujar os coletes e para ficarmos com aquele ar mais limpinho. Mas antes olhamos o horizonte a ver se vem algum tsunami e até já pensámos em nos agacharmos para não cairmos à água, mas achámos que seria um pouco demais.

Abraço

António Vinha disse...

Olá Ernesto
- Foi um dia magnifico. Os teus conhecimentos foram de facto aplicados com mestria, porque sem isso a geleira, certamente não teria ficado tão composta.
- O João Martins disse uma coisa que me deixou água na boca... " Jantares Técnicos" mas nós temos um problema... a viagem de regresso a Évora.
- Só ainda fizemos um Lanche/ Jantar e um Almoço. Mas ainda me lembro da "Técnica aplicada".

-Abraço
António Vinha

Ernesto Lima disse...

Viva Tózé!

Grato pelo comentário.

Quanto ao "Jantar Técnico"... temos de arranjar forma de repetir e até nem é difícil.

Abraço

Agenor Gomes disse...

Olá Ernesto, parabéns pelo blog.
Essa loja está dando iscas de graça para cada vez mais gente adquirir o amor pela pesca. http://natal.dnadopescador.com

Ernesto Lima disse...

Viva Agenor Gomes

Grato pelo comentário.

Uma pena essa loja estar tão longe.

Isco grátis... até que fazia jeito.

Abraço

Ernesto Lima disse...

Boa tarde Patrick

Já dei uma olhada no seu blogue e já o coloquei aqui na minha lista de Blogs Interessantes.

Grato pelo comentário e pelo interesse

Abraço

Anónimo disse...

Parabéns, ótimo post.
Gostei muito.
Esses dias comprei uns equipamentos de pesca muito legais nessa loja http://www.tucunarepesca.com.br/
Recomendo, os produtos são de excelente qualidade.