Fim de semana passado, lá fui para Sines, o meu paraíso, onde me sinto sempre nas nuvens, onde o meu pensamento sempre tende a dirigir-se para áreas agradáveis, onde o tempo não conta e, talvez por isso, passa tão depressa. Depressa demais!
Sexta Feira, cheguei pelas 13.00 horas, já com vento a querer entrar, mas fui na mesma, com a ideia de experimentar e apanhar o jantar, mas... nem isso.
A Nortada entrou de tal forma que me fez voltar para trás pensando que o tempo estaria melhor no Sábado e tinha pescas para montar, o que é sempre agradável de fazer, na calma do porto, contando com o aparecimento de um ou outro companheiro e da consequente conversa de tudo e de nada, mas interessante e sem compromissos.
A Nortada entrou de tal forma que me fez voltar para trás pensando que o tempo estaria melhor no Sábado e tinha pescas para montar, o que é sempre agradável de fazer, na calma do porto, contando com o aparecimento de um ou outro companheiro e da consequente conversa de tudo e de nada, mas interessante e sem compromissos.
Montei as pescas, revi as iscas e as encomendas das mesmas para o dia seguinte, preparei e arrumei tudo no barco, fui tomar um banho reparador, seguido de jantar e visita aqui ao blogue, para ver se o pessoal continua a visitar-me na procura de novidades. Entrei nalguns foruns e fui dormir.
No dia seguinte recolhi as iscas e fui receber os meus amigos Letras, Armando e Zé Custódio, carregados de canas, carretos..., etc., iniciando-se as brincadeiras pelos tordos estufados que vinham para o almoço e pelas pescas e materiais "sui generis", normalmente usados pelo Armando.
Lá saímos, direitinhos ao tal pesqueiro onde "Dei com Eles", na perspectiva de tornar a testá-lo, assim como testar a paciência destes meus companheiros que já vinham com um "toque de ouvido" sobre os Besugos que durante a semana se tinham apanhado na "caracola", uma zona característica a Norte do Cabo de Sines.
Claro que ao fim de hora e meia sem entradas de Pargos, começou-se a sentir no ar o peso da impaciência e eu, sempre armado em Bom Samaritano, lá fui à "Caracola", testar os Besugos.
Resultado... Besugos nada.
Rumámos a terra, a um pesqueiro conhecido por "Rebolos", onde o Armando apanhou uma Bica, eu apanhei dois Safios para aí de 3 kgs e o Zé Custódio um de 1,5kgs. Depois, o peixe deixou de picar.
Mal por mal, sugeri-lhes: meus amigos vamos mas é acabar o dia lá no pesqueiro dos Pargos, porque da maneira como isto está a correr, se calhar, não devíamos ter de lá saído.
Lá fomos, fundeámos, diversificámos iscas (sardinha, cavala, caranguejo e bomboca) e aguardámos.
Lá fomos, fundeámos, diversificámos iscas (sardinha, cavala, caranguejo e bomboca) e aguardámos.
Acabaram por entrar um Parguito e duas Abróteas, como se vê na foto, nada de mais, mas melhor que nada.
Sobre as elações a retirar do dia:
- Não se sabe se não teria sido melhor manter-mo-nos no local inicial, embora eu pense que sim.
- Foi um dia que, segundo o conhecimento sobre outras pescas efectuadas, correu mal para muita gente, o que pode indicar que o peixe, duma maneira geral, se comportou de forma desconhecida, para a maioria de nós.
- Não havia qualquer aguagem, tanto fora, como à terra.
- As marcações de peixe eram boas, excepto na zona dos Besugos.
- Ninguém me tira da cabeça, que devia ter ficado no local inicial, só assim poderia agora aferir sobre o mesmo, comparando luas, ventos, marés... Sei lá!? Tanta coisa.
- Talvez devesse ter procurado pesqueiros mais a Sul, se bem que quem para lá foi também não apanhou, embora este factor não seja, quanto a mim, preponderante.
Os Tordos estufados estavam muito bons, o vinho de Pegões também e, com muito trabalho, ainda se apanharam uns peixitos. "Chorar" para quê?
Para a próxima vai ser diferente. Veremos!?
Saudações a todos os leitores que, espero, me continuem a visitar, embora sejam um bocado mudos!
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