terça-feira, 5 de maio de 2009

Coisas da pesca...

O posto de comando já tinha entrado em funcionamento, conduzindo-nos ao pesqueiro possível, na Sexta Feira ventosa do 1.º de Maio.
Eu, o João e o Vira, preparados para um dia no mar muito mais que para um dia de pesca.
As escolhas eram poucas, por "cortesia" éolica, não inspirando grande fé quanto a capturas, muito devido à inadequação entre os pesqueiros viáveis e a época do ano.
É verdade que ali por Sines qualquer coisa pode acontecer, em qualquer altura, num qualquer pesqueiro visitado e trabalhado, mas nem sempre!
A leitura de sonda não era má de todo; isto para pescadores que não tinham grande escolha devido às condições de mar e vento, por isso lá nos fizemos à labuta que como se esperava, mesmo engodando e trabalhando exaustivamente o pesqueiro que não deu mais que duas Choupas com medida e o Safio que se vê; entrado na última subida da cana ao fim de umas quatro horas de pesca infrutífera, embora muito técnica e acompanhada, à guitarra e à viola, pelos bolinhos doces e salgados que o Vira trouxe. Viva os bolinhos!
A Sexta estava feita, precedida do Bacalhau à Guia bem regado da noite anterior e antecedendo umas Espetadas de Porco Preto, das quais já se sentia o cheiro ainda o barco não tinha entrado no porto.
Era preciso ingerir calorias, tanto pelo agastamento de uma jornada com mar padrasto, como pelo que se previa para o dia seguinte: Zagaiar à farta!
O Sábado nasceu solarengo e com pouco vento indicando, ao contrário de Sexta, um daqueles dias em que qualquer pesqueiro pode ser objecto de teste.
Um dia ideal para a zagaia, com vento a preceito que permitia uma deriva suficiente para trabalhar as amostras em qualquer profundidade, de formas variadas, permitindo um bom tempo de permanência em cada ponto quente a cobrir.
Correram-se pesqueiros, procuraram-se comedias, trabalharam-se amostras variadas em cada um deles, derivando o barco vezes incontáveis como mostram os traçados no GPS, da foto abaixo, mas nada... Nem um toque.
O único pequeno "susto", seguido de "captura", pode ver-se na imagem seguinte, indicando um fundo com capacidade para, em qualquer momento, revelar a sua produtividade quanto aos habitantes que se procuravam.

A volta ao Porto acabou por se dar cedo, talvez cedo demais... Nunca se sabe se a "hora do peixe" não é aquela em que desistimos.

A verdade é que nunca saberemos! Não estávamos lá!

Chegado à terra, enquanto decidia se me ia embora para casa ou se ficava para Domingo, inconscientemente, fui analisando as duas jornadas de pesca e as últimas saídas que se têm verificado pouco produtivas, pensando para comigo que poderia estar a cometer um erro que muitas vezes mais ou menos implicitamente costumo apontar a outros pescadores, como por exemplo: não há peixe, o peixe não come... Etc..

Não pode ser! Então na Sexta Feira o dia não permitiu correr pesqueiros, hoje Sábado fui zagaiar, uma pesca que se sabe ser difícil e improdutiva muitas das vezes que se opta por ela... Não! Tinha de insistir!

Não tinha isca, não poderia pescar muito tempo quer devido ao sono de beleza a que sempre me obrigo (não sei bem para quê?) quer à volta para casa que não poderia ser tardia, tanto pelo trânsito esperado como pela família que eventualmente já desesperaria com tanta pesca.

Certo é que me atirei à resolução dos problemas apontados, falando com o pessoal lá de casa e dirigindo-me à loja de congelados onde adquiri Sardinha do Verão passado e Lula, ambas com aspecto pouco prometedor mas incapaz de abalar a decisão tomada com base na escolha de um bom pesqueiro e na intenção de o trabalhar à exaustão até às 15.00 horas de Domingo, limite previamente decidido para a volta ao porto, arrumos e regresso a casa.

Acordei no Domingo, não muito cedo, verifiquei que as iscas estavam prestes a descongelar totalmente, comi, preparei duas canas, uma para a mão e outra para o caneiro com as baixadas já Vossas conhecidas e fui-me ao mar perto das 9.00 horas, não sem antes levar com um comentário mais ou menos jocoso de um companheiro que por ali andava: "então... Isto é que são horas"? Não esmoreci, brinquei com o assunto e lá fui à vida!

Escolhi uma zona ali perto e desatei a sondar!

As marcações de peixe envolviam os bicos de pontões conhecidos, quase coladas, mas assim que se chegava à base destes tudo ficava deserto, sinais que se têm verificado nos últimos tempos revelando-se péssimos indicadores de sucesso para a pesca de fundo.

A procura continuou ali à volta, correndo pontões e embeiradas, até que, navegando um pouco por fora, encontrei o que me pareceu ser uma zona mais prometedora. Após a passagem de um pontão com uns cinco metros de altura, pouco extenso, verifiquei que este caía para uma cetomba que começava nos 50 metros prolongando-se durante outros tantos até atingir os 54 de profundidade, mostrando em toda a sua extensão sinais fracos mas contínuos de peixe! Agradou-me, deixando-me a pensar que era talvez a melhor marcação que encontrava nos últimos tempos.

Um problema se colocava, o vento era fresco de Leste e a zona que me parecia mais rica, obrigava-me a largar o ferro no limpo e a dar bastante cabo para que este agarrasse, o que mais tarde ou mais cedo, quando o vento caísse, faria com que o cabo deixasse de estar esticado e originasse a deslocação do barco para cima da pedra que estava a meio e certamente seria improdutiva, atendendo aos sinais verificados.

Bom, não havia nada a fazer e atirei mãos à obra ficando onde queria.

À primeira descida de iscas, esperei algum tempo até que uns toques miúdos e tímidos se fizessem sentir, verificando ao subir a linha que as iscas quase inteiras vinham com pequenas e incipientes mordidas. Não elaborei grandes pensamentos, troquei as iscas e insisti!

Posso dizer-vos que a partir da quarta ou quinta vez que desci e subi pescas, os anzóis só não vinham comidos porque os "artistas" residentes não tinham boca para eles, mas estavam a fazer o trabalho que eu queria... Espalhavam partículas gordas de Sardinha por todo o lado em grande frenesim, atendendo à velocidade e agressividade com que comiam. Estavam ali dois tipos de atração em simultâneo e um arrepio correu-me a espinha enquanto me assolavam estes pensamentos.

O vento foi caíndo, o roubo continuando e as bocas que por lá andavam continuavam a não ter capacidade para comer os anzóis, só esfrangalhavam as iscas ou seja, a Sardinha, na Lula nem tocavam.

De repente uma pancada mais brusca, uma ferragem e um peso com pouca luta como única reacção, fazem pensar no que aí viria... Uma Abrótea com quase um quilo! Não está mau, mas já devo estar em cima da pedra... O que é que se passa?

O vento tinha caído e como temia o cabo deixou de esticar e já estava nos 50 metros em vez de 54, conforme verifiquei assim que abri a sonda. Ainda insisti, mas os toques ficaram diferentes, mais espaçados e sem tanto frenesim. Tinha que voltar aos 54 metros.

Liguei o motor, recolhi as canas e levantei o ferro!

Voltei à zona, sondei bem e concluí que já podia fundear agarrado à pedra e largando pouco cabo, atendendo à diminuição significativa do vento. Aproei, larguei ferro e com satisfação vi o barco derivar calma e lentamente mesmo para cima da zona pretendida, agora ainda mais rica de sinais. Lindo!

Deixei cair as iscas, recolhi linha e esperei... Nada! Esperei mais um pouco, desconfiado, os toques começaram afundando mais a isca e fazendo-me folgar a pesca por instinto, deixando comer. Um toque mais insistente fez-me ferrar e sentir de imediato aquela prisão seguida da luta fraca mas mais afundante dum Parguito pequeno. Não me enganei! Era mesmo o que pensava!

Retirei o anzol com cuidado e libertei-o pensando: será que começou?

Tinha começado! Eles tinham chegado ou tornaram-se mais interessados devido ao tempo em que, por via das manobras de reposicionamento do barco, a isca deixou de cair. Não sei ao certo.

O facto é que, a partir deste momento, os toques eram espaçados mas quando apareciam eram prelúdio de captura de Pargo. Subiram quatro, todos do tamanho do que se vê a seguir.

Não eram grandes, mas a esperança de maior ganhava terreno a passos largos!

Após o quarto Pargo lancei as iscas procurando o quinto, mas não... Um toque mais subtil seguido de uma pancada seca, deram origem a uma ferragem alta e a luta diferente, mais violenta, com sacões mais curtos embora afundantes, tal e qual uma Dourada... Será?

E era mesmo! Cá está ela!

A pesca compunha-se! Nada mais entrava ou se chegava às iscas, só peixe desta qualidade. Chatice...

Lancei outra vez pensando no que viria a seguir com todos os sentidos alerta!

A espera foi mais comprida, fazendo-me pensar que a isca já tinha ido, mas a desconfiança de que algo estaria para acontecer, fez-me aguardar sem levantar a cana, talvez algo maior por lá andasse não permitindo que estes "Rapazitos" se fizessem à isca. Não me enganei!

Um pequeno afundar insistente embora pouco franco da ponteira da cana fez-me ferrar alto e sentir o animal maior que iniciou a luta com três pancadas fortes e longas, levando alguma linha e soltando-se de imediato, deixando-me a falar sózinho e sem tempo para lhe sentir o pulso. Era um dos tais! Não fiquei com qualquer dúvida!

Terei ferrado cedo demais? Teria deixado a linha demasiado tensa ou simplesmente o anzol não ferrou bem? Não faço ideia! A isca do anzol de baixo vinha totalmente comida e a do anzol de cima completamente inteira, indicando que "ele" andou por ali guardando a comida até se decidir a abocar a Sardinha congelada do ano passado, conseguindo levar-me de vencida.

Salvé peixe! Outro dia nos encontraremos ou talvez não!

Enquanto digeria o último acontecimento, o vento rondou para Norte e tirou-me do pesqueiro, mandando-me outra vez para cima da pedra rija o que facilmente se percebeu logo após a subida de uma Ganopa na tentativa seguinte e a consequente consulta da sonda.

Tornei a levantar ferro e recolocar-me no pesqueiro mas era quase impraticável pois teria de o largar mesmo em cima de terreno arenoso e nada resultou. A hora limite tinha chegado e pescar a olhar para o relógio não é coisa que me agrade. Dei-me por satisfeito e fiz-me ao porto onde amanhei o peixe pensando que faria as delícias da minha neta e restante família.

De todo este relato, algo moroso, o que se pode dizer?

Há que pescar! Em algum lado, o peixe estará pronto a atirar-se às nossas iscas.

Se a pesca fosse uma ciência certa vejam só alguns conceitos que caíam por terra com esta experiência:

A Sardinha deve ser fresquinha do dia...

O peixe quando quer comer atira-se a qualquer isca... Nem tocaram na Lula e experimentei-a várias vezes.

Este ou aquele pesqueiro não estão a dar nada... Talvez seja verdade se só se pescar naquele ponto certo de GPS que o amigo deu ou onde "aquele gajo" apanhou e eu tirei a marca.

Quando está difícil, só ao abrir da manhã e ao cair do dia é que se apanham uns peixes... Será? Talvez... Em certos dias. De manhã, sinceramente, é uma experiência que raramente faço.

Enfim... Tanta coisa que se diz e se pensa, às vezes só para justificar receios de ir e não apanhar o que se quer ou por qualquer outra razão!

Por tudo isto, vamos mas é à pesca sempre que pudermos e concentremo-nos nos sinais todos que conhecemos ou em quaisquer outros que nos pareçam fidedignos.

Sobre iscas e pesqueiros bons ou menos bons... Bem, essas são questões passíveis de reflexão, por aqui ou em qualquer outro sítio!

Uma boa noite a todos os leitores.

11 comentários:

Anónimo disse...

Não há nada melhor do que começar o dia com a leitura de um escrito novo do Mestre Ernesto. Tenho aprendido umas "coisitas poucas..." de pesca com estes textos mas mais importante ainda, sobre a forma como se deve estar na Pesca.
Eu também sou da opinião que mais vale a sardinha gorda congelada do que a fresca e magra.
Um abraço e obrigado pela partilha,
Pedro Carvalho

Anónimo disse...

Viva Ernesto!
Mais uma bela página deste seu livro de aventuras
Eu tinha-a intitulado “Pesca sem mitos…!”
A pesca embarcada não foi nem nunca será a minha pesca
Mas dá-me gozo estar lá, observar e interpretar os comportamentos e gestos dos bons pescadores em acção de pesca, perceber como tem de ser praticada para se ter sucesso que não seja obra do acaso!
Acho que ganhei uma certeza, é vital a sonda e a boa leitura das imagens que precedem a pesca para que o diálogo com os acontecimentos nas horas seguintes seja o mais perfeito e bem sucedido possível
A ser assim, aqui está um tema que mereceria um destaque permanente na net, o que infelizmente não sucede
E há mais dois grandes temas que estão por aí a saltar! É só ler com atenção…
Um abraço e obrigado mais uma vez
João Martins

Anónimo disse...

Viva Ernesto!

Mais um excelente relato carregado de pormenores interessantes.
Na verdade a pesca é assim…. É preciso é insistir, eles andam por lá… onde? Isso temos nós que descobrir!

Na verdade a sardinha de verão com a sua gordura e o seu cheiro intenso, acho que a meu ver consegue por vezes dar cartas a sardinha fresca da época. Ou não?
Isto da pesca não se trata de uma ciência exacta. Ai, se fosse! Só lá estavam as pedras e a água e isso não tinha graça nenhuma.

No seu relato gostei muito da forma como lê as imagens da sonda, e a forma como as interpreta, eu sinceramente não consigo interpretar assim tão bém os fundos. Vou sondando mas tenho sempre alguma dificuldade, verdade seja dita, sou um autodidacta no que respeita a ler a sonda e acho que estou a falhar algures, pois cada vez que vou pescar, as garoupas são muitas!

Será que um dia destes não podemos combinar uma pesca, para me dar umas dicas sobre a forma de sondar e interpretar as imagens. E também trocar alguns truques da pesca! É que estas lides não se aprendem nos livros!! (lol)

Um abraço,

Rui Viegas

Bruno Mendes disse...

ora viva estou a ver que compensou a sua persistencia.
E que bela recompensa nos dias que correm isso ja é muito bom, tomara eu apanhar um desses em cada saida quanto mais 4 ou +.
A questao dos fundos e os iscos cada vez mais começam a fazer a diferença sejam eles congelados ou frescos.
Esperemos por melhor dias e pelo dia de voltar a sentir o mar e os peixinhos. eheh

Um abraço e boas saidas ehehehehehe

Anónimo disse...

Viva Ernesto,
Mais um excelente relato cheio de truques e acima de tudo, inspiração e confiança para quem está a começar. Nada como ir, experimentar, testar, lutar, e falhar muito!, para se aprender a sondar, perceber os fundos e fundear onde se crê ser melhor. E também vontade de pôr a preguiça de lado e levantar ferro as vezes necessárias para ter recompensa. Obrigado pela aula.
João Carlos Silva

Paulo karva disse...

Viva Mestre.

Mais um excelente relato de uma jornada que até nem foi má, especialmente a de Domingo. Até parecia que estava lá a fundear o barco e a apanhar um pargo.

Temos que insistir, que a recompensa está aí mesmo ao lado.

Abraço

Paulo karva

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

A todos agradeço os comentários, embora aquele tratamento por mestre não seja do meu gosto! Sinto-me bem com sucessos e insucessos! Falo e reflicto convosco sobre ambos! Para todos os efeitos sou um pescador de fim de semana com preguiça de se levantar cedo, a quem os anos, a curiosidade, a reflexão, a informação, boa electrónica e os consequentes resultados, permitem hoje falar sobre o assunto. Agora mestre... Sinceramente, não me sinto... Fico até um pouco sem jeito com tal denominação, muito porque parece que não faço parte do grupo.

Quanto a algumas questões aqui referidas, vejamos:

- A sardinha gorda congelada funcionar melhor... Não sei ao certo. Já aconteceu funcionar e não funcionar! Resta saber em qual dos casos correspondeu o pesqueiro certo. Mas, uma reflexão pela lógica indica que poderá ser mais apetecível devido à gordura. No entanto, também é verdade que a Sardinha tanto pode ser comida gorda ou magra pelos predadores.

- Leituras de sonda, pode dizer-se que existem algumas que raramente falham, principalmente no que se refere a capturas. Ou seja, há leituras como aquela do último Pargo grande... A da "rapidinha", que têm provado com uma alta percentagem. Também algumas leituras aparentemente fracas, principalmente em terreno macio ou entralhado, se têm revelado excelentes quanto a capturas.
Há também que ter em conta o tipo de sonda e perceber o que poderão significar as leituras em electrónica mais sofisticada ou mais vulgar.
É difícil informar o pessoal, nesta área, sem o induzir em erro, considerando o que atrás referi.

- A insistência e a necessidade de melhorar o posicionamento do barco quando os sinais mudam e se verifica a mudança de local, posso dizer que têm tido uma alta percentagem de sucesso. Não há que hesitar muito. O peixe não costuma desaparecer do pesqueiro tão rápida e abruptamente.

Quanto ao Rui e um dia de sondas, fundos e pescas, quando nos encontrarmos lá por Sines, falamos sobre isso. Alguma coisa se há-de arranjar, é uma questão de ver quando.

Não sei se respondi a todos... Mas estou por aqui... O que puder e souber, disponham.

Abraço

Anónimo disse...

Olá Ernesto

Mais uma entrada suculenta e cheia de reflexões. A persistência deu os seus frutos e prova-se, se é que ainda há necessidade de provar, que a pesca é todos os dias diferente,um desafio e daí a sua riqueza.
O trinómio sonda-poita-isco é seguramente uma das chaves do sucesso.
Tal como o Rui Viegas referiu, também me sinto pouco seguro do que é que as imagens da sonda equivalem em termos da natureza do fundo. Apesar de ainda continuar à procura de certezas no manual, sei que só pela prática vou chegar lá. As sondas sobretudo, deviam vir acompanhadas de manuais com exemplos bem documentados e inclusivé um dvd com video. Mas já damos graças, quando trazem um manual em espanhol.
Assim, e se não fosse abusar da bondade do Ernesto, gostaria de me "inscrever" nessa aula de leituras de sonda.
Aproveito esta entrada, para pedir mais uma coisa ao Ernesto. Quando o amigo fala em cetombas, entralhados , embeiradas e afins sinto que não acompanho visualmente a descrição... podia-nos fazer um "desenho" ou se possível ilustrar com imagens da sonda?
E por hoje não lhe peço mais nada, a não ser que nos continue a relatar as suas pescarias.
Um Abraço
Paulo Benjamim

Ernesto Lima disse...

Viva Paulo!

Grato pelo comentário!

Sobre o solicitado, eu vou tentar fazer uma entrada que dê uma ideia razoável. No entanto, se se conseguir aliar o meu tempo disponível com um grupinho interessado, talvez se consiga fazer algo melhor na prática.

Vamos vendo e conversando.

Abraço

Anónimo disse...

Bom se isto mete aula e tudo... Eu quero!!! Isso, Ernesto, só mostra o seu real valor, de quem está na pesca porque sim, porque gosta, lhe dá gozo e sem qualquer problema nenhum em passar aos outros parte do que lhe levou tanto tempo a conseguir. Muito obrigado. Abraço.
João Carlos Silva

Anónimo disse...

Obrigado Ernesto, uma vez mais, pela sua disponibilidade e interesse.
Ainda não sei quando levarei o meu barco aí para Sines, estou à espera de novidades do Clube Náutico da Nazaré a todo o momento. Certamente que passaremos a ter maior probabilidade de nos encontrar...
Pelos vistos, o grupo cresce e "alunos" não faltarão para essa aula suplementar...

Bem haja Ernesto

Paulo Benjamim