O posto de comando já tinha entrado em funcionamento, conduzindo-nos ao pesqueiro possível, na Sexta Feira ventosa do 1.º de Maio.
Eu, o João e o Vira, preparados para um dia no mar muito mais que para um dia de pesca.
As escolhas eram poucas, por "cortesia" éolica, não inspirando grande fé quanto a capturas, muito devido à inadequação entre os pesqueiros viáveis e a época do ano.
É verdade que ali por Sines qualquer coisa pode acontecer, em qualquer altura, num qualquer pesqueiro visitado e trabalhado, mas nem sempre!
A leitura de sonda não era má de todo; isto para pescadores que não tinham grande escolha devido às condições de mar e vento, por isso lá nos fizemos à labuta que como se esperava, mesmo engodando e trabalhando exaustivamente o pesqueiro que não deu mais que duas Choupas com medida e o Safio que se vê; entrado na última subida da cana ao fim de umas quatro horas de pesca infrutífera, embora muito técnica e acompanhada, à guitarra e à viola, pelos bolinhos doces e salgados que o Vira trouxe. Viva os bolinhos!
A Sexta estava feita, precedida do Bacalhau à Guia bem regado da noite anterior e antecedendo umas Espetadas de Porco Preto, das quais já se sentia o cheiro ainda o barco não tinha entrado no porto.
Era preciso ingerir calorias, tanto pelo agastamento de uma jornada com mar padrasto, como pelo que se previa para o dia seguinte: Zagaiar à farta!
O Sábado nasceu solarengo e com pouco vento indicando, ao contrário de Sexta, um daqueles dias em que qualquer pesqueiro pode ser objecto de teste.
Um dia ideal para a zagaia, com vento a preceito que permitia uma deriva suficiente para trabalhar as amostras em qualquer profundidade, de formas variadas, permitindo um bom tempo de permanência em cada ponto quente a cobrir.
Correram-se pesqueiros, procuraram-se comedias, trabalharam-se amostras variadas em cada um deles, derivando o barco vezes incontáveis como mostram os traçados no GPS, da foto abaixo, mas nada... Nem um toque.
O único pequeno "susto", seguido de "captura", pode ver-se na imagem seguinte, indicando um fundo com capacidade para, em qualquer momento, revelar a sua produtividade quanto aos habitantes que se procuravam.
A volta ao Porto acabou por se dar cedo, talvez cedo demais... Nunca se sabe se a "hora do peixe" não é aquela em que desistimos.
A verdade é que nunca saberemos! Não estávamos lá!
Chegado à terra, enquanto decidia se me ia embora para casa ou se ficava para Domingo, inconscientemente, fui analisando as duas jornadas de pesca e as últimas saídas que se têm verificado pouco produtivas, pensando para comigo que poderia estar a cometer um erro que muitas vezes mais ou menos implicitamente costumo apontar a outros pescadores, como por exemplo: não há peixe, o peixe não come... Etc..
Não pode ser! Então na Sexta Feira o dia não permitiu correr pesqueiros, hoje Sábado fui zagaiar, uma pesca que se sabe ser difícil e improdutiva muitas das vezes que se opta por ela... Não! Tinha de insistir!
Não tinha isca, não poderia pescar muito tempo quer devido ao sono de beleza a que sempre me obrigo (não sei bem para quê?) quer à volta para casa que não poderia ser tardia, tanto pelo trânsito esperado como pela família que eventualmente já desesperaria com tanta pesca.
Certo é que me atirei à resolução dos problemas apontados, falando com o pessoal lá de casa e dirigindo-me à loja de congelados onde adquiri Sardinha do Verão passado e Lula, ambas com aspecto pouco prometedor mas incapaz de abalar a decisão tomada com base na escolha de um bom pesqueiro e na intenção de o trabalhar à exaustão até às 15.00 horas de Domingo, limite previamente decidido para a volta ao porto, arrumos e regresso a casa.
Acordei no Domingo, não muito cedo, verifiquei que as iscas estavam prestes a descongelar totalmente, comi, preparei duas canas, uma para a mão e outra para o caneiro com as baixadas já Vossas conhecidas e fui-me ao mar perto das 9.00 horas, não sem antes levar com um comentário mais ou menos jocoso de um companheiro que por ali andava: "então... Isto é que são horas"? Não esmoreci, brinquei com o assunto e lá fui à vida!
Escolhi uma zona ali perto e desatei a sondar!
As marcações de peixe envolviam os bicos de pontões conhecidos, quase coladas, mas assim que se chegava à base destes tudo ficava deserto, sinais que se têm verificado nos últimos tempos revelando-se péssimos indicadores de sucesso para a pesca de fundo.
A procura continuou ali à volta, correndo pontões e embeiradas, até que, navegando um pouco por fora, encontrei o que me pareceu ser uma zona mais prometedora. Após a passagem de um pontão com uns cinco metros de altura, pouco extenso, verifiquei que este caía para uma cetomba que começava nos 50 metros prolongando-se durante outros tantos até atingir os 54 de profundidade, mostrando em toda a sua extensão sinais fracos mas contínuos de peixe! Agradou-me, deixando-me a pensar que era talvez a melhor marcação que encontrava nos últimos tempos.
Um problema se colocava, o vento era fresco de Leste e a zona que me parecia mais rica, obrigava-me a largar o ferro no limpo e a dar bastante cabo para que este agarrasse, o que mais tarde ou mais cedo, quando o vento caísse, faria com que o cabo deixasse de estar esticado e originasse a deslocação do barco para cima da pedra que estava a meio e certamente seria improdutiva, atendendo aos sinais verificados.
Bom, não havia nada a fazer e atirei mãos à obra ficando onde queria.
À primeira descida de iscas, esperei algum tempo até que uns toques miúdos e tímidos se fizessem sentir, verificando ao subir a linha que as iscas quase inteiras vinham com pequenas e incipientes mordidas. Não elaborei grandes pensamentos, troquei as iscas e insisti!
Posso dizer-vos que a partir da quarta ou quinta vez que desci e subi pescas, os anzóis só não vinham comidos porque os "artistas" residentes não tinham boca para eles, mas estavam a fazer o trabalho que eu queria... Espalhavam partículas gordas de Sardinha por todo o lado em grande frenesim, atendendo à velocidade e agressividade com que comiam. Estavam ali dois tipos de atração em simultâneo e um arrepio correu-me a espinha enquanto me assolavam estes pensamentos.
O vento foi caíndo, o roubo continuando e as bocas que por lá andavam continuavam a não ter capacidade para comer os anzóis, só esfrangalhavam as iscas ou seja, a Sardinha, na Lula nem tocavam.
De repente uma pancada mais brusca, uma ferragem e um peso com pouca luta como única reacção, fazem pensar no que aí viria... Uma Abrótea com quase um quilo! Não está mau, mas já devo estar em cima da pedra... O que é que se passa?
O vento tinha caído e como temia o cabo deixou de esticar e já estava nos 50 metros em vez de 54, conforme verifiquei assim que abri a sonda. Ainda insisti, mas os toques ficaram diferentes, mais espaçados e sem tanto frenesim. Tinha que voltar aos 54 metros.
Liguei o motor, recolhi as canas e levantei o ferro!
Voltei à zona, sondei bem e concluí que já podia fundear agarrado à pedra e largando pouco cabo, atendendo à diminuição significativa do vento. Aproei, larguei ferro e com satisfação vi o barco derivar calma e lentamente mesmo para cima da zona pretendida, agora ainda mais rica de sinais. Lindo!
Deixei cair as iscas, recolhi linha e esperei... Nada! Esperei mais um pouco, desconfiado, os toques começaram afundando mais a isca e fazendo-me folgar a pesca por instinto, deixando comer. Um toque mais insistente fez-me ferrar e sentir de imediato aquela prisão seguida da luta fraca mas mais afundante dum Parguito pequeno. Não me enganei! Era mesmo o que pensava!
Retirei o anzol com cuidado e libertei-o pensando: será que começou?
Tinha começado! Eles tinham chegado ou tornaram-se mais interessados devido ao tempo em que, por via das manobras de reposicionamento do barco, a isca deixou de cair. Não sei ao certo.
O facto é que, a partir deste momento, os toques eram espaçados mas quando apareciam eram prelúdio de captura de Pargo. Subiram quatro, todos do tamanho do que se vê a seguir.
Não eram grandes, mas a esperança de maior ganhava terreno a passos largos!
Após o quarto Pargo lancei as iscas procurando o quinto, mas não... Um toque mais subtil seguido de uma pancada seca, deram origem a uma ferragem alta e a luta diferente, mais violenta, com sacões mais curtos embora afundantes, tal e qual uma Dourada... Será?
E era mesmo! Cá está ela!
A pesca compunha-se! Nada mais entrava ou se chegava às iscas, só peixe desta qualidade. Chatice...
Lancei outra vez pensando no que viria a seguir com todos os sentidos alerta!
A espera foi mais comprida, fazendo-me pensar que a isca já tinha ido, mas a desconfiança de que algo estaria para acontecer, fez-me aguardar sem levantar a cana, talvez algo maior por lá andasse não permitindo que estes "Rapazitos" se fizessem à isca. Não me enganei!
Um pequeno afundar insistente embora pouco franco da ponteira da cana fez-me ferrar alto e sentir o animal maior que iniciou a luta com três pancadas fortes e longas, levando alguma linha e soltando-se de imediato, deixando-me a falar sózinho e sem tempo para lhe sentir o pulso. Era um dos tais! Não fiquei com qualquer dúvida!
Terei ferrado cedo demais? Teria deixado a linha demasiado tensa ou simplesmente o anzol não ferrou bem? Não faço ideia! A isca do anzol de baixo vinha totalmente comida e a do anzol de cima completamente inteira, indicando que "ele" andou por ali guardando a comida até se decidir a abocar a Sardinha congelada do ano passado, conseguindo levar-me de vencida.
Salvé peixe! Outro dia nos encontraremos ou talvez não!
Enquanto digeria o último acontecimento, o vento rondou para Norte e tirou-me do pesqueiro, mandando-me outra vez para cima da pedra rija o que facilmente se percebeu logo após a subida de uma Ganopa na tentativa seguinte e a consequente consulta da sonda.
Tornei a levantar ferro e recolocar-me no pesqueiro mas era quase impraticável pois teria de o largar mesmo em cima de terreno arenoso e nada resultou. A hora limite tinha chegado e pescar a olhar para o relógio não é coisa que me agrade. Dei-me por satisfeito e fiz-me ao porto onde amanhei o peixe pensando que faria as delícias da minha neta e restante família.
De todo este relato, algo moroso, o que se pode dizer?
Há que pescar! Em algum lado, o peixe estará pronto a atirar-se às nossas iscas.
Se a pesca fosse uma ciência certa vejam só alguns conceitos que caíam por terra com esta experiência:
A Sardinha deve ser fresquinha do dia...
O peixe quando quer comer atira-se a qualquer isca... Nem tocaram na Lula e experimentei-a várias vezes.
Este ou aquele pesqueiro não estão a dar nada... Talvez seja verdade se só se pescar naquele ponto certo de GPS que o amigo deu ou onde "aquele gajo" apanhou e eu tirei a marca.
Quando está difícil, só ao abrir da manhã e ao cair do dia é que se apanham uns peixes... Será? Talvez... Em certos dias. De manhã, sinceramente, é uma experiência que raramente faço.
Enfim... Tanta coisa que se diz e se pensa, às vezes só para justificar receios de ir e não apanhar o que se quer ou por qualquer outra razão!
Por tudo isto, vamos mas é à pesca sempre que pudermos e concentremo-nos nos sinais todos que conhecemos ou em quaisquer outros que nos pareçam fidedignos.
Sobre iscas e pesqueiros bons ou menos bons... Bem, essas são questões passíveis de reflexão, por aqui ou em qualquer outro sítio!
Uma boa noite a todos os leitores.
11 comentários:
Não há nada melhor do que começar o dia com a leitura de um escrito novo do Mestre Ernesto. Tenho aprendido umas "coisitas poucas..." de pesca com estes textos mas mais importante ainda, sobre a forma como se deve estar na Pesca.
Eu também sou da opinião que mais vale a sardinha gorda congelada do que a fresca e magra.
Um abraço e obrigado pela partilha,
Pedro Carvalho
Viva Ernesto!
Mais uma bela página deste seu livro de aventuras
Eu tinha-a intitulado “Pesca sem mitos…!”
A pesca embarcada não foi nem nunca será a minha pesca
Mas dá-me gozo estar lá, observar e interpretar os comportamentos e gestos dos bons pescadores em acção de pesca, perceber como tem de ser praticada para se ter sucesso que não seja obra do acaso!
Acho que ganhei uma certeza, é vital a sonda e a boa leitura das imagens que precedem a pesca para que o diálogo com os acontecimentos nas horas seguintes seja o mais perfeito e bem sucedido possível
A ser assim, aqui está um tema que mereceria um destaque permanente na net, o que infelizmente não sucede
E há mais dois grandes temas que estão por aí a saltar! É só ler com atenção…
Um abraço e obrigado mais uma vez
João Martins
Viva Ernesto!
Mais um excelente relato carregado de pormenores interessantes.
Na verdade a pesca é assim…. É preciso é insistir, eles andam por lá… onde? Isso temos nós que descobrir!
Na verdade a sardinha de verão com a sua gordura e o seu cheiro intenso, acho que a meu ver consegue por vezes dar cartas a sardinha fresca da época. Ou não?
Isto da pesca não se trata de uma ciência exacta. Ai, se fosse! Só lá estavam as pedras e a água e isso não tinha graça nenhuma.
No seu relato gostei muito da forma como lê as imagens da sonda, e a forma como as interpreta, eu sinceramente não consigo interpretar assim tão bém os fundos. Vou sondando mas tenho sempre alguma dificuldade, verdade seja dita, sou um autodidacta no que respeita a ler a sonda e acho que estou a falhar algures, pois cada vez que vou pescar, as garoupas são muitas!
Será que um dia destes não podemos combinar uma pesca, para me dar umas dicas sobre a forma de sondar e interpretar as imagens. E também trocar alguns truques da pesca! É que estas lides não se aprendem nos livros!! (lol)
Um abraço,
Rui Viegas
ora viva estou a ver que compensou a sua persistencia.
E que bela recompensa nos dias que correm isso ja é muito bom, tomara eu apanhar um desses em cada saida quanto mais 4 ou +.
A questao dos fundos e os iscos cada vez mais começam a fazer a diferença sejam eles congelados ou frescos.
Esperemos por melhor dias e pelo dia de voltar a sentir o mar e os peixinhos. eheh
Um abraço e boas saidas ehehehehehe
Viva Ernesto,
Mais um excelente relato cheio de truques e acima de tudo, inspiração e confiança para quem está a começar. Nada como ir, experimentar, testar, lutar, e falhar muito!, para se aprender a sondar, perceber os fundos e fundear onde se crê ser melhor. E também vontade de pôr a preguiça de lado e levantar ferro as vezes necessárias para ter recompensa. Obrigado pela aula.
João Carlos Silva
Viva Mestre.
Mais um excelente relato de uma jornada que até nem foi má, especialmente a de Domingo. Até parecia que estava lá a fundear o barco e a apanhar um pargo.
Temos que insistir, que a recompensa está aí mesmo ao lado.
Abraço
Paulo karva
Viva Pessoal!
A todos agradeço os comentários, embora aquele tratamento por mestre não seja do meu gosto! Sinto-me bem com sucessos e insucessos! Falo e reflicto convosco sobre ambos! Para todos os efeitos sou um pescador de fim de semana com preguiça de se levantar cedo, a quem os anos, a curiosidade, a reflexão, a informação, boa electrónica e os consequentes resultados, permitem hoje falar sobre o assunto. Agora mestre... Sinceramente, não me sinto... Fico até um pouco sem jeito com tal denominação, muito porque parece que não faço parte do grupo.
Quanto a algumas questões aqui referidas, vejamos:
- A sardinha gorda congelada funcionar melhor... Não sei ao certo. Já aconteceu funcionar e não funcionar! Resta saber em qual dos casos correspondeu o pesqueiro certo. Mas, uma reflexão pela lógica indica que poderá ser mais apetecível devido à gordura. No entanto, também é verdade que a Sardinha tanto pode ser comida gorda ou magra pelos predadores.
- Leituras de sonda, pode dizer-se que existem algumas que raramente falham, principalmente no que se refere a capturas. Ou seja, há leituras como aquela do último Pargo grande... A da "rapidinha", que têm provado com uma alta percentagem. Também algumas leituras aparentemente fracas, principalmente em terreno macio ou entralhado, se têm revelado excelentes quanto a capturas.
Há também que ter em conta o tipo de sonda e perceber o que poderão significar as leituras em electrónica mais sofisticada ou mais vulgar.
É difícil informar o pessoal, nesta área, sem o induzir em erro, considerando o que atrás referi.
- A insistência e a necessidade de melhorar o posicionamento do barco quando os sinais mudam e se verifica a mudança de local, posso dizer que têm tido uma alta percentagem de sucesso. Não há que hesitar muito. O peixe não costuma desaparecer do pesqueiro tão rápida e abruptamente.
Quanto ao Rui e um dia de sondas, fundos e pescas, quando nos encontrarmos lá por Sines, falamos sobre isso. Alguma coisa se há-de arranjar, é uma questão de ver quando.
Não sei se respondi a todos... Mas estou por aqui... O que puder e souber, disponham.
Abraço
Olá Ernesto
Mais uma entrada suculenta e cheia de reflexões. A persistência deu os seus frutos e prova-se, se é que ainda há necessidade de provar, que a pesca é todos os dias diferente,um desafio e daí a sua riqueza.
O trinómio sonda-poita-isco é seguramente uma das chaves do sucesso.
Tal como o Rui Viegas referiu, também me sinto pouco seguro do que é que as imagens da sonda equivalem em termos da natureza do fundo. Apesar de ainda continuar à procura de certezas no manual, sei que só pela prática vou chegar lá. As sondas sobretudo, deviam vir acompanhadas de manuais com exemplos bem documentados e inclusivé um dvd com video. Mas já damos graças, quando trazem um manual em espanhol.
Assim, e se não fosse abusar da bondade do Ernesto, gostaria de me "inscrever" nessa aula de leituras de sonda.
Aproveito esta entrada, para pedir mais uma coisa ao Ernesto. Quando o amigo fala em cetombas, entralhados , embeiradas e afins sinto que não acompanho visualmente a descrição... podia-nos fazer um "desenho" ou se possível ilustrar com imagens da sonda?
E por hoje não lhe peço mais nada, a não ser que nos continue a relatar as suas pescarias.
Um Abraço
Paulo Benjamim
Viva Paulo!
Grato pelo comentário!
Sobre o solicitado, eu vou tentar fazer uma entrada que dê uma ideia razoável. No entanto, se se conseguir aliar o meu tempo disponível com um grupinho interessado, talvez se consiga fazer algo melhor na prática.
Vamos vendo e conversando.
Abraço
Bom se isto mete aula e tudo... Eu quero!!! Isso, Ernesto, só mostra o seu real valor, de quem está na pesca porque sim, porque gosta, lhe dá gozo e sem qualquer problema nenhum em passar aos outros parte do que lhe levou tanto tempo a conseguir. Muito obrigado. Abraço.
João Carlos Silva
Obrigado Ernesto, uma vez mais, pela sua disponibilidade e interesse.
Ainda não sei quando levarei o meu barco aí para Sines, estou à espera de novidades do Clube Náutico da Nazaré a todo o momento. Certamente que passaremos a ter maior probabilidade de nos encontrar...
Pelos vistos, o grupo cresce e "alunos" não faltarão para essa aula suplementar...
Bem haja Ernesto
Paulo Benjamim
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