sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Tempo de "Sequeiro": Espaço de História!

É hora de renovação!
O Mar está a limpar porcarias que lá deixamos e a deixar que as espécies se renovem, descansem dos vários tipos de pesca (nem todos) e encontrem novos locais, para que os ciclos de vida se mantenham activos.
Há que respeitar este tempo, não ficando incomodado pela ausência da actividade que mais gosto. Isto sem deixar de pensar nela, permitindo-me reviver a história e as experiências com que o Mar me tem abençoado.
A minha ligação ao Mar e à Pesca, começa por ser geográfica por nascimento, tanto pela água onde me banhei, ainda no útero d'Aquela que me deu vida, mantendo-se ainda hoje a vigiar os meus passos, como pelo local onde sempre vivi, Setúbal, cidade banhada por aquele rio cuja tonalidade não se encontra em qualquer outro plano de água do país; e, com o mar tão perto que lhe sentimos a real fragância, salvo em dias em que se sentem os cheiros nauseabundos de algumas industrias locais, .
Depois da Natação e da Vela, nos meus tempos de adolescente, eis que me são revelados alguns dos pequenos segredos do fundo do mar, através da prática da Caça Submarina e do Mergulho Amador, sendo que a capacidade de estar com os peixes e de me deslumbrar com as riquezas submarinas sem apoio de ar suplementar se sobrepôs, tornando-me um amante intenso da apneia e da captura, decorrendo daí muito do interesse pelos comportamentos dos nossos amigos Peixes, em função dos habitats específicos onde desenvolviam as suas actividades.
A foto que inicia esta entrada, data de 1978 e ilustra-me com a juventude da altura, embora já com o actual bigode que, diga-se de passagem, já nem é uma decoração, parecendo-me mais uma característica!?
A imagem referida, testemunha ainda, os trabalhos a que nos dávamos para podermos praticar a actividade, assim como os materiais da altura; pesados e promotores de que gelássemos até aos ossos, em menos de meia hora, caso não nos mantivesse-mos activos na água! Outros tempos! Não melhores ou piores, simplesmente diferentes!
A caça submarina praticava-se, quase como hoje, a sair da praia ou de barco, em grupos de amigos que adquiriam um barquito a meias ou alguém mais avisado que conseguia adquirir um barco de borracha e um motor, abatidos da Marinha, recuperando-os com trabalho próprio! Não era fácil! Mas, a falta daquilo com que, já na altura, se compravam melões, a vontade de ir mais longe e muito trabalho, operavam milagres.
E assim foi... fui aprendendo, aprendendo sempre!
Percebi que os robalos, não andavam só na espuma! Também andavam fundo, entocavam em buracos como os Sargos e até as Douradas em certas alturas do ano. Sendo assim que capturei este que está comigo na foto seguinte, num dia (1979) em que procurámos a calmaria da praia da Ingrina, no Sul do Algarve, ali perto de Vila do Bispo, já que a Costa Oeste estava brava e não deixava pescar.
Aprendi também que as zonas de areia, em covas abrigadas por dunas submarinas formadas pelas correntes, eram depósitos de comedia, criação de camarão, ameijoas, e, consequentemente, zona de alimentação para Raias, Linguados, Chocos, Santolas... vejam-se as que estão já aqui em baixo, capturadas nos areais submarinos de Tróia e Arrábida no Verão de 80/81.

Ainda na minha terra, percebi que os cais e as zonas de rocha abrupta que acabavam em fundos ricos de areia e lodo, eram o habitat natural de grandes Safios e outras espécies, como Lavagantes, Navalheiras..., entre outros, dos quais não tenho fotos como a que coloquei abaixo e que permitiriam que tivessem a noção mais correcta da vida que existia (81/82), e ainda existe lá por esses locais, já que há muitos anos não é permitido pescar ou caçar nestas zonas.

Os anos foram passando entre muito trabalho e as pescas possíveis, más, boas, muito boas; com variações contínuas, aprendendo sempre e deslumbrando-me com cada nova experiência ou aprendizagem, tendo sempre em conta o mundo de desconhecimento ainda por vislumbrar.
Entre muitas das histórias que poderia contar, não resisto à que se encontra encerrada na imagem seguinte, por pensar que poderá muito bem ilustrar até onde alguns animais poderão ir, pressionados pelo seu instinto de preservação e até que ponto nos poderemos enganar quando eventualmente tenhamos a ideia de que já controlamos determinados saberes.
A foto, data de 1986 e corresponde ao primeiro contacto sério que tive com as Douradas, aliás já referido na entrada "Eu e as Douradas" que se encontra lá no fim dos artigos aqui do blog, encaixados no Mês de Outubro.
O local, é a rampa da Baleeira, em Sagres, onde normalmente o meu amigo Carlos Cruz, eu e, neste caso, um outro companheiro, o Jorge Penim, descíamos e subíamos o barco, propriedade do Carlos, para as nossas saídas de caça.
Era um dia de fins de Setembro.
Chegámos a Sagres e, como habitualmente, fomos por terra ver o mar a Norte do São Vicente, sabendo que, podendo caçar nesses mares, as hipóteses de sucesso aumentavam exponencialmente. O que vimos deixou-nos de boca aberta e com vontade de já estarmos no mar!
O mar era uma "lama"... como dizem por aquelas zonas, não mexia, parecia um lago.
Corremos para a Baleeira e, depois de todas os trabalhos, barco na água, material no barco, fatos vestidos, arrumar de carro e atrelado... eis que saímos para o mar, espremendo o motor na ânsia de mergulharmos naquela água quente, transparente e calma, como há muito não víamos.
Dobrámos o Cabo de Sagres, depois o São Vicente, passámos a Pedra das Gaivotas por fora, a dos Cajados por terra e dirigi-mo-nos à Praia da Cordoama, onde, segundo informações de gente local, haveria fartura de peixe derivada ao desaçoriamento da zona. Isto é, o Mar tinha levado a areia para outros locais, originando o aparecimento de novas tocas e comedias que, assegurando a alimentação e protecção do peixe, faziam com que grandes cardumes de várias espécies se concentrassem no local.
Chegámos! Finalmente!
Fundeámos o barco perto da zona de pedra, colocámos o material e caímos na água, iniciando os mergulhos e verificando a veracidade das informações prestadas.
Num fundo entre os 6 e 8 metros, via-se muito peixe, quase se cheirava. Os Sargos, principalmente, eram aos milhares... nunca tinha presenciado nada daquilo!
Procurámos a direcção da aguagem que, embora pouca, nos obrigava a tomar alguns cuidados e a abordar os cardumes contra esta, permitindo assim que os odores e as vibrações decorrentes da acção de caça se dirigissem mais na nossa direcção que na do centro do cardume.
Começámos!
Escolhíamos os maiores, apontando bem e recolhendo-os com calma e o mínimo de movimentos bruscos!
A zona tinha grandes espaços de areia com matacões de pedra isolados, não muito grandes, espalhados numa área significativa! Estes matacões estavam quase todos esburacados por baixo, apresentando-se os buracos com várias saídas, demasiado amplas, originando a entrada do peixe ao sentir-se pressionado e a respectiva fuga quando os tentávamos caçar no buraco. Mas, as capturas iam acontecendo, os exemplares eram grandes (1 kg e mais) e a pesca compunha-se, à base de Sargos.
Cansado daquele esconde... esconde, avisei os meus companheiros e resolvi nadar procurando pedras maiores com outras configurações que pudessem manter o peixe entocado durante mais tempo e, quiçá, albergassem outras espécies.
Nadei para Sul e para terra, em direcção a uma zona que me parecia ser de pedras mais compactas e maiores, apercebendo-me, à medida que ia chegando, do movimento, ainda relativamente longínquo, de maiores quantidades de peixe e de vultos com maior envergadura que foram desaparecendo à minha aproximação.
Chego e observo o fundo cá de cima, apercebendo-me duma frincha estreita, horizontal, entre pedras sobrepostas, esta sim! Pensei.
Regularizo a respiração, oxigeno um pouco, encho o peito de ar e mergulho, tirando o bocal do respirador para evitar o barulho das bolhas de ar a saírem empurradas pela pressão da água! Desço 2... 3... 4 metros! Observo bem a frincha! Não ia preparado para aquilo... Ia a pensar em chegar e espreitar lá para dentro! Só que, de repente, fico frente a frente, a 1 metro de uma cabeçorra enorme, prateada, com uma mancha dourada por cima do olho; fitá-mo-nos... parados. A maior Dourada que alguma vez pensei ver, sai calmamente do interior da frincha e vai-se embora displicentemente, parecendo aperceber-se da cara de parvo de determinado bicho que ficou lá para trás (moi)!
Não me assustei! Fiquei com aquela sensação de... "eu vi mesmo aquilo"!? Subi! Cheguei cá acima, assoei-me, tirei e limpei a máscara, urinei, tudo isto, adiando o reconhecimento da falta de preparação com que tinha descido, pensando que no próximo mergulho iria preparado, com a arma a postos, com todos os sentidos em alerta vermelho, e, quase de certeza, nada mais me aconteceria de bom o resto do dia!? Enganei-me!
Inicio a segunda descida, todo eu sentidos alerta, arma pronta, aflorando a frincha com uma calma de morte e, ao espreitar lá para dentro, deparo-me com outro espectáculo que nunca tinha visto e, verdade seja dita, não tornei a ver!
O buraco era enorme, com fundo de areia, entradas e saídas muito estreitas e pejado de Douradas enormes, embora nenhuma fosse tão grande quanto a que eu tinha visto sair. Tive um momento de indecisão... capturo já uma ou chamo o pessoal, para que possamos caçar em entradas diferentes, tentando atrasar a possível fuga de muitos dos bichos que lá estavam? Não me contive! Procurei a maior e capturei-a com um tiro certeiro! Subi e fui chamando os companheiros antes mesmo de colocar a Dourada na bóia! Estes chegaram e, ao verem o que tinha apanhado, ficaram doidos! Expliquei-lhes a localização e características do buraco, entre frases balbuciantes e um ou outro golo de água salgada, dirigindo-me à bóia e acomodando a Dourada, certificando-me que não haveria forma de a perder. Mas, as surpresas não tinham terminado!
Volto para a luta e reparo que os meus parceiros estão em conversação cá em cima, pensando o que estariam a discutir em vez de continuarem as capturas. Assim que me aproximo, ambos me dizem que foram ao buraco e não viram Douradas nenhumas. Admiro-me e mergulho de imediato. Chego à entrada do buraco, enfio lá a cabeça toda e constato o mesmo! Eh pá! Os bichos piraram-se! Subo e os remorsos começam a assolar-me! Não devia ter capturado esta sem os chamar! Pelo menos teria calhado uma a cada um! Senti-me vencido mas não convencido!
Então um buraco com saídas tão pequenas, com tanta Dourada e foram-se todas!? Não pode ser!? Mergulhei outra vez! Espreitei e nada! Repeti vários mergulhos e continuei sem as ver, pensando em desistir e mudar de local. Mas, cá no fundo, teimava um sentimento de que algo não estava bem! Voltei atrás e disse para comigo: vou lá! Uma última vez... só por descargo de consciência!
Preparei um mergulho mais prolongado e desci! Espreitei, percorrendo com os olhos todas as reentrâncias do buraco até que, um pequeno movimento, no fundo de areia, me despertou a atenção! Olhei com atenção e vejo um rabo de peixe a ondular levemente com os movimentos do mar! Lembrei-me da caça na areia e procurei os contornos que teriam de estar adjacentes àquela barbatana caudal, constatando com espanto o contorno duma Dourada, completamente enterrada na areia! Fiquei siderado! Haviam muitos contornos daqueles na areia! As Douradas, sentindo a nossa pressão, tinham-se enterrado na areia, quais linguados. A capacidade de apneia estava a terminar e resolvi subir pensando, enquanto o fazia, se acreditariam em mim quando lhes dissesse!?
Eles acreditaram e dei-lhes a primazia, originando assim que ambos carregassem para cima a sua Dourada! Apanhámos umas sete ou oito, sendo as maiores as que se vêem na foto!
O dia estava a chegar ao fim e, já no barco, não parávamos de comentar e rir sobre os acontecimentos do dia e as surpresas a que sempre estão sujeitos aqueles que andam no mar e se dedicam a estes tipos de actividades!
A presente história, não será única, e, possivelmente, outros terão conhecimento desta faculdade das nossas "amigas"!
Contei-a, por ser uma entre outras, cujos resultados me permitiram manter a humildade necessária que me tem permitido aprender... aprender sempre, mantendo-me atento e a exigir de mim, muito mais que do que exijo seja a quem for!
O meu percurso de caça submarina decorreu, sensivelmente até 93/95, época em que iniciei as pescarias na embarcada e que, eventualmente, ainda contarei por aqui em qualquer outro "Tempo de Sequeiro"! Não sei!? Veremos!
Boa noite a todos os leitores!

17 comentários:

Anónimo disse...

Viva Ernesto. Uff! deixa-me respirar, mais um grande relato de uma historia de tempos idos e que é bom sempre recordar. Parabéns pela história, já reservei lugar para a próxima. LOL

Bom fim de semana.

Abraço

Paulo karva

Fernando Encarnação disse...

Amigo Ernesto, a história da dedicação pelo mar, caça submarina, o que nos deu, dá conhecimentos que nos facilitam bastante na compreensão de espécies, fundos, circuitos, simbioses...
Enfim, uma história que marcou o amigo, que facilmente se compreende a sua maneira de estar no mundo da pesca.

Semelhantes ou algumas semelhanças nos unem, locais, pescas, modalidades, dedicação pelo mar e pela pesca...

Grande abraço.

Anónimo disse...

Simplesmente formidável,até parecia que era eu quem estava a descer e ao chegar ao buraco,deparei-me com as Douradas deitadinhas....
Fiquei mesmo sem folego...Parabéns mais uma vez por um relato extraordinário!

Aquele abraço
Sérgio Silva

Filipe disse...

Espetacular.. sem palavras!

De Mestre!

Um abraço!

Ricardo Silva disse...

Olá Ernesto!

Que dizer... incrível! Delicioso de se ler, principalmente para alguém como eu, que não conhece esses velhos tempos (tinha 3 anos na altura da primeira foto)!!!

Percebe-se claramente desta estória que o teu "método" já vem de longe... assim como o bigode! :-)

Grande Abraço!

Paulo Bruno disse...

Olá Ernesto. Sou praticante de caça submarina e tive conhecimento deste blog durante este fim de semana, em que o mar esteve mau, e andei navegando pela internet. Desde já parabéns pela sua obra, porque escreve de uma maneira que não cansa ler. Tenho uma grande paixão pelo mar que começou com o meu pai, nas idas à cova do vapor . Actualmente, pratico caça submarina, e começei a "rapalear" há 1 mês, mas ainda sem sucesso . Quero começar a pescar o pargo dentudo , dado que se trata de um peixe muito desconfiado, e de dificilima captura na caça submarina. Até agora só logrei capturar 3 exemplares de pargo dentudo (3.2 kgs; 1.9 kgs e 1.5 kgs), embora tenho tido visões deslumbrantes de cardumes deste peixe. Deixo-lhe uma questão (que pode ser parva...mas para mim não) que se trata de saber o que significa o termo "rabeira" , onde se aplica na cana e para que serve?
Abraço e felicidades.

Amorim disse...

"Contei-a, por ser uma entre outras, cujos resultados me permitiram manter a humildade necessária que me tem permitido aprender... Aprender sempre, mantendo-me atento e a exigir de mim, muito mais que do que exijo seja a quem for!"

Mais palavras para quê, è o ERNESTO.

O resto? bom o resto é como diz aqui o mais velho do grupo(o Suspiro, 68 anos.) Épá o homem conta as coisas duma maneira que até parece que tamos lá com ele. Hehehe

Um abraço

Amorim

Ernesto Lima disse...

Viva a todos!

Grato pelos comentários e pelo interesse com que seguem o que para aqui vou escrevendo!

Respondendo ao Bruno Paulo, quero antes de mais referir que a questão que coloca não tem nada de parvo, sendo até bastante pertinente, porque a denominação de "rabeira", em diversas técnicas de pesca e zonas do país, parece aplicar-se a diferentes montagens!

No caso da pesca embarcada com barco fundeado, e, pessoalmente, chamo "rabeira" ao conjunto que suporta os estralhos com os anzóis e chumbada e que se liga ao fio que vem do carreto, directamente ou através de destorcedor, podendo substituir-se com mais ou menos facilidade, adaptando-se às reações do peixe, por vezes, em cada momento do dia!

Esta denominação pode não ser a mais correcta, mas foi aquela que adquiri dos contactos com outros pescadores, nas zonas por onde tenho andado.

Esta "rabeira" é constituída pela "madre" e pelos "estralhos" com os anzóis empatados! Sendo a "madre" o fio principal onde se aplicam os estralhos, através de vários dispositivos, como por exemplo: destorcedores de barril cruzados/acoplados, missangas com furos cruzados (cross bites)... outros.

Se sentir necessidade de mais informação, com mais tempo, poderei fazer uma entrada sobre este assunto.

Abraço a todos!

Ernesto

Anónimo disse...

Obrigado pela explicação.
Abraço Paulo Bruno

Anónimo disse...

Boas meu caro amigo.

Sobre este tema das douradas só tenho a dizer que adorei. Todos os que leram estas linhas com atençâo estiveram na tua companhia a caçar naquele fundo de Mar magnifico.
Fiquei a saber mais sobre as douradas (tipo linguados nunca me tinha ocorrido) e sobre paixão pela pesca. Cada vez mais me apetece ouvir-te contar histórias num bom lugar ao sol com uma fresquinha como desculpa.

Um Grande Abraço
Nuno Ribeiro

Ernesto Lima disse...

Oh Paulo! Desculpa lá a troca que fiz ao teu nome!

Só agora me apercebi!

Não foi por mal! Foi unicamente a precipitação de te responder rapidamente!

Abraço!

Ernesto

Anónimo disse...

Já caminhaste muito, as rugas são mais salientes , o cabelo mais ralo e o bigode greta ao sol da salinidade de dias que não terminam á proa do teu barco suspenso....
Mas o teu espirito é o de um jovem que viu o mar pela primeira vez...
Mergulhar contigo em apneia e suspender a respiração é entrar no mundo do silencio onde os outros não o conseguem ouvir(sim porque o silencio tem voz..) porque já abdicaram de sonhar á muito...
Blogar é a minha nova paixão virtual.Aqui há espaço para a tranquilidade de um mar sereno repleto de experiencias e onde posso repousar.

Obrigado Ernesto
António Simões

Ernesto Lima disse...

Vocês ou querem acabar comigo ou estão a arranjar maneira de eu não sair aqui do PC!

Mas isso não! Tenho de pescar! É aí que me inspiro, aprendendo e revivendo!

Uma vez mais, grato pelo Vosso interesse e comentários!

Um abraço ao António Simões, cuja escrita, sem dúvida, realça qualquer prosa!

Ernesto

Anónimo disse...

Este Blog dava um filme!!

Olha quem são eles, hehhehe

Anónimo disse...

confirmado o relato do velhote da bengala com este belo testemunho seu;).abraços

André Matos disse...

Que coisa maravilhosa de se ler! Acompanho o amigo Ernesto no Pesqueiro e em busca de mais informação venho ler o seu blog sempre que possível. Bem, nunca na minha vida iria descobrir que as douradas se enterram na areia! A pesca é mesmo uma coisa incrivel, é por isto que por muita coisa que uma pessoa pense saber acerca da pesca há sempre um outro mundo para conhecer ! Deixe-me dar-lhe os parabéns pela sua escrita e sempre que a vida o permitir e o amigo puder, não deixe de fazer estes relatos maravilhosos! Aqui ou no Pesqueiro! Um abraço de um companheiro de Coimbra!

André Matos

Ernesto Lima disse...

Boa noite André Matos.

Grato pelo comentário.

E é uma grande verdade...! A pesca é enorme e quem pense que a domina, estará certamente enganado. Vai-se aprendendo e não há limites nessa aprendizagem.

Cumprimentos

Ernesto