terça-feira, 18 de março de 2008

Desabafos e enjôos!

Já sei! Estão zangados comigo!

São capazes de ter razões para isso, visto que, desde 3 de Março que nada escrevo por aqui! Compreendo que poderão ter as Vossas razões! Mas eu também tenho as minhas!

Têm sido duas semanas muito loucas!

A seguir àquele Pargo do dia 3, aquele do peixe Piça! Foi sempre a dar! Trabalho e mais trabalho! Um fim de semana em que nem pesca aconteceu, seguido de mais outra semana louca, com Inter Turmas e Inter Escolas de quase tudo o que se possa jogar com bola! Depois, este último fim de semana, passei-o em Sines, a tentar pescar, mas tudo correu mal, excepto o sossego e a conversa às refeições!
Resumindo, deu para descansar e curtir! Mas peixe, uma desgraça completa! Não se enganem! As fotos que por aqui apresento são, as não publicadas dos últimos, dois grandes, capturados!

Não me estou a queixar! Estou só a constatar factos!

Entretanto, a falta de peixe e o tempo que decorreu lento, durante o fim de semana, permitiu-me pensar, não só na pesca, mas nas afrontas a que tenho sido sujeito, enquanto professor que sou e me orgulho de ser!

Pensei no que os nossos políticos têm feito ultimamente com a classe, pensei no que alguns outros que por aí andam pelas TVs, têm dito sobre nós, professores, como se tivessem nascido ensinados e esquecendo que cada pedra que nos atiram de tão alto, é só mais um factor que priviligia o insucesso e mau relacionamento com alunos e pais. Pensei ainda, que raio de país maltrata desta forma os seus educadores, como se estes fossem a causa de todos os males e, pensei também, naquela Patarrocha da comunicação, o Rangel, chamando-nos holigans, só porque, de forma ordeira, lutámos pelo respeito e por um outro olhar a que temos direito! Nem quero alongar-me sobre a avaliação! Não está em causa! Só a forma de aplicação que, atendendo ao espaço de tempo em que é proposta e tendo em conta os trabalhos que implica, é perfeitamente cretina!

Sabem o que é uma Patarroxa!?
É aquele tubarãozinho que se usa para a caldeirada e que quando nos distraímos ao tirá-lo do anzol, nos arranha o braço com a sua pele que parece lixa de madeira! Também... serve para pouco mais!

Que me desculpem as Patarroxas, pela comparação!

Bom! Deixemos os desabafos! Vocês não andam por aqui para ouvirem das minhas desditas, mas sim para saberem da pesca, embora hoje, por tudo o que atrás referi e pela falta de peixe, me sinta um pouco enjoado, pelo que, decidi falar sobre o Enjôo no Mar!

O assunto não é novo! Já muito se escreveu e muito se há-de escrever sobre tal! Mas, sobre ele, considero-me um "catedrático"! Não por estudos profundos que tenha efectuado, mas pela experiência de "enjoado profissional" de que sou titular!

A coisa foi tão dura que, ainda hoje, cada vez que venho do mar, qual alcoólico anónimo, costumo dizer: Eu Enjôo! Hoje foi mais um dia em que consegui que tal não acontecesse!

Historicamente, a primeira vez que tal me aconteceu, foi para aí em 1979, nos meus tempos de Caça Submarina, num Torneio de Abertura de um clube qualquer, disputado nas Berlengas, ainda lá era permitido exercer a modalidade.

A travessia de Peniche para a Berlenga, foi feita em traineira, o mar estava com aquela ondulação larga e pesada, os fatos de caça já iam vestidos, a situação em si já não era muito agradável; mas, juntando algum cheiro a gasóleo, as sensações de desconforto e alguma irritabilidade começaram a aparecer tornando a viagem algo penosa embora, por desconhecimento, nada me fizesse perceber o que estaria para acontecer!
Chegámos à zona de caça a NW da ilha e o mar não melhorava! A minha vontade de ir para a água, não era grande! Tinha frio e um torpor estranho que se alastrava das têmporas até ao pescoço, percorrendo toda a face! Mas, teimoso (direi mesmo estúpido) e decidido a levar a cabo a minha participação, preparei com dificuldade e alguma lentidão todo o equipamento necessário e lancei a bóia à água, precedendo a minha entrada, a qual me proporcionou uma sensação de falso alívio, talvez devido à frieza da água.

Nadei em direcção à pedra, prescrutando o fundo, apercebendo-me da ondulação das algas devida à força de mar que se fazia sentir. A sensação de desconforto voltou! Mais intensa! Mais rápida! Insisti, desafiando o mau estar, mergulhei em direcção ao fundo e a coisa deu-se! O vómito veio, lá em baixo, fazendo-me subir em desespero e agarrar-me à bóia, onde passei horrores até que a traineira me recuperou, nem sei quanto tempo depois, só sei que me pareceu muito! Fui subido, quase desfalecido e por lá passei todo o santo dia.

Acho que devo poupá-los a outros promenores!

Tudo me passou quando pisei terra firme, sobrevivendo posteriormente à galhofa contínua dos meus companheiros mais velhos que não parou durante todo o Fim de Semana.

A partir daqui, meus amigos, posso dizer-vos que passei a caracterizar a minha forte ligação ao mar em duas épocas: Antes do Enjôo (AE) e Depois do Enjôo (DE)!

A época DE, dura até hoje e tem sido bastante difícil de ultrapassar!

A partir do primeiro enjôo, era matemático! Cada vez que ia ao mar, a coisa dava-se! Cheguei a enjoar em dias de mar completamente calmo, só por sentir o cheiro da borracha molhada do fato de caça. Fui insistindo, nunca tomando comprimidos, por achar que ou o organismo se habituava ou tinha de mudar de vida! E, esta luta foi resultando! Levou tempo até perceber que poderia vir a controlar o "maldito"!

Percebi por insistência que, se houvesse capturas, enjoava e continuava a actividade! Se fosse caçar em dias seguidos, não enjoava! Se tivesse cuidado com alguns comportamentos do dia anterior e da manhã, o "bicho" passava ao lado, e comecei a dar-lhe cada vez menos importância, a considerá-lo rasca e insignificante, embora de vez em quando, cada vez menos frequentemente, o "tal" me fizesse lembrar que estava ali, à espreita de um qualquer deslize, apoquentando-me sempre que podia, principalmente quando ia em outros barcos, porque no meu, até hoje, nunca entrou! Talvez devido à ocupação contínua, determinada pelas tarefas e atenção necessárias à manobra, fundeio e observação das posições do barco, assim como o conhecimento sobre a pesca que, tendo aumentado, absorve por completo, não permitindo pensar no "embusteiro"!

Penso ainda que o nosso organismo pela continuidade e treino acaba por se adaptar, sendo esta talvez a razão principal da evolução para a normalidade! Mas, pelo sim pelo não, estou sempre de olho no "artista"!

Tendo em conta a triste história contada, posso deixar algumas notas, tentando alertar, os incautos, os valentes, os menos valentes, os convencidos e todos aqueles que consigam ler isto até ao fim, para algumas das manhas do animal! Vejamos!

Situações promotoras de Enjôo:
  • Ter a ideia que não enjôa!
  • Iniciar alguma actividade, indo pela primeira vez, com mar mau ou ondulação larga e alta!
  • Ir com um grupo daqueles amigos que, sendo-o de facto, acham que para baptismo de mar, qualquer dia serve!
  • Ter receio de fazer má figura perante os outros, caso enjoe!
  • Alinhar em copos, comesainas e pouco tempo de sono, no dia anterior à saída!
  • Acompanhar a tendência dos mais convencidos e batidos, em comer bifanas e beber cerveja, pela manhã, antes da saída. Eles estão habituados a isso e alguns, por vezes, já vão para o mar "anestesiados"!
  • Comer muito, ao pequeno almoço, antes de embarcar!
  • Saber que se enjoar, terá que ficar no mar até ao fim do dia de pesca!
  • Não levar material preparado, tendo que fazer os preparativos no mar, com os balanços característicos, obrigando-se a fixar o olhar em anzóis e nós, nessas condições!
  • Reunir numa só saída um conjunto muito variado de experiências novas, como novas técnicas, novos mares, novos companheiros, tudo isto acompanhado dos anseios e inseguranças normalmente decorrentes de tais situações!
  • Por má arrumação do material no barco, obrigar-se a baixar e levantar a cabeça muitas vezes, ou permanecer de cabeça baixa, durante muito tempo, retirando materiais de um qualquer saco!
  • Colocar-se em posição de cheirar os gases de escape do motor ou iscas já com cheiros característicos!

Cuidados a ter para evitar o enjôo:

  • Organizar os seus comportamentos e escolher as saídas tentando contrariar todos os pontos atrás referidos!
  • Observar-se, tentando compreender as próprias reacções fisiológicas e/ou prever a chegada de sintomas fora do vulgar!
  • Ter em conta os alimentos que normalmente lhe caem mal, não os ingerindo antes de ir para o mar, mesmo no dia anterior!
  • Ir à casa de banho e largar águas e fezes antes da saída!
  • Levar água! Pelo menos 1,5 litros.
  • Tentar controlar a ansiedade que normalmente antecede as saídas!
  • Gozar a viagem, disfrutando com as observações de tudo o que a paisagem marítima lhe oferece!
  • Evitar pensar no enjôo, mantendo-se ocupado e a acreditar nas técnicas que está a utilizar mesmo quando as capturas não estejam a acontecer! Raciocinar e alterar técnicas, caso o entenda! Desistir, é um pequeno passo para que o "bicho" apareça, caso o mar esteja difícil.
  • Sinta-se confortável, com roupa e calçado leve, adequados às temperaturas do dia e ás condições oferecidas pelo barco! Evite levar algo muito quente que após retirado, o deixe com frio! Leve camadas de roupa que pode ir retirando uma a uma, conforme as temperaturas e a acção do dia o exijam.
  • Não tomar comprimidos! Tentar vencer o "animal" por adapatação do organismo, física e psicologicamente! Caso o comprimido não funcione, corre o risco de criar uma terceira época: Depois do Enjôo, com Comprimido Tomado (DECT)! Esta será muito má, em virtude de limitar seriamente as opções de continuar a ir ao mar!

O que fazer caso o enjôo apareça:

  • Saíu para o mar e ao fim de um tempo, as coisas começam a correr mal! Sente um peso no estômago, arrepios de frio, formigueiros nas têmporas, descendo pela face e pescoço, suores frios, falta de vontade de continuar a pescar e, uma pequena sensação de náusea! "Ele" chegou! Vai ter de lidar com a situação! Não permita que o "bicho" comande as suas acções! Tome a iniciativa da luta, enfiando os dedos na garganta e vomitando tudo o que tiver lá dentro! Vai ver que fica com a sensação que está a controlar a "coisa"! Isso vai dar-lhe outro espírito de luta! "Ele" atacou-o e você obrigou-o a mostrar-se, expulsando-o do seu interior! Sinta-se forte! Voçê deu um primeiro passo para vencer a guerra, embora essa batalha esteja perdida, mas, com dignidade!
  • Não tente continuar a pescar! Beba água e não coma nem fume, caso seja fumador!
  • Sente-se numa zona central do barco, tentando descansar e sem perder de vista os sintomas nem a ideia de voltar a pescar, embora essa já não seja a prioridade do dia! Você tem uma guerra em curso que tem de ir vencendo!
  • Não se baixe, nem vá à cabine ou ao porão do barco!
  • Não ligue às "bocas" e galhofas dos malandros convencidos que poderão estar a bordo! A maior parte deles não será capaz de tomar a atitude que você tomou contra o "bicho"!
  • É natural que tenha mais uns vómitos, cada vez mais espaçados! Ajude a sair! Nunca deixe o "sacaninha" tomar totalmente as rédeas do assunto!
  • Ao fim de algum tempo, tente levantar-se e reiniciar a actividade! Se conseguir!? Você já ganhou o dia, se não, paciência! Noutro dia o campeão será você!
  • Lute e perca! Lute mais! Ganhe um dia e outro, até perceber que não foi em vão e que já consegue controlar a guerra, tornando-se gradualmente o senhor da mesma, mas, sem nunca esquecer que a luta será até ao fim da vida!
  • Vá mais vezes, se puder! Assim luta mais e estará cada vez mais preparado.
  • Não se esqueça! Enjoar é só humano!

Ao longo de toda a sua vida de pesca, muita coisa vai acontecer e, concerteza, se já não lhe aconteceu, um dia vai ter no outro lado da linha um peixe como aquele que é mostrado pelo homem aqui de baixo que, tendo percorrido os passos, por ele, acima descritos, nunca dirá: "eu não enjôo"! Nem nunca deixará, seja quem for, manter-se enjoado no mar!

Mudando para a primeira pessoa, obrigo-me a referir que, no momento actual, tenho de ter mais um cuidado antes de sair para o mar!

Não posso pensar naqueles peixes estranhos de que falei no desabafo inicial, parecem-me de pouca qualidade e com cheiro inadequado, não sendo boa política, para um efectivo combate ao enjôo, tê-los no pensamento antes de uma qualquer saída.

Pior que tudo, é que essa é uma luta muito mais difícil que aquela contra o enjôo! Mas é a vida! Uma guerra! Cheia de batalhas! Umas perdemos, outras ganhamos e outras... Assim, assim!?

Boa noite a todos!

PS: as fotos que apresento, não são mais que substituições do meu fato e da gravata!

12 comentários:

Amorim disse...

Essa do fato e gravata deu gargalhada geral aqui no "sítio".
Quanto aos bichos de que falas no início , já me admirava que ainda não lhes tivesses dado na cabeça aqui no teu espaço, muita gente concorda contigo e está do mesmo lado da barricada, contra este tipo de totalitarismo que nos faz lembrar tempos em que se usava o S na fivela.
Em relaçaõ ao bichinho que nos apoquenta no mar, a tua descrição da "coisa" está sublime,e sem duvida que se o enfrentarmos de caras o gajo perde força e quase sempre "arrefece".
E depois desta lição brilhante sobre o enjôo, fico na espectativa da tal sobre a dores nas costas, essa é que dá conta de mim, e da ultima vez nem queiras saber, precisei de ajuda para saír do carro quando chegei a casa.

Aquele abraço amigo

Uma Santa e Feliz Páscoa junto de todos os que te são queridos.

Amorim

Anónimo disse...

Viva Ernesto!!!

De facto o peixe foi passear para outros locais. Eu que o diga que na sexta-feira passada, foi um dia para passear de barco porque peixe foi mesmo pouco!!!!! Já tínhamos falado disso lá na Marina.

Parece que os mares revoltos que fustigaram a costa de Sines recentemente, tiveram alguma influência nos hábitos dos nossos amigos com escamas. Para a próxima será melhor, e para mim são estas saídas “falta de peixe"! È que me fazem procurar novas estratégias para a próxima saída.

Quanto ao “bicho” enjoo, parece que é uma coisa natural nestas lides da pesca embarcada, pessoalmente ele nunca me atacou com força, mas já deu os seus sintomas.

Mas nunca lhe dei tréguas quer seja antes de sair para o mar! “Quem vai pró mar avia-se em terra”, quer seja lá no mar da pesca, onde procuro fazer tudo para vence-lo aos primeiros sintomas, Não me tenho dado mal.

Aqui fica a minha opinião humilde em relação ao enjoo, mais que uma questão física é uma questão psicológica de vencer o enjoo.

Um Abraço!

Ate Sines.

Rui Viegas

Ricardo Silva disse...

Viva Ernesto!

De facto já estava a estranhar vir aqui todas as Segundas e nada... Mal habituados é o que é!!! :-)

Patarroxa é bicho que não falta na Ericeira. Quando quiseres já sabes! :-)

Espero que esta fase mais turbulenta passe e que tudo se resolva pelo melhor.

Gostei da forma como foi feita a transição para o tema "Enjôo no Mar". Já tive várias experiências de estar embarcado, durante pouco ou muito tempo, em vários estados do mar, em embarcações assim e assado e até hoje nunca tive a infelicidade de ter de lutar com o "bicho" embora tenha presenciado inúmeros casos de amigos e familiares directos em que já não é bem assim...

Com o tempo fui compreendendo o verdadeiro sofrimento de quem passa por isso e percebendo também que o que há sempre a fazer nesses casos é simplesmente ajudar, a todo o custo!

Grande Abraço e desejos de breve regresso às capturas que tanto aprecias!

Ricardo Silva

João Rosa disse...

Caro Professor
Desculpe tratá-lo assim, mas pelo que leio das suas crónicas tenho aprendido muito nas lides de pesca.
Como o compreendo nas suas amarguras como professor, apesar de não o ser, pertenço a uma classe também debaixo de fogo, é seguramente uma estratégia para entreter os menos avisados dos insucessos da nossa classe politica, onde se mete como se costuma dizer estraga,
Boas navegações do amigo
João Rosa

Anónimo disse...

Olá Ernesto.
Pois parece que eles andaram de barriga cheia, com estes mares a volver os fundos o que não falta é comedia para eles. Melhores dias virão.
Apesar de achar que o enjoo é em grande medida uma questão psicológica, penso que deixas-te aqui nesta tua entrada um excelente manual sobre o tema.

Uma boa Páscoa para ti e restante familia.

Paulo karva

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato pelos comentários!

Esta foi a forma como até hoje tenho lidado com o assunto!

Já há alguns anos que não me acontece! Mas, posso dizer-vos que foi duro e levou tempo!

Espero que o que para aqui disse, apoie alguém que sofra ou venha a sofrer desta maleita!

Abraço!

Ernesto

Unknown disse...

O enjoo, essa coisa maldita! Já pesco à anos e não consigo deixar a porcaria do comprimido.
Agora já só tomo metade de um vomidrine. O ano passado tentei deixar numa saida lá para os lados do Cabo Espichel, engodei a manhã toda. Mas sempre a vomitar e a pescar. Quero ver se este verão com mares mais calmos, deixo de vez o comprimido amarelo.

Anónimo disse...

Caro Ernesto

Este é daqueles que TEM que se Agradeçer.

Afinal Alguem me compreende. Tambem sofro desse mal. Ando com o comprimido porque não queria deixar de lá ir.
Da ultima vez Com muito vento aqui pela Ericeira e mar de carneirada Senti o gajo mesmo com o Comprimido metido. Acabou menos mal mas deixou o aviso.

Nem o Comprimido te SAFA Rapaz :d

è a primeira vez que comento o Seu blog mas já cá ando a sugar Informação á uns tempos e deixe-me que lhe diga que será dos poucos com tanta coisa claramente escrita e claro com algumas partes de Bom humor.
Um abraço e obrigado
Daniel Pedro

Filipecardoso disse...

Mais uma vez me deliciei lendo as tuas esperiencias...O enjoo e' realmente um Bicho danado,ja' passei por ele umas quantas vezes,ha' uns anos na Nazare' e por ultimo em Setubal,por coincidencia sempre no dia a seguir a' minha chegada a Portugal,como nao posso esperar hehe
(tenho de embarcar logo no outro dia)
mas e' normal esta situacao pois eu nesse dia (chegada)depois de 2400 km de carro nem a' cama vou
pois ha' muintos copos a virar na companhia de amigos e preparos para o dia seguinte ai ai,o pior e' o resto, ate mudamos de cor...Sei muinto bem como uma pessoa se sente numa situacao dessas hehehe...Lendo o teu bem explicado artigo pode-se evitar o encontro com o tal Bicho seguindo as regras indicadas, 5*

Abraco

FC

Filipecardoso disse...

Parabens Ernesto

Ja' li muinto sobre enjoos,mas o teu artigo supera todos !...E' sempre um prazer ler os teus artigos,nao me cansso de os ler,pena serem tao curtos lol

FC

Paulo Machado disse...

Olá Ernesto,
Mais um excelente artigo. Obrigado por adicionar o meu blog, farei o mesmo e com todo o gosto em relação ao seu.
Os meus sinceros parabéns.
Sucesso.;)

Ernesto Lima disse...

Viva pessoal!

Para os novos comentadores, grato pela atenção!

Para o Paulo:

Estamos cá! Gostamos disto! Só temos é que estar relacionados!

Parabéns pelo teu espaço!

Abraço

Ernesto