O passado fim de semana estava, à partida, condenado!
Pesca, nem pensar!
Prova de canoagem na Sexta à tarde, mais duas provas grandes da mesma modalidade no Sábado, Domingo para descansar e Segunda para recomeçar, tal e qual o mais comum dos mortais. Estão a ver... Aqueles que trabalham e pagam... Os outros não são para aqui chamados!
No meio da confusão de provas, das preocupações com a segurança, do acompanhamento dos atletas e de todo um conjunto de tarefas de coordenação que me cabem, durante uma pequena aberta em que tudo corria como previsto, vá-se lá saber porquê dou comigo a telefonar ao Zé Beicinho, a perguntar-lhe se Sines estava no mesmo sítio e também se me arranjava Sardinha para pescar no Domingo. Tinha acabado de decidir! Acabava as provas, tomava um banho e fazia-me à estrada!
O corpo pedia-me tréguas, mas a cabeça dizia-me que o descanso estava lá, naqueles lugares que elegi para pescar... Sines e o mar!
Voltei à terra e as actividades decorreram sobre rodas, principalmente depois de ter telefonado à família e de esta ter apoiado a minha escolha. Mais um belo momento na vida de um homem!
Actividades terminadas, estômago cheio, rabinho lavado e malas prontas, eis que me faço à estrada pronto a desfrutar de cada momento, já que o resto de tarde de Sábado e o Domingo, pareciam-me pouco tempo mas havia que não pensar nisso e transformar cada momento em longas horas sem horário.
O que queria mais? Estes eram momentos perdidos que a partir da hora em que decidi ganhá-los... Ganhos estavam!
Andei lento, cheguei com Sol ainda composto, temperatura amena e fui recebido com a calma do Porto de Sines.
O barco estava lá e parecia rir-se da minha cara de parvo derivada do ar carinhoso com que o mirei antes de passar às verificações habituais reveladoras de que tudo estava bem, nada havendo que impedisse a continuação do tempo esperado de paz e sossego.
As canas saíram para fora, os carretos foram montados, os fios passados, as montagens feitas e aplicadas sob olhar atento de gaivotas e outra passarada, enquanto o telefone tocava e o meu amigo João Martins me dizia que sempre jantávamos juntos, garantindo assim conversa interminável onde a pesca teria lugar de destaque. Tudo isto rolando ao sabor do acaso.
Na volta ao barco, procurei de imediato o vale dos lençóis onde, após esticado, só tive tempo de pensar que nem sabia bem que condições climatéricas estavam previstas para o dia seguinte, mas também não me preocupei, algo se havia de arranjar.
Depois dos trabalhos e refeições matinais, saí para o mar por volta das 10.00 horas, apresentando-se este calmo, parecendo no entanto que aquela calmaria seria sol de pouca dura o que, sem muita demora, se veio a verificar.
Escolhi o primeiro pesqueiro com aquela marcação de sonda que apresento na foto de abertura, um pouco tremida devido aos balanços de mar trapalhão.
Aquele é o tipo de marcação que pode ser bom ou nem por isso... Preferia que aquela bola de peixe estivesse mais encostada ao fundo e até mais partida e espalhada, mas, após um tempo significativo de sondagem, aquele foi o melhor fundo que encontrei na zona previamente eleita.
Pescas para baixo... Pescas para cima... Ora com Sardinha, ora com Lula, ora com Lula e Sardinha... Mas nada!
O peixe comia, depois não comia... Até que deixou de comer completamente, sem que nunca tivesse atingido aquele estado de agressividade em que tudo desaparece, condição que se tem verificado importante na atracção daqueles que procuro. Como se não bastasse, o vento aumentava a olhos vistos e a procura de local de pesca mais abrigado evidenciava-se uma decisão de bom senso, não porque o barco não aguentasse, mas pelo desconforto que sinceramente não me apetecia suportar, muito menos tendo em conta os sinais dados pelo pesqueiro.
Procurei terra e abrigo no pesqueiro da minha neta, onde me fugiu aquele grande no Verão passado, sem grande fé mas com a curiosidade de continuar a observar o comportamento desta zona em várias épocas do ano. Fundeei, atirei as montagens iscadas, engodei com alguma Sardinha, deixei as montagens em acção e fui comer sem tirar os olhos das canas que durante todo o tempo nem ai disseram. Eram 13.30 e não tinha um peixe a bordo! A coisa não estava fácil e a sombra da "grade" pairava sobre o Makaira. Não era a primeira e certamente que não será a última caso se venha a verificar, pensei, enquanto me sentava saboreando o resto da cerveja que tinha acompanhado a refeição rápida.
O certo é que não tinha uma captura efectuada, o vento mantinha-se fresco dificultando a procura de outros pesqueiros fora daquela zona, a moleza instalava-se, o sol estava bom no abrigo da cabina, enfim... Tanta coisa que estava a contribuir para me manter por ali mais um pouco, pensando em desistir da pesca e talvez procurar cedo demais a volta ao porto.
Meia hora passada, resolvo levantar ferro e desandar, com a "grade" praticamente aceite, até ao momento em que tendo feito rumo para me afastar do molhe Sul, procurando segurança devido ao vento que me atiraria para cima deste em caso de uma eventual avaria de motor, verifico que não estou muito longe do pesqueiro em que fiz a minha primeira pesca quando fui para Sines.
A teimosia e a curiosidade alteraram o estado de coisas!
Dirigi-me ao pesqueiro e desatei a sondar, encontrando uma cova entre pontões que, não marcando muito peixe, mostrava alguns interessantes traços azuis agarrados ao fundo. Se não tentar vou ficar a pensar que algo me passou ao lado simplesmente porque deixei... Não! Vou pescar e ver o que dá!
Fundeei, isquei e baixadas para o fundo!
Os toques iniciaram-se com alguma timidez, revelando as subidas que umas vezes desiscavam em baixo... Outras em cima, revelando alguma regularidade e deixando pensar que qualquer coisa estaria para acontecer...
O primeiro Parguito entrou, sem que qualquer outro peixe se tivesse entretanto atrevido a roubar iscas inteiras.
O segundo não tardou, mais crescido que o primeiro, continuando a dar nota positiva ao pesqueiro e a deixar o pescador pendente da acção, esquecido do vento e dos balanços do barco.
A vez do terceiro não se fez esperar, merecendo este destaque em imagem, por adequação ao tamanho do pé.
A coisa compunha-se, os tamanhos aumentavam e as iscas desapareciam embora a uma velocidade lenta, indicadora de peixe que escolhia a hora e, quem sabe, o momento certo para se atirarem a elas com critério próprio que não conseguia interpretar.
A pesca caiu mais uma vez e a espera sem toques alongou-se mais que as anteriores, deixando-me pensar que algo estranho se passava. A vaga dobrava demasiado a ponteira da cana e resolvi libertar um pouco mais de fio, mantendo-me em alerta máximo... Os dois toques intensos e consecutivos, seguidos de uma ferragem alta e violenta puseram-me em contacto com mais um sério desafio de pesca!
O peixe que lá estava não enganava nada! Cabeceava longa e intensamente, não me permitindo recuperar qualquer milímetro de linha, tentando tirá-lo dum fundo de 32 metros, muito baixo para que tal bicho se mantivesse por ali. Optou por levar linha para baixo do barco, dobrando a cana a limites impensáveis e levando linha para além do que tem sido normal, mesmo para os maiores com que tenho lutado. O tempo passava, interminável... Ele não desistia e eu também não! Ele lutava pela vida, eu pelo desafio da captura, respeitando a imensa capacidade do meu opositor que entretanto ia desistindo permitindo-me recuperar alguma linha entre os metros que ele levava.
A luta aproximava-se do fim! O mono filamento da ponteira de amortecimento indicava-me que faltavam uns 15 a 16 metros para que o visse e a recuperação continuou até que vi o reflexo prateado com laivos avermelhados de um peixe comprido... Procurei o enxalavar levantando a cana para manter a tensão e, de repente, a cana ficou leve, a baixada subiu unicamente com o peso da chumbada e o vulto prateado de tamanho considerável que nem tento estimar, afundou lentamente, abanando-se como que cantando a sua vitória.
Nos momentos seguintes, passei de pesaroso estático a interrogativo activo, levantando a pouca linha que ainda estava na água, desejando encontrar respostas na montagem que regressava da luta.
Esperava ver algo partido junto ao anzol ou ao destorcedor, mas não, vinha lá tudo, anzol, estralho, madre... Tudo!
O anzol encontrava-se numa posição esquisita e, qual não é o meu espanto, o nó que o agarrava tinha escorregado da haste para a curva... Não resisti a tirar uma foto, para partilhar convosco, cuja qualidade é péssima tanto pelos balanços do barco quanto pela pressa com que estava de continuar a pescar, embora dificilmente pudesse reaver tal exemplar.
Como é que isto aconteceu? Onde e como viria o peixe ferrado? Que voltas deu sobre si ou contra a montagem que tenham contribuído para este deslize do nó? Será que dei mais voltas que as do costume na última substituição de anzol? Não terei apertado o nó de fluorcarbono com força suficiente?
Todas estas perguntas bailavam na minha mente, enquanto continuava a pescar tirando mais um Parguito e um Sargo, seguindo-se a paragem total de toques e a decisão de ir embora de vez.
Quanto às respostas... Sinceramente não as tenho, embora tenha pensado nas hipóteses mais estranhas.
Fico-me pelo que me pareceu talvez mais real.
Como sabemos, o fluorcarbono é rijo na zona do nó, exigindo voltas que bastem e alguma força no aperto. Parece-me que, independentemente da zona onde o peixe vinha ferrado e das voltas que possa ter dado, o nó de empate tinha oito voltas em vez das seis que costumo dar, o que certamente exigiria uma força de aperto superior que eventualmente não terei efectuado, permitindo assim que o nó escorregasse e desse a vitória ao outro animal.
Paciência... Fica para a próxima!
É assim a pesca! Um dia que parecia de nada, de repente transformou-se num dia com emoções que significaram muito, acabando por se traduzir na "pesquita" que ilustro.
Que concluir deste dia?
Tentando responder a esta questão, recorro a um artigo que escrevi, lá mais para o princípio do blog, denominado "Hoje não há peixe" (http://aminhapesca.blogspot.com/2007/10/hoje-no-h-peixe-uma-reflexo-9abril2007.html), onde me refiro às desculpas que elaboramos para justificarmos a nossa incapacidade de conseguir capturas num determinado dia ou época do ano. Penso que as conclusões a tirar estão contidas nos conceitos que em tal artigo desenvolvo.
Para todos os efeitos, o peixe vive, come, acasala... Lá no mar!
Cabe-nos perceber quando, onde, como... Realizar as capturas que pretendemos!
Manter a regularidade de capturas nas saídas de pesca que realizamos, não é fácil! Mas parece-me estar em nós, na informação, no raciocínio... o famigerado "segredo".
Esta é a forma, em meu entendimento, mais racional de encarar a pesca.
Boa noite a todos os leitores.
13 comentários:
Viva Ernesto,
Sinceramente, para além do bem que faz o ar do mar, fez uma valente e feliz pescaria para o que se tem visto por esses lados. Uma bela pesca e um relato fantástico com essa do nó a escorregar que nos vai deixar a magicar durante muitos muitos dias. Obrigado pela partilha
João Carlos Silva
Boas Ernesto... uma lição de preserverança e de pesca, os erros por vezes serão nossos a humildade de os admitir faz-nos crescer, o papel do erro no processo de aprendizagem é de uma importância fulcral... no meu primeiro concurso de pesca embarcada facilitei na elaboração das montagens, o resultado foi que dois anzois desapareceram pelo nó do empate, nesse dia perdi o barco por 60 pontos (poderia te-lo ganho)... Para o seguinte, demorei uma semana a fazer as montagens... mas nenhum anzol desapareceu e o resultado foi bastante melhor também...
Em relação á uma das nossas conversas iniciais, realmente os maiores aqui na zona, andam onde me indicou... o problema foi convencer o mestre do barco a procura-los... agora já não me chama de doido, porque sempre deu com alguns, se eles não estão num lado... tem que estar noutro.
Abraço e um agradecimento sincero.
O convite mantem-se
Rui Valério
Olá Ernesto
Um dos fascínios da pesca é a imprevisibilidade dos acontecimentos e podemos fazer a pescaria da nossa vida, mesmo quando tudo aponte no sentido contrário. O "famigerado segredo" também está na insistência...e em bela hora o Ernesto não se deu por vencido, proporcionando-nos mais um excelente relato de PESCA, nos sentidos mais nobres do termo: procurar,perceber,lograr,fruir.
Mais fascinante ainda com o misterioso desfecho do nó que corre... há coisas levadas da breca!
Pela parte que me toca, também me dou por satisfeito pela "pescaria" que aqui fiz neste seu "mar de palavras" partilhadas.
Paulo Benjamim
Viva Ernesto
Apesar de tudo a persistência levou a uma “pesquita” (a palavra não é minha…) bem conseguida
Mas há coisas do diabo! O que se conversou ao jantar sobre os fluoros e a desconfiança que geram os nós e os empates com esses fios... nem de propósito sucede-lhe aquilo no dia seguinte!
Fiquei agarrado na procura duma explicação…
Para mim, o excesso de voltas no empate gerou folgas no aperto global do nó e a possibilidade do seu deslizamento ao longo da haste
Depois a ferragem deve ter acontecido com o anzol atravessado na boca do peixe, com cabeçadas laterais do animal durante a luta a levarem o nó de empate para a curvatura do anzol
E no final do combate, à superfície, o empate acabou por funcionar como as pinças de um alicate desferrando o anzol
Só que a explicação verdadeira talvez a saiba o pargo! Tem que lá voltar e trazê-lo a ver se ele nos conta… hehehe
Embora não lhe faltem razões para pescar, já tem mais um bom motivo para continuar
Abraço
João Martins
.
Viva Ernesto!
“MAIS DO MESMO”, e não quero dizer com isto que se torna repetitivo! Longe disso!!
Mas sim queria realçar a qualidade das histórias aqui deixadas por quem pesca de uma forma admirável.
Sendo encarado cada dia de pesca com um objectivo de conhecer “o famigerado "segredo"”. E isso talvez se trate de um dos pontos mais interessantes na pesca. Para além das lutas com grandes exemplares, com que todos sonham que andam nestas lides da pesca!!
Quanto a situação do empate do anzol já me aconteceram situações parecidas e que sinceramente não encontro justificação plausível, para tal má sorte.
Ultimamente tenho usado um outro empate sinceramente parece-me ser muito bom este aperta muito bem o fluorcarbono, não sei se será o mesmo que utiliza. Vou enviar-lhe um imagem email desse empate.
Não sei porque mas nunca gostei de pescar com anzóis de argola, quer pela apresentação da isca ”o incómodo do olhal”, quer pela forma com fica empatado através do nó Clinch knot duplo. Este não fica da parte de dentro anzol. Mas fico sempre a pensar que para pescar aos grandes seria sempre uma boa opção pela sua resistência.
Um abraço,
Rui Viegas
ora viva, tou a ver que sempre matou o vicio.
esse menino vai dar-lhe muita agua pelas barbas ate aceitar/compreender o que se passou. Mas é assim umas vezes ganham eles outras vezes ganhamos nós.
Esses peixinhos é que nos dao alento para continuar.
esperemos por melhor dias,um abraço
Viva Ernesto
Apesar de tudo foi uma boa pescaria. Essa perda do exemplar maior, pode não ter a ver com o facto de o nó ter escorregado. A desferragem pode ter sido provocada pela luta intensa que o peixe deu e aí sim, ter conseguido desferrar-se. O facto de o nó ter deslizado pode ter sido provocado pela dilatação do fio, que sempre acontece na água.
Abraço
Paulo karva
O Famigerado "Segredo"...
Como se não bastasse teres deixado fugir o Pêxe, ainda nos deixas com mais este mistério...
A ver se arranjo um tempito lá na "xácara" para veres como se empata um anzol para peixe mau....Lol!
Vai-se a ver e o bicho tinha mesmo manhas, ele terá chegado aquele tamanho porquê?
De qualquer forma com estes relatos nem tu precisas de apanhar peixe, nem nós necessitamos de pescar; "É como se lá estivesse-mos"...
Não desanimes...O anzol estava bem empatado e tenho cá uma fé que esse peixe virá um destes dias testar os meus empates...
Da Caparica, aquele abraço!
Mário Baptista
PS - Está quase....
Caro Ernesto, conheço sobejamente a qualidade evidenciada pelos seus escritos. Desde os tempos áureos do Pescadesportiva que acompanho com curosidade e avidez as histórias e os conhecimentos profundos que nelas estão incorporados. Nestas histórias reconhece-se que o protagonista adora o mar, os exemplares que captura e o desporto que orgulhosamente pratica e é isso que lhes dá sempre um interesse inquestionável, provoca uma curiosidade irresistível e nos impele de forma inelutável à sua leitura. Para quem, como eu, adora a pesca desportiva em todas as suas vertentes é como que um maná que gentilmente nos é providenciado para nosso gáudio e satisfação. Este panegírico é expontâneo e verdadeiro e se pecar é por defeito. Quanto ao exemplar que desta feita o derrotou e da forma curiosa em que tal aconteceu, foi apenas uma de muitas batalhas...a "guerra", essa continuará certamente para todos nós amantes fiéis e indefectíveis deste indescritível desporto. No que me tange, sou apenas um neófito nas andanças da embarcada, maas já me sinto "agarrado"...Agradeço a sua disponibilidade e virtuosismo. Ab. Ricardo Pereira( Ricfish)
Viva Pessoal!
A todos agradeço os comentários e penalizo-me por só agora vos responder.
Sem dúvida que é o "famigerado segredo" o que mais perseguimos na pesca.
Na verdade, acho que o procuramos por todo o lado, mas parece-me ser em nós, na nossa perseverança, na nossa observação, na nossa procura e na nossa capacidade de relacionamento com o mundo da pesca que o podemos encontrar.
Penso que devemos tentar olhar para os "porquês" técnicos e condicionais em que determinadas capturas se efectuam e não para as capturas em si.
A pesca é linda e pode sê-lo cada vez mais dependendo dos conceitos que cada um tenha por base na sua prática.
A todos vós um abraço e, sem desprimor, um cumprimento especial ao Ricardo Pereira (Ricfish), com quem não trocava umas palavras há largo tempo.
Boas
Mais uma vez são daqueles relatos que nos transportam para outros mares, outras pescas, outras lutas maravilhosas com peixe nobre.
Imagino a tua cara a olhar o anzol, a fazer cálculos de cabeça para imaginar como foi acontecer aquele "segredo".??
O segredo é estar lá em sintonia com a nossa pesca. ;)
PS: Será que um anzol de argola dá mais segurança para esses bicharocos mais avantajados??
É que esse "escorregar" do empate é realmente estranho. Tenho estado aqui na posição do peixe e a "ensaiar" como poderá a linha ter ficado invertida em relação ao anzol para "escorragar" e é de difícil resposta. O que é certo é que pode acontecer.
E só acontece a quem está lá. ;)
É mais uma para a caixinha das pescas.
É sempre um prazer ler as tuas pescas, mesmo com "deslizes".
Abraços
Nuno
Viva Nuno!
Grato pelo comentário!
É assim... Os deslizes fazem-nos pensar, por vezes mais que os sucessos.
Quanto ao anzol de argola, é de facto uma alternativa e eu também uso.
Difícil é arranjá-los com argola soldada, já que a outra tende a deixar rebarbas ou espaços para onde os fios também rolam, entalam e podem cortar.
De qualquer modo, foi a primeira vez que tal me aconteceu e a culpa, parece-me, foi essencialmente minha.
Vamos vendo!
Abraço
Ernesto
Boas
Quanto aos anzois de argola:
"Difícil é arranjá-los com argola soldada, já que a outra tende a deixar rebarbas ou espaços para onde os fios também rolam, entalam e podem cortar."
Mais uma pequena mas preciosa dica!!!.
Se não alertasses para estes factos de erros de concepção das argolas dos anzois, ficava convicto que qualuer um era suficiente para o serviço.
Mais uma vez a tua sintonia com o mar,peixe,pesca,material e conhecimento adquirido fazem a papinha toda.
Aquela malha constante.;)
Um Abração meu caro.
Nuno
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