quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Teimosias...

É verdade!

Foi o que aconteceu no passado fim de semana... Teimosias!

Os sinais têm de resultar! As leituras de sonda também e etc..

Certo é que os sinais estavam lá e acho que os li mal... Por teimosia!

Lutámos com aguagens chatas, peixe a comer "mole" e por vezes até agressivo, mas pouco consistente no tempo e no espaço; pouco regular quanto ao comportamento de ataque à isca e eu a ir atrás daquilo!?

Já me tinha acontecido... Sou sincero! Mas então, também sou teimoso!

Sexta Feira, lá fomos, eu e o João Martins, em combinação de última hora, e, já me tinha decidido... Aquele pesqueiro e tal... Tem de dar peixe! Estão lá sinais e a época é propícia!? Pois é! Só que as condições actuais de aguagens próximas e desencontradas em rumos que se têm verificado, não dão tréguas e, como já tinha referido na última entrada, obrigam a novas escolhas de pesqueiros sob pena de levar umas secas. Sim, porque não se abandona um pesqueiro que ao fim de algum tempo dá um "Parguito" deste tamanho, fazendo as alegrias do João...


... E muito menos se os sinais se mantêm, sob a forma de roubos contínuos e até algo agressivos, dizendo que o pesqueiro está activo, ou, com a entrada de mais um Parguito ou outro com tamanhos idênticos.
Pior é que, de activo agressivo, passa rapidamente a activo no roubo de iscas mas passivo no que respeita às dificuldades enormes no sentir dos toques; tudo isto ao longo de duas ou mais horas, com acompanhamento daquela aguagem que teima em correr para a proa do barco, diferente do primeiro pesqueiro onde corria ao contrário, embora a distância não parecesse significativa para que tal acontecesse.
Ah, como gostaria de perceber ao pormenor os "porquês"!? Mas não conheço e portanto prevaleceu a teimosia que ainda deu na captura de uma Bica, um Sargo e uns quatro ou cinco Parguitos, mostrando o João, na foto acima, o maior deles.

A volta ao porto antevia o "jantar técnico" que, na companhia também do Fernando Fontes, se compôs de uma Bica, um Sargo e um dos Parguitos, escalados e assados na brasa com os acompanhamentos costumeiros: a batatinha em molho de azeite e alho, a saladinha à Algarvia, o pão alentejano, o vinho... Até parece que ainda lhe sinto o gosto!? Obrigado Zé Beicinho!

Mas adiante!

A conversa rondou os acontecimentos do dia, sem que conseguíssemos ir além de culpar as tais aguagens que eventualmente deslocarão o peixe maior de forma atípica, cabendo-nos encontrá-lo, coisa que não tínhamos conseguido neste dia.
Estava decidido! No dia seguinte iria testar pesqueiros mais a Sul, não sem antes, tentar ali por perto, no pesqueiro novo onde tinha capturado os Sargos a solo, na última pescaria. Alguma coisa se arranjaria, mais que não fosse, a constatação de outros factos para juntar às estatísticas que sempre tenho presentes em cada dia de pesca.

O Sábado acordou limpo, fresquinho e calmo, com pequeno almoço a bordo, enquanto aguardava a chegada do Raimundo, do Victor e do Pedro, já conhecidos destas andanças e com tanta fome de pesca, quanta a minha "azia" do dia anterior, não pelas capturas, mas pela aparente falta de correspondência entre estas, os sinais dos "toques" e as leituras de sonda.

Os meus amigos lá chegaram, carregados de material, comida e sei lá mais o quê... Nas caras, estampados os sorrisos nervosos decorrentes da ansiedade de quem espera grandes e variadas lutas, inspirados talvez no que lêem por aqui, obrigando-me talvez a uma "mea culpa" por infringir tais emoções nos companheiros!?

Lá fomos, baía a fora, com o Raimundo e o Victor em picardias de irmãos, relacionadas com as respectivas capacidades enquanto pescadores, contemplados com o sorriso sonolento do Pedro que não se mete nessas disputas.

As teimosias ficaram de lado e testei de imediato o primeiro pesqueiro, logo ali perto, mostrando-se este sem aguagem, pouco activo de início, obrigando-nos a aguardar, atentos... Primeiro uns toques tímidos, depois um outro mais agressivo e zás! Saí o primeiro peixe do dia: a Bica do Pedro:


Os sorrisos e as ansiedades latentes sentiam-se enquanto, a pequenos espaços, entraram mais dois Parguetes, deixando adivinhar que a coisa talvez se viesse a dar. Nem pensar! Tal e qual como na minha passada incursão a este pesqueiro, de repente, parou!
Tentámos de tudo, gastámos tempo e suposto saber, mas, acabámos com iscas a subir e a descer, intactas, obrigando-nos a procurar outros mares, sob pena de ficarmos por ali em termos de capturas!

O plano que tinha delineado no "jantar técnico" prosseguiu e vá de procurar os mares de Sul. Primeiro um mais fora, a 40 metros; depois outro, mais à terra a 36. Ambos, moles no que respeita a sinais; ambos obrigando a gastar tempo e a fazer-me decidir por medidas drásticas e até arriscadas para a época... Vou à borda de água, àquele pesqueiro que já não tento há uns dois anos, vamos ver no que dá!?

Naveguei para Norte e para a terra, pensando relativamente ao pesqueiro: como estarás? As características serão as mesmas? Estarás areado? Terás peixe nesta altura do ano? Veremos!?

A posição do barco coincidiu com a marca do GPS, liguei a sonda. Estava no limpo e naveguei para terra, procurando aquele linha de pedra paralela a esta, em cuja beirada me habituei a ver sinais de peixe e... Lá estavam eles, alongando-se pelo limpo, numa marcação que sempre me deu bons resultados. Será que também os daria desta feita?

Aproei a NW, donde soprava o vento, largando o ferro no limpo, dando cabo para que enterrasse e me aguentasse o barco perto da beirada. O barco aproou ao vento, estabilizou o fundeio e a sonda mostrava-me os 26 metros esperados, carregadinhos de sinais de peixe. Parecia-me que sim?

Mostrei os sinais aos companheiros que, com algum cepticismo e muita vontade de pescar, lançaram os anzóis abaixo, tapados de Sardinha fresca.

Os toques não se fizeram esperar, assim como o rápido roubo de iscas, até que se deu a explosão!
Bicas daqui... Bicas dali... Um Pargo dacolá... Uma pesca que se fez em hora e meia a duas horas, cheia de adrenalina e exemplares que depressa se aproximavam do peso legal na sua totalidade.
Não entrou nenhum exemplar de grande porte, mas valeu pela frequência a que saíam peixes, dos quais vos mostro alguns exemplos.

A maior Bica do Raimundo:


O Maior Pargo a bordo, o do Victor:


Outra Bica para o Victor:


Um dos Sargos do Raimundo:


E, por aí fora, comigo e com o Pedro também a tirarmos o nosso quinhão, esquecendo fotos e aguardando o grande que nunca chegou a aparecer. Quem sabe o fizesse se lá temos ficado até ao cair da noite!?
Mas o pesqueiro morreu um pouco, assim como o entusiasmo, levando-nos a procurar os exemplares mais fundo, onde esbarrámos com a tal aguagem teimosa, de pouco nos valendo a tentativa. Mas que tentámos... Ninguém duvide! Talvez o tenhamos feito de forma desadequada... É possível! Nunca o iremos saber!

A jornada tinha terminado e a navegação para o porto quase coincidia com o esconder do Sol, na linha do horizonte, não conseguindo já ver os sorrisos que por sua vez iluminavam o poço do "mê barquito". Pena os grandes não terem entrado. Mas o Domingo vinha aí, a teimosia estava latente e logo se veria!?

O Domingo foi mais um dia de teimosia, minha e do Zé Beicinho.
Tornámos a correr pesqueiros de fora, com boas imagens de sonda, sinais de comedia, peixe agressivo a picar, tornando-se mole em cada um dos três pesqueiros testados que ainda um destes dias, antes do calor terminar, talvez nos recompenssem de tanta teimosia em os entender, dando-nos mais que a Dourada, os dois Parguetes e o Sargo; únicos peixes que neste dia trouxemos para terra e que nem mereceram as fotos da praxe. Até lá, vamos trabalhar mais um bocado enquanto se pensa o que fazer quando lá se voltar.

Entretanto, deixo-vos com as minhas teimosias, por vezes talvez exageradas, mas sem as quais, parece-me, seria mais difícil compreender as reacções de certos pesqueiros, em certas épocas e com determinadas condições de mar.

Boa noite a todos os leitores.

18 comentários:

Marco Aurélio disse...

Pois é Ernesto por vezes temos que ser teimosos e em breve seremos recompensados pela nossa teimosia.

Um abraço

Anónimo disse...

Bom dia Professor,

vou contar-lhe as minhas teimosias.
Nas minhas saídas bi-mensais em Peniche, numa MT que leva 12 marmanjos (sempre os mesmos), existe sempre uma divisão quando o pesqueiro deu bom peixe e por uns momentos 1/2 ou 1 hora deixa de dar. Os impacientes querem logo navegar para outras águas, o que 80/90% das vezes leva-nos a pesqueiros com muito menos resultados.
Eu bem lhes explico que o pesqueiro está feito, que fazer outro demora, que pode ter encostado peixe grande, etc, etc, etc....
Também temos que entender que o "terroir" (linguagem vinícola) em Peniche é diferente e o objectivo é a pesca aos diversos.
Aos poucos estou a arranjar aliados nesta minha luta, mas não está fácil!!!!!LOL
Mas cá para nós que ninguém nos ouve (ou lê), quando vou à pesca o objectivo principal não é apanhar peixe mas estar naquele estado de ouvir música celestial (aonde é que eu já li isto?!). Agora se tiver a ouvir a música e como bónus apanhar uns peixinhos tanto melhor! E os meus filhos até gostam! E os vizinhos também!

Um abraço do seu aluno,
Pedro

Daniel Pedro Silva disse...

Teimosias....

Ou insistencias?

Sempre me disseram que era preciso insistir para obter resultados.
Se eu tivesse deixado de ser teimoso/insistente nao tinha feito aquela pesca ;)

Abraço

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Grato pelos comentários!

É verdade! As teimosias podem ser facas de dois gumes, mas bem trabalhadas muitas vezes cortam com o gume certo.

Importa mesmo é gozar bem cada momento passado a pescar, de preferência, com algumas capturas, como refere o Pedro.

Parabéns pela tua pesca Daniel!

Abraço

Ernesto

Anónimo disse...

Boa Noite Ernesto,


Quem me dera que a minha teimosia proporcionasse pescarias mesmo assim como a que fez....

é verdade que a maior parte do pessoal que pesca, pensa que existe mais peixe do que água embora eu lhes diga que é o contrário não se acreditam...que fazer...


Cumprimentos,

Rui Mendes

Ernesto Lima disse...

Viva Rui!

Grato pelo comentário!

É verdade Rui!

Os seus amigos podem tirar o "cavalinho da chuva"!

Há muito peixe, mas de certeza que há muito mais mar. Pior! O mar esconde fundos diversos que em cada época podem, ou não, ter lá peixe. Peixe que pode, ou não, interessar-se pelas nossas iscas no dia em que lá fundeamos, se é que fundeámos bem e... Etc..

Não trabalhem não!? Não procurem não!?

Encarando a pesca na desportiva, olhando bem à volta, interpretando sinais, falando com velhos profissionais (não sou profissional! Já velho... Não sei bem!?)e adequando a conversa aos nossos dias, a coisa vai-se compondo. Uns dias melhor e outros, nem tanto.

Abraço

Ernesto

Eu Adoro o que Faço disse...

Olá ernesto!
teimosia..não digo...
eu por mim não gosto de dizer que sou teimoso...tenho por vezes fezadas...por vezes resultam outras nem por isso...

por vezes essa teimosia que falas é a procura de respostas como dizes...e não será propriamente uma teimosia.

mas uma coisa é certa tu a pescar com teimosia ou não bem que enches este blog de peixe e de boa escrita...uma coisa que eu com a minha não chego lá. hehhehe

1 abraço

Ernesto Lima disse...

Viva Zé!

Grato pelo comentário!

A questão aqui prende-se talvez com as coisas da Língua Portuguesa.

Chegar lá ou não chegar lá... "Eis a questão"!

A verdade é que não temos um final onde chegar, pois procuramos sempre ir mais longe a partir da situação de conhecimento e resultados em que nos encontramos.

Uma coisa parece-me poder dizer: Pela tua forma de actuar, testar, experimentar, questionar... Certamente estás a chegar cada vez mais longe e, pela ordem natural das coisas, tudo indica que chegarás mesmo muito longe a curto/médio prazo!

Abraço

Ernesto

João Martins disse...

Viva Ernesto
Confesso que o título e o arranque da entrada também me surpreenderam
Pelo menos na sexta, acho foi uma aposta bem feita embora sem jackpot... a beleza e o mistério da pesca estiveram ambas lá!
Não deu sinal o "Big Red" mas que diabo... ainda deu para capturar alguns jovens guerreiros da tribo! Quem sabe se não seriam os batedores?
Por mim, agradeço-lhe mais este dia maravilhoso e "estranho" de pesca
Abraço JM
.

Unknown disse...

Se o pessoal não tiver paciência para fazer o pesqueiro está tudo lixado. Este ano já me lixaram 1 vez assim. Pesqueiro engodado, saida de uns parguetes bons, 1 muito bom pargo com mais de 4kg, alguns besugos xxxl. E não tiveram paciência. Eu não me posso queixar já que apanhei 3 parguetes bons e uns besugos xxxl. Agora depois de sairmos dali, foi para esquecer.

Anónimo disse...

Teimosias dessas... Quam não as teve já?!?! E com resultados bem piores...
Nas últimas pescas aconteceu-me sempre isso, boa marcação, agressividade de início, a morrer com o tempo e poucas capturas. Num último comentário perguntei-te se o peixe estaria cheio ou farto de sardinha por situações destas. Parece que o peixe não se interessa pela comida, mesmo quando temos quase a certeza que o peixe está lá. Mas não come com agressividade e está mole. Na última vez safei a pesca com o tal peixe que te falei, umas abróteas e umas fanecas mais fundo, mas mesmo assim foi sempre uma pesca lenta. Estaremos a assistir a uma mudança de comportamentos do peixe e uma debandada para fora fruto da época?
Abraço
João Carlos Silva
Abraço

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Desculpem só agora publicar e dar resposta aos Vossos comentários, mas, estive fora do computador estes dias.

Sobre a surpresa do João Martins:

É evidente que tivémos resultados, mas comparando a actividade do peixe com outros dias, tudo indica que algo se alterou.

Sobre as mudanças de pesqueiro referidas pelo Valter:

A decisão de mudar de pesqueiro é um momento difícil e deve apoiar-se em conhecimento anterior, baseado em resultados obtidos, em determinada época, pesqueiro... Tempo restante de pesca... Tanta coisa!
O novo pesqueiro será sempre uma incógnita e, caso já seja tarde e esteja perto de casa, uma limitação a procurar outro.
Esta decisão será sempre ingrata e quem a tomar corre certamente riscos de louvor, se der com peixe; ou de vaia, se tal não acontecer.
Convém é ter bem definidas as razões de mudar e isso deve ser o homem da embarcação a referir e a decidir... Acho eu!?

Quanto às modificações de comportamento do peixe referidas pelo João Carlos Silva:

Acontecem muitas vezes, ao longo de todo um ano, dependendo de temperaturas, vendavais, alterações de fundo, mudanças de aguagens... Há que procurá-los em outros lugares, usar outras técnicas... "Eles" estarão a comer e activos em algum lugar!?

A resposta que me parece mais correcta é: procurar, diversificar, persistir... Vai certamente acontecer... Mais tarde ou mais cedo!

Abraço

Ernesto

Gonçalves disse...

Meu Caro

Sendo eu ainda um projecto de pescador, vejo-me obrigado a concorda.
Na última saída, habitualmente de semi-rígido ao alrgo de São Martinho do Porto com sonda porém sem gps, depois de termos encontrado um fundo bem rocheado e que dava peixe com uma cadência jeitosa, um dos companheiros desistiu de vomitar e tive de o trazer a terra.
Claro está que o dia já não foi o mesmo e o peixe desapareceu.
Teria sido por falta de engodo do mareado?
Apesar de ainda não nos conhecermos pessoalmente, sou sobrinho do Raimundo, envio um abraço e votos de boas pescarias.

Pedro Gonçalves

Ernesto Lima disse...

Viva Pedro!

Grato pelo comentário!

Quanto à situação que apresenta, de facto, penso que o engodo do "desgraçado", não terá tido qualquer influência, a não ser que estivessem a pescar a 5 ou 10 metros dde profundidade, sem aguagem... Lol

Já o retorno ao local certo, depreendo que, e muito bem, através de marcas de terra e visualização do fundo via sonda, pode não ter sido o mais correcto caso se tenha alterado o rumo ou intensidade do vento ou, pura e simplesmente, o pesqueiro alterou-se, quer por falta de comida lá em baixo, quer pela hora, quer até por ambos os factores e/ou outros desconhecidos.

O facto em si, de sair do pesqueiro, levar o companheiro a terra e voltar, pode ter criado, em termos psicológicos, alguma descrença, mesmo inconsciente, sobre o decorrer da jornada, afectando os resultados.

Uma coisa é certa: quando saímos, com bons ou menos bons resultados, de um pesqueiro, nunca ficaremos a saber o que aconteceria se lá continuássemos.
Ainda na última saída que fizémos eu, os seus tios e o outro Pedro; saímos de um pesqueiro que nos deu boas capturas, só por que a partir de uma certa hora, deixaram de entrar, embora o pesqueiro se mantivesse activo.
Fica a pergunta: e se temos lá ficado... Teria entrado o "tal" ou "tais"?
Nunca saberemos!
O que ficámos a saber é que o pesqueiro seguinte, não deu nada de jeito e quer queiramos quer não, o tempo dde içar ferro, mudar de sítio, sondar e fundear outra vez, é muitas vezes tempo útil de pesca gasto! Umas vezes perdido... Outras... Nem tanto!

Seja Bem Vindo à página!

Abraço

Ernesto

Rebolo disse...

Bom dia,

Caro Ernesto,
É com grande satisfação que coloco aqui um comentário pois nas ultimas semanas tenho mastigado tudo o que por aqui se escreveu.
Também resido em Setúbal, e também já fui um apaixonado pela Caça sub, mas a regularidade necessária para manter uma boa apneia nem sempre e possível e desde ai que face a minha grande ligação ao mar, pela calma que me transmite, optei pela pesca embarcada. Iniciei-me em embarcação própria à cerca de ano e meio, tendo ate ai feito varias pescarias em barcos de amigos.
Ao pé de si sou um Tenrinho na matéria mas nestas ultimas semanas muito aprendi por aqui e agora muito vou por em pratica.
Quero desde já felicita-lo por tão bons conteúdos e tanta informação disponível.
Quanto ao tema teimosias, também eu vou voltar a ser teimoso em relação à sardinha, é que muitos senhores daqui da terra me diziam que "sardinha aqui não, eles não pegam....." a ver vamos...

Forte Abraço e Boas Pescas

Tiago Rebolo

Anónimo disse...

Boa tardinha...

Epá, não vou dizer grande coisa.

É mesmo só para te dar um abraço em jeito de um muito obrigado por estes minutos de "pura poesia".

Bem hajas amigo Teimoso! LoooooooL

Vai da Caparica aquele abraço.

Anónimo disse...

Ora então boa tarde professor...
Sempre fui um apaixonado pela pesca, e desta vez decidi ser teimoso!
A "canoa" com 5m e 60cv chega no fim de semana, e lá vou eu para Setúbal à procura de saber ler a sonda e dos encontrar...
Se andarem escondidos ainda a levo para Sines e peço-lhe algumas dicas.
Excelente Blog!
Abraço
António Relvas

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

Aos últimos comentadores agradeço os comentários produzidos e, particularmente, ao Tiago Rebolo e ao António Relvas, dou as Boas Vindas aqui à página (aquela coisa do prof. é que...).
Ao Márinho da Caparica envio aquele abraço!

Quanto à questão da Sardinha, colocada pelo Tiago, sugiro a leitura do post: Iscas... Histórias para reflectir, publicado no dia 14, deste último Agosto.
A desmistificação "daquela(s) isca(s)" acho que anda por lá e não custa experimentar pescando. Nunca se sabe.

Ao António Relvas quero lembrar que Setúbal é um excelente pesqueiro, cuja grande diferença para Sines se situa principalmente nas distâncias a percorrer das docas aos primeiros pesqueiros e, em algumas zonas, entre pesqueiros.

Verdade também para Setúbal que me parece haver demasiados (pre)conceitos, "muito certos" e também muito baseados em "modas" anuais, sobre os melhores pesqueiros, técnicas, iscas... Etc..
Posso estar enganado, mas só experimentando e teimando o saberemos.

Pesquem muito e sejam teimosos!

Abraço

Ernesto