quinta-feira, 22 de julho de 2010

Tudo normal... Ou quase!?


Um Porco no espeto...? Mas o que é isto? Um blogue de pesca ou um ATL para gente crescida?

E o autor começa com um título daqueles...? Normal?

Calma pessoal... Não desesperem que a história é tão comprida quanto o tempo em que vos deixei sem palavras para digerir. Mas quem é vivo sempre aparece e cá estou para conversa de "pé de orelha" e pesca à farta. Passo a contar... Abreviando!

Desde dia 15 do mês passado que nada se escreve por aqui. Não me vou desculpar, pois as coisas são como são e não posso ocupar o pouco tempo disponível com outras situações que não sejam as relacionadas com o tema que me alimenta a escrita. Entenda-se "tempo disponível", como aquele em que, após trabalhar, apoiar e estar com a família, dedico a pescar e a escrever sobre tal! Portanto, pescar está em primeiro lugar!

Certo é que, no fim de semana de 26 e 27 de Junho, foi tempo de trabalho e no de 2, 3 e 4, tive de ir comer o porco (chatice) que abre as hostilidades naquela foto de entrada. Não o comi sozinho... Antes o degustámos, uns quantos marmanjos e respectivas, durante o Encontro do Torrão; actividade desenvolvida pelo site Porto de Abrigo e dedicada ao convívio de pescadores de águas interiores e outras, a cargo dos amigos Mário Baptista e Mário Ramos. Um espectáculo de convívio, pesca, degustação e muita galhofa, com o apoio das gentes do Torrão, representadas pelo enorme António, do Restaurante: O Besugo. Obrigado António, pelas Enguias, O Porco, a logística e a alegre companhia.

A pesca; entre trabalhos de natação, canoagem, esgrima de talheres e "empinar cotovelo"; foi sem dúvida o mote para o Encontro e, aqueles pescadores habituados às altas temperaturas do Alentejo, carregados de materiais meio estranhos para mim, exibindo técnicas precisas e persistindo na preparação e manutenção do pesqueiro activo; deram boa conta das Carpas, como abaixo é exemplificado pelo Nuno Ribeiro, arriscando-me a não faltar muito à verdade se disser que, no computo dos dois dias, terá sido o pescador com mais sucesso, sem desprimor para todos os outros sempre batalhando com a bicharada.


Sou sincero! Adorei ver, admirei as técnicas apuradas dos companheiros, mas... Faltou-me o cheiro do mar. Como hei-de explicar isto?
Não considero esta pesca, uma pesca menor! Nem pensar! Acho-a linda e extremamente técnica, mas, embora não me importasse que o fosse, na verdade... Não é a minha pesca! Talvez um dia... Nunca se sabe!?

A tal de minha pesca, veio no fim de semana seguinte (9 e 10 de Julho), na Sexta com o João Martins e no Sábado com o pessoal do Porto de Abrigo. Melhor a de Sexta, embora sem fotos, mas também boa a de Sábado, principalmente por levar algum pessoal que habitualmente não pratica esta técnica e a quem posso passar conhecimentos, assim como aprender enquanto o faço... Adoro!
Tentar ensinar é das actividades mais gratificantes que se podem desenvolver, principalmente se estivermos abertos à nossa própria aprendizagem enquanto o fazemos.

Os companheiros chegaram a bordo e saltaram anzóis grandes, estralhos compridos e muita iscada de Sardinha. O vento não colaborou, dificultando-nos a jornada, mas sempre se conseguiram uns exemplares para a foto, em zona mais abrigada. Cá vai registo de imagens!

O Humberto com um Parguito:


Também eu a dar um arzinho da minha graça:


 Depois o João Afonso, com um Sargo daqueles:


Outra vez o Humberto também com um Sargo:


Nesta altura o vento parecia amainar e resolvemos demandar águas mais profundas, pensando em exemplares maiores, mas a coisa não se deu e voltámos à terra com aquela sensação de: não foi mau, mas podia ter sido melhor. Isto em termos de capturas, porque o dia correu bem, sempre com toda a gente a esforçar-se procurando "os tais" que não se conseguiram... Paciência!

Arrumámos o barco, as tralhas e voltámos para os ninhos. Enquanto guiava, os pensamentos voltaram-se para o barco, lembrando-me que o casco está sujo diminuindo-lhe significativamente a velocidade de cruzeiro, muito devido às poucas saídas que o clima e a disponibilidade me permitiram este ano e também a não ter podido fazer a habitual manutenção da Páscoa, marcada agora para o início de férias, lá para dia 23. Lá se vão mais dois fins de semana de pesca, mas antes e se o tempo o deixar, ainda tenho o próximo, pensei, animando-me por tal e começando já a divagar sobre pesqueiros a testar nas últimas hipóteses de pescar antes de me atirar à, sempre pesada mas necessária, manutenção da embarcação.

A semana seguinte decorreu com os trabalhos normais: encerramentos à esquerda e à direita, planeamentos para o próximo ano e as consultas frequentes ao Windguru, controlando as hipóteses de pesca para 17, 18 e 19 que, parecendo boas, me faziam acelerar os trabalhos para colmatar a Segunda Feira 19. Havia que aproveitar ao máximo, antes do interregno da manutenção que, sendo grande, me obrigará certamente a penar uma semana e tal, senão mais!?

Os momentos aproximavam-se... Pescar a solo, no Sábado; pagar promessas a pessoal do Porto de Abrigo, no Domingo; e, pescar com o Raimundo, o Pedro e o Victor, na Segunda; o primeiro dia de férias destes meus amigos que, entre os trabalhos no barco e férias de uns e outros, só lá para Setembro  se poderão reunir para pescar comigo outra vez.

As previsões para Sexta Feira, não estavam grande coisa... Vento moderado para a manhã e fresco para a tarde, sugeriam-me alguns cuidados: não ir muito tarde, procurar um zona abrigada que me garantisse tempo de pesca com pesqueiro feito, preparando-me para voltar cedo caso as condições se complicassem.

As canas e montagens prepararam-se: uma para a mão, outra para a isca viva e uma terceira para iscadas grandes. A primeira com dois estralhos de 60/80 cm e as outras duas com um único, de 200cm.
Os anzóis 4/0 da cana de mão, passavam a 6/0 nas outras duas. A fé era muita!
A isca... Simplesmente Sardinha! As cavalas certamente se encontrariam lá pelo mar.

Eram 10.00 horas quando iniciei as hostilidades, ficando preocupado logo que me apercebi que a temperatura da água rondava os 15,8º, parecendo-me demasiado fria para a zona. No entanto, o roubo de iscas iniciou-se prontamente; nada parava quieto!
Iscada à posta, de meia Sardinha, de Sardinha inteira... Tudo desaparecia, despedaçado por centenas de bocas supostamente miúdas.
Entraram Choupas grandes, pequenas e, finalmente os Sargos, à volta do quilo. Caíam espaçados a rabadas de Sardinha no anzol de baixo, sendo necessário deixá-los comer, adivinhando o momento certo da ferragem. Nas canas em acção nos caneiros nem um peixe entrou, só comiam tudo o que lá se colocava. Pargos... Nem lhes vi a côr!

A pesca foi de Sargos, entraram uns nove. Fotos não tenho! Não as tirei, aguardando sempre melhor exemplar mas tal não aconteceu!

Foi um dia engraçado, não dei por nada, não pensei em nada para além da pesca e "zanguei-me" com o Windguru que me enganou, o que raramente acontece... Qual vento? Não entrou vento algum!
Certo é que, eram 15.00 horas e já voltava ao porto com os Sargos e sem isca pois, talvez devido à baixa temperatura da água, só me entrou uma cavala durante todo o tempo que estive em acção de pesca.
Mas tudo bem... Estamos continuamente a aprender!

Chegar cedo ao porto também é bom, desfruta-se a calma enquanto se preparam as pescas do dia seguinte e ainda tinha mais dois dias, intervalados com as tertúlias ao jantar. Que paz!

O Domingo acordou calmo e sereno, sem ponta de vento, como abraçando os meus companheiros à chegada.
Ao Luís Guerreiro e ao Valdemar, pessoal do Porto de Abrigo, juntou-se o Zé Beicinho. Tinha de ser! Era lá eu capaz, tendo espaço no barco e sabendo que ele só consegue pescar ao Domingo, de não lhe dizer para vir!?

O barco aproou-se à zona de pesca, a sonda procurou os sinais e fundeou-se, tendo-se em conta o pouco vento e a deriva quase inexistente, largando pouco cabo para evitar sair muito do pesqueiro quando o vento entrasse, como costuma, ao fim da manhã.

A acção de pesca iniciou-se e o pesqueiro começou a portar-se com a normalidade esperada, ora vejam!

O Zé com uma das Bicas:


A Dourada do Luís Guerreiro:


A minha hora de Dourada, a chegar também:


O Valdemar com a sua Bica:


A pesca foi decorrendo a este ritmo, com momentos mais altos e outros nem tanto, sem grandes exemplares, mas com bom peixe, dando origem à pescaria que se segue:


Não gosto deste tipo de fotos, dão ideias por vezes erradas e não as acho bonitas mas, neste caso, a pesca foi controlada! Ora vejam:


Tudo estava dentro da lei e quero salientar a correcção e simpatia dos agentes no cumprimento da sua missão.

Importa, no entanto, reflectir sobre uma questão que se pode levantar em outras fiscalizações... Que balança utilizar e como saber se pesa correctamente?

A questão surge, porque concluímos neste dia que a balança dos agentes, pesava a mais, com algum significado. Isto é, aquela Dourada que vemos a ser pesada, marcava 2 kgs e concluíu-se que pesava de facto 1,200.
Considerando que a lei é omissa sobre a questão das balanças, pelo sim pelo não, o melhor será  talvez ter uma garrafa de água de 1,5 lts (equivalente a 1,5 kgs), para que se possa ter um termo de comparação, caso se verifique necessário.

O dia terminava, as análises sobre a pesca fervilhavam, a boa disposição reinava e com sentida dificuldade, lá nos despedimos, ficando no ar a falta do tal exemplar maior. Na verdade por muito boa que a pesca seja, um bicho com uns quilitos a mais sempre lhe dará uma graça diferente. Digo eu!

Ao adeus aos companheiros de Domingo, sucedeu-se a preparação das baixadas para Segunda Feira. Estava feliz! A pesca tinha corrido bem e ainda tinha mais um dia no paraíso. Faltava o banho reparador, a imperial do Zé Beicinho cujo gosto já sentia na garganta e a tertúlia após jantar. Tanto que havia ainda a fazer para completar o dia de pesca.

O dia seguinte acordou, qual fotocópia do anterior, exceptuando uma leve camada de neblina que lhe emprestava uma beleza especial.

A escolha do primeiro pesqueiro recaíu sobre a zona do dia anterior, obrigando a fundear com pouco cabo, derivado da ausência de vento. A sonda mostrava peixe agarrado ao fundo, perspectivando mais uma jornada suculenta.

As baixadas cheias de Sardinha caíram no fundo e, de imediato, foram consumidas. Os sinais estavam lá. O ritmo e a persistência, tudo indicava, fariam o resto.

Não demorou muito até à entrada do primeiro Parguito, logo seguido da Dourada do Victor, companheiro que se verificaria estar desalmado para pescar nesta Segunda Feira, primeiro dia de férias dos meus amigos. Cá está ela:


O peixe entrava espaçado e foi a vez do Pedro, com o Pargo que se segue:


O vento entrou e mudou a posição do barco, a pesca continuou e os sinais mantinham-se, só que os melhores peixes não subiam. Vinham bogas, Cavalas, Choupas pequenas... Mas a verdade é que os vermelhos, prateados e dourados de qualidade não se representavam nas capturas. Decididamente alguma coisa não estava a funcionar.

Pensei sobre o assunto e, para que tenham uma ideia dos raciocínios, elaborei da seguinte maneira: neste pesqueiro costumo largar o ferro em cima do bico do pontão e em seguida dar cabo de forma a colocar o barco nos entralhados e limpos envolventes. No entanto, quanto não existe vento, como era o caso, largo o ferro na base do pontão e dou pouco cabo, no sentido de evitar ir muito para cima da pedra quando o vento começa a rodar sem se fixar. No momento em que estávamos o vento tinha-se fixado de Norte, afastando-nos da base do pontão e colocando-nos numa área que, embora mostrasse peixe e exibisse sinais, estava talvez demasiado em cima do limpo. Lembrei-me então que em algumas ocasiões, neste mesmo local, os exemplares melhores tendiam a situar-se relativamente perto da base do pontão; então, considerando a "base de dados", resolvi levantar ferro e recolocar o fundeio, largando o ferro em cima do bico e dando cabo até que o barco ficasse sobre a base, um tudo nada descaindo para fora dela; significando uma distância de uns 50 metros do local onde antes estávamos.

A pesca reiniciou-se os sinais estavam lá todos e em poucos minutos vejo os meus três companheiros, em luta simultânea com Parguitos, aqueles de 0,800/1,000 Kg. A táctica parecia funcionar e não demorou muito até o Raimundo capturar este Sargo:


Parguito daqui, boga dacolá, choupa doutro lado, as horas a passar sem que déssemos por elas e eis senão quando o desalmado do Victor tira esta bela Moreia, à qual, pela sua vivacidade, não foi possível tirar foto no momento da captura. Olhem para ela:


A esta hora já o vento estava fresco e a pesca difícil, o peixe cada vez entrava mais espaçado e tudo indicava que teríamos de tomar uma atitude.

Eram 16.00 horas, teríamos para aí umas vinte Sardinhas e ou íamos embora, ou ficávamos por ali, gastando o resto da Sardinha e Camarão, ou demandávamos local mais abrigado correndo os riscos inerentes: perda de tempo e dificuldade de fazer pesqueiro de grandes, atendendo à pouca Sardinha existente. Na verdade, muito por parecer que, onde nos encontrávamos, para além de estarmos a ser maltratados pelo mar pouco já se poderia conseguir e atendendo também a que a pesca já estava composta, acabámos por arriscar procurando pesqueiro mais abrigado lá para o pé de terra. Logo se veria!?

A temperatura da água tinha aumentado e decidi-me pela zona onde tinha estado no Sábado, peixe miúdo estaria certamente por lá e as surpresas por ali costumam acontecer, após algum tempo de trabalho com as iscas.

Ao chegar deparei com a zona que melhor conheço, completamente ocupada de covos assinalados por bandeirinhas que se espalhavam por todo o lado. As hipóteses não eram muitas e decidi explorar melhor a zona envolvente, descobrindo, após algum tempo de sondagem, um fundo rodeado por pontões baixos apresentando marcação de peixe interessante. Fundeei!

A acção iniciou-se e os meus companheiros começaram a iscar com Camarão o que me fez opinar que deveriam iscar com a Sardinha enquanto houvesse, entremeando as iscadas. Pareceu-me no entanto que as crenças estavam com o marisco e que a Sardinha estava ali a olhar para mim e a dizer: Isca-me! Isca-me!

Não me fiz rogado e mal grado a pouca quantidade, lá fui consumindo as escamudas em ritmo calmo e atento aos sinais dos miúdos que consumiam rapidamente tudo o que lá caía.

As capturas iniciaram-se! Cavalas, Bogas, Choupas de bom tamanho... Tudo a incrível velocidade.

A dado momento, notei que a isca levava um pouco mais de tempo a ser consumida, coincidindo com a captura de um primeiro Parguito pelo Victor todo satisfeito por o ter enganado com Camarão. A este seguiu-se outro também pelo Victor e lembrei-me de pescas anteriores naquele local, em que, após entrada de peixe melhor e ao fim de algum tempo com capturas de peixe pouco interessante, já se tinham dado ataques de bons exemplares, tendo-me alguns fugido. Olhei para as sardinhas que restavam e só lá vi três. Que pena... Pensei; assim não sei se haverá tempo de se dar alguma coisa!?

Isquei a primeira às postas e foi consumida a medo, começo a iscar a segunda e penúltima, largo a baixada para o fundo, enrolo a linha no limite tensão/folga, espero um pouco mais que o habitual sem toques e sinto um pequeno puxão, quase impercetível... Arrisco a ferragem e a coisa dá-se!
A linha inclina-se e o bicho começa a levar, quase na direcção do cabo do ferro. O fundo está a 20 metros e ele tem de lutar fugindo para longe. Linha para lá! Linha para cá! Luta de fundo baixo, violenta e rápida, demasiado na direcção do cabo de fundeio, fazendo-me pensar que ainda o perco por se enrolar por lá, mas não! Acaba por chegar à amura do Makaira e é subido para o poço este Pargo com 3,500 kgs:


O pesqueiro não enganou, a Sardinha e o trabalho ritmado também não! Pena nunca ficarmos a saber o que poderia acontecer se tivéssemos mais Sardinha!

A jornada acabou pouco depois. Estávamos satisfeitos! E eu, um pouco melancólico por saber que a pesca vai parar durante algum tempo, logo agora que a mão estava quente.
Não faz mal... Logo a aquecerei de novo.

Analisando os acontecimentos descritos nesta entrada, apraz-me parafrasear o título: "Tudo normal... Ou quase!?

Isto porque, a "normalidade" parece ter estado na procura, na insistência, no trabalho, no ritmo, eventualmente nos resultados decorrentes; o "quase", convenhamos que não é muito normal o excelente porco, a belíssima pesca de águas interiores, a Sardinha não chegar ao fim da pesca, a escrita estar tão atrasada, enfim... Também me parece que o conceito de normalidade é cada vez mais difícil de definir.

Uma boa noite a todos os leitores!

11 comentários:

Jose Valle disse...

Preciosas capturas Ernesto, veo que tampoco les das tregua....enhorabuena tanto por esas piezas y como no, por el relato.

Un saludo.

Ernesto Lima disse...

Viva José!

Grato por el comentário!

Un Saluto!

Anónimo disse...

Grande Ernesto! Já tinhamos saudades das tuas partilhas. A malta aguentou-se bem pois sabia que mais tarde ou mais cedo, darias de novo a todos nós, mais um bom momento(s) como este.

Atentamente, Luis R
Saudações da Tribo Fishyak

Ernesto Lima disse...

Viva Luís!

Grato pelo comentário!

É assim companheiro! Tem alturas que a coisa se complica mas, estou quase fora e não tarda ando a pagaiar... Lol

Difícil vai ser trocar as iscadas de Sardinha por escaravelhos, gafanhotos e não sei mais o quê... Lá pelo Tejo, porque no Sado, acho que não é necessário nada desses insectos. Lolololol

Abraço

Fernando Encarnação disse...

Ora viva caro amigo, desde já os meus parabens pelo relato(s) bem caracteristicos do Emak, não ha fome que nao traga fartura, neste caso de pesca, sensações, capturas e amizade.

Os meus parabens aos intervenientes.

Grande abraço.

João Martins disse...

Ora viva! Até que enfim!
Um relato com um início desfocado, um Ernesto em ambiente desalinizado, um porco sem barbatanas, certamente douradas convertidas em louras...
Normal até será, mas à partida era altamente improvável
Uma prova de que "o que é raro, é raro... mas existe!
Quanto ao resto do relato... "nuances makairianas"... hehehe

Abraço JM
.

Nuno Paulino disse...

"ORA JÁ SABEM QUE EU ESTOU AQUI!"
Era desta forma que o saudoso Ervilha anunciava a sua chegada acompanhado do carrinho dos gelados de cone.Nós sabíamos que ele lá estava mas sabia bem ouvir o seu grito de guerra.
Contigo é a mesma coisa. Nós sabemos que tu estás aqui, mas sabe sempre bem ler um relato dos teus.
Boas reparações!

Abraço

Anónimo disse...

Ernesto! Há tanto tempo... É muito bom ver-te de volta e ler um relato teu, já estávamos todos a desesperar. Sobre a pesca, o que dizer? Mais do mesmo, mais daquilo a que nos habituaste e que tão bem nos faz. O meu obrigado e, por favor, não desapareças por muito tempo
Abraço
João Carlos Silva

Ernesto Lima disse...

Viva João!

Grato pelo comentário!

Escrever por aqui, já faz parte da Minha Pesca!

Mas de facto, este ano tem sido um daqueles difíceis. Tudo se tem conjugado para me diminuir o tempo disponível e não tem sido possível manter a regularidade. Vamos ver se melhora... Conto com isso.

Abraço

Ernesto

Anónimo disse...

Muito obrigado por partilhar mais uma vez os seus relatos/aventuras de pesca; mas por favor não fique tanto tempo sem escrever. Santos Pinto

Ernesto Lima disse...

Viva Santos Pinto!

Bem Vindo aos comentários!

Pode crer que me custa bastante não escrever e expor muito do que quero. Mas por vezes não fica fácil.

Abraço

Ernesto