A foto que inicia esta entrada, corresponde a uma das últimas pescarias possíveis e decentes, realizada no dia 31 de Setembro passado, entre outras duas, respectivamente 30 do mesmo mês e 1 de Outubro... lá chegaremos.
O relato já vem tardio mas, num intervalo desta vida de reformado estranhamente ocupada, ao olhar para esta imagem e outras que colocarei mais à frente, recordei-me do meu percurso ligado à pesca e ao mar e de alguns acidentes que certamente contribuíram para as minhas aprendizagens nesta área e que constituem histórias, hoje, mais ou menos hilariantes, sendo que na altura nem tanto.
Por tal e antes de vos relatar estas últimas pescarias, permitidas talvez pelos ensinamentos retirados de sucessos, insucessos e outras peripécias, vou-vos contar a história do tal... acidente de percurso.
Estávamos no Inverno de 1979, quando um iniciado nas lides da Caça Submarina, na punjança dos seus quase 25 anitos, na companhia de mais seis companheiros, rolava de armas e bagagens em direcção a terras de Porto Côvo, preparado para fazer figurinhas idênticas às visíveis na imagem abaixo, preparatórias de qualquer saída para o mar nos tempos que corriam.
Porto Côvo era nessa altura uma vila, não sei mesmo se uma aldeia, ainda não cantada pelo Rui Veloso.
Uma rua central, mais duas para cada lado, homens do mar e do campo, por aqui e por ali, olhando estes forasteiros que passavam com os "borracheiros" atrelados, ou em cima de carros de idade avançada e qualidade duvidosa, percorrendo o caminho para a praia dos pescadores onde se sabia descarregariam, montariam tudo e se fariam ao mar na procura dos Sargos, Robalos, Douradas...
Simpatizavam connosco? Tinha-se a sensação de que... nem por isso.
Os "borracheiros", eram os barcos que existiam na altura, com flutuadores, paneiros de madeira ou alumínio, mais tarde substituídos pela fibra, dando origem aos semi-rígidos que começaram a aparecer timidamente pouco tempo depois.
Os equipamentos nada tinham a ver com os actuais... fatos rijos que deixavam circular água e que gelavam, em pouco tempo, qualquer um que se desinteressasse e parasse de dar à barbatana, Barbatanas Super Jet Fin, da Beuchat, pesadas, embora o supra sumo da altura.
As armas, essas já com qualidade, também da Beuchat, as famosas Marlin, em tamanhos diversos.
Era uma azáfama... chegávamos, descarregávamos o material, o barco, o motor, montávamos estes últimos e, ao ombro, entre todos, lá colocávamos a embarcação junto à linha de água, voltando atrás para buscar caixas, armas e restantes acessórios, os quais após arrumados no barco, nos deixavam a postos para sair mar dentro.
Outra realidade muito diferente dos dias de hoje tinha a ver com as previsões meteorológicas... calculava-se que o tempo estava bom, considerando os dias anteriores, o que se dizia e dicas de algum conhecido da zona onde se ia caçar, mas na verdade nunca se sabia ao certo se conseguiríamos sair para o mar ou como voltávamos para terra... se a bem ou a mal!? Principalmente em zonas de mar aberto, como era o caso.
Considerando, as condições referidas, corriam-se riscos que hoje só corre quem quer, mas como se não bastasse, os barcos eram poucos, o dinheiro não abundava, sendo necessário um número de cabeças que pagasse as despesas e, por vezes, o número de caçadores por barco excedia obviamente o espaço e potência oferecidos por este, o que se verificou neste dia de que reza a história.
Aconteceu então que éramos sete a bordo, os quatro donos do barco, já com uns anos de caça largos e três convidados com pouca experiência, eu incluído.
Em termos de estratégia decidiu-se que em vez de entrarmos todos no barco a partir do porto de pescadores, o grosso de nós entraria na praia frente à Ilha do Pessegueiro, poupando assim alguma navegação, já que se pensava ir pescar, algo longe, para as baixas do Malhão, onde duas ou três semanas antes tínhamos conseguido, com menos pescadores (5) a quantidade de capturas que se vê na foto abaixo:
Assim pensado, dois dos donos do barco saíram para o mar em direcção à praia da ilha e todos os outros se transportaram nos carros para o mesmo local onde encheram o barco e mar com eles. Até aqui tudo bem, mal grado um aumento do vento e da vaga inesperados que entretanto se tinham começado a sentir.
O barco navegava, pesado, com os seus sete passageiros, as condições de mar e vento agravavam-se e, sensivelmente à frente da Praia dos Aivados, os companheiros donos do barco pararam para analisar a situação sugerindo que, devido às condições, que não estando más se evidenciavam difíceis para que fossemos todos até às baixas do Malhão, seria melhor que nós, os três novatos, ficássemos por ali a caçar que eles quando viessem nos recolheriam, sendo assim mais fácil e produtivo para todos, já que nos largariam numas baixas jeitosas de peixe que conheciam por ali.
Sinceramente, não me agradou e soube logo a seguir que aos meus companheiros de desdita também não, mas enfim... não quisemos estragar o dia aos donos dos carros e barco e a praia até nem era longe, pelo que colocámos os materiais suplentes nas bóias, mandámos tudo para dentro de água e lá ficámos no meio do mar, enquanto o barco se afastava com leveza.
Restava-nos dar com peixe e, talvez até, fazer uma pescaria razoável... mas o pior estava para vir.
Uma rua central, mais duas para cada lado, homens do mar e do campo, por aqui e por ali, olhando estes forasteiros que passavam com os "borracheiros" atrelados, ou em cima de carros de idade avançada e qualidade duvidosa, percorrendo o caminho para a praia dos pescadores onde se sabia descarregariam, montariam tudo e se fariam ao mar na procura dos Sargos, Robalos, Douradas...
Simpatizavam connosco? Tinha-se a sensação de que... nem por isso.
Os "borracheiros", eram os barcos que existiam na altura, com flutuadores, paneiros de madeira ou alumínio, mais tarde substituídos pela fibra, dando origem aos semi-rígidos que começaram a aparecer timidamente pouco tempo depois.
Os equipamentos nada tinham a ver com os actuais... fatos rijos que deixavam circular água e que gelavam, em pouco tempo, qualquer um que se desinteressasse e parasse de dar à barbatana, Barbatanas Super Jet Fin, da Beuchat, pesadas, embora o supra sumo da altura.
As armas, essas já com qualidade, também da Beuchat, as famosas Marlin, em tamanhos diversos.
Era uma azáfama... chegávamos, descarregávamos o material, o barco, o motor, montávamos estes últimos e, ao ombro, entre todos, lá colocávamos a embarcação junto à linha de água, voltando atrás para buscar caixas, armas e restantes acessórios, os quais após arrumados no barco, nos deixavam a postos para sair mar dentro.
Outra realidade muito diferente dos dias de hoje tinha a ver com as previsões meteorológicas... calculava-se que o tempo estava bom, considerando os dias anteriores, o que se dizia e dicas de algum conhecido da zona onde se ia caçar, mas na verdade nunca se sabia ao certo se conseguiríamos sair para o mar ou como voltávamos para terra... se a bem ou a mal!? Principalmente em zonas de mar aberto, como era o caso.
Considerando, as condições referidas, corriam-se riscos que hoje só corre quem quer, mas como se não bastasse, os barcos eram poucos, o dinheiro não abundava, sendo necessário um número de cabeças que pagasse as despesas e, por vezes, o número de caçadores por barco excedia obviamente o espaço e potência oferecidos por este, o que se verificou neste dia de que reza a história.
Aconteceu então que éramos sete a bordo, os quatro donos do barco, já com uns anos de caça largos e três convidados com pouca experiência, eu incluído.
Em termos de estratégia decidiu-se que em vez de entrarmos todos no barco a partir do porto de pescadores, o grosso de nós entraria na praia frente à Ilha do Pessegueiro, poupando assim alguma navegação, já que se pensava ir pescar, algo longe, para as baixas do Malhão, onde duas ou três semanas antes tínhamos conseguido, com menos pescadores (5) a quantidade de capturas que se vê na foto abaixo:
Assim pensado, dois dos donos do barco saíram para o mar em direcção à praia da ilha e todos os outros se transportaram nos carros para o mesmo local onde encheram o barco e mar com eles. Até aqui tudo bem, mal grado um aumento do vento e da vaga inesperados que entretanto se tinham começado a sentir.
O barco navegava, pesado, com os seus sete passageiros, as condições de mar e vento agravavam-se e, sensivelmente à frente da Praia dos Aivados, os companheiros donos do barco pararam para analisar a situação sugerindo que, devido às condições, que não estando más se evidenciavam difíceis para que fossemos todos até às baixas do Malhão, seria melhor que nós, os três novatos, ficássemos por ali a caçar que eles quando viessem nos recolheriam, sendo assim mais fácil e produtivo para todos, já que nos largariam numas baixas jeitosas de peixe que conheciam por ali.
Sinceramente, não me agradou e soube logo a seguir que aos meus companheiros de desdita também não, mas enfim... não quisemos estragar o dia aos donos dos carros e barco e a praia até nem era longe, pelo que colocámos os materiais suplentes nas bóias, mandámos tudo para dentro de água e lá ficámos no meio do mar, enquanto o barco se afastava com leveza.
Restava-nos dar com peixe e, talvez até, fazer uma pescaria razoável... mas o pior estava para vir.
Começámos a procurar peixe mas, na verdade, as supostas "baixas jeitosas", de jeitoso nada tinham... areia e mais areia, num deserto completamente desconhecido para nós, entretanto agitado, já que o mar e o vento continuavam a crescer sentindo-se cada vez mais a vaga que por estarmos em zona baixa já partia por aqui e por ali, levantando areia do fundo e fazendo-nos juntar, falar sobre o assunto e concluir que melhor seria optarmos pela segurança, decorrendo de tal decisão nadarmos juntos e procurar terra firme... a Praia dos Aivados mesmo ali em frente, embora a uma distância considerável.
Lá fomos nadando, levando cacetada da vaga que partia cada vez mais até nos fazer rolar sobre as lajes já muito perto da praia onde nos sentimos aliviados por chegar a salvo, à excepção de um ou outro corte no fato, seguido de arranhadela e uma ou outra peça de material perdido.
E agora, que fazer?
Ficar por ali não era solução, pois o barco não nos poderia recolher devido à vaga, optámos então por carregar com o material e ir a pé até à Praia da Ilha do Pessegueiro, onde estavam os carros, pensando esperar lá pelos outros que certamente calculariam o que teria acontecido quando vissem o estado do mar e não dessem connosco onde nos largaram.
O vento era de NW, naquele Fevereiro frio, fatos vestidos, material às costas, cintos de chumbo à cintura, onde menos incomodavam e vá de caminhar, assando as curvas das pernas do contacto com os tecidos molhados dos fatos, numa caminhada que não parecendo muito grande ainda demorou bem mais de uma hora, onde não se pouparam alguns impropérios em direcção aos fulanos que supostamente pescavam à séria nas baixas do Malhão.
Finalmente... chegámos, largámos os materiais no chão e vá de deitar na areia pensando que sem chaves dos carros, se tirássemos os fatos e nos lavássemos na água salgada, não nos poderíamos limpar e trocar de roupa, pois esta estava nos carros e o frio não era para brincar, obrigando-nos até a mexer mesmo com os fatos vestidos.
As horas foram passando, o mar não estava melhor e, mais cedo que o esperado, vimos o barco a aproximar-se para largar o mais perto da praia possível os condutores dos carros que teriam depois de nos levar e ir buscar os que levariam o barco para a praia dos pescadores em Porto Côvo, mas a coisa ainda não tinha terminado...
Estávamos tão incomodados com os fatos vestidos que assim que vimos o barco perto, fomos para a água, despimos os fatos e vá de nos lavarmos, contando que rápido teríamos os carros abertos, as toalhas à mão e roupa quente e confortável em cima dos nossos corpinhos, na hora tão maltratados, mas não!
As caras dos donos dos carros, logo que chegaram à praia, indicavam que algo tinha acontecido.
Contaram-nos então que, embora tivessem alguns Sargos, pouco tinham caçado, pois uma vaga tinha empinado o barco enquanto fundeado e atirado com tudo à água, sendo que passaram mais tempo a tentar recuperar todo o material do que em acção de caça e, pior que tudo, uma das coisas que não conseguiram recuperar tinha sido precisamente a chave do Fiat 127, aquele onde estava a minha roupinha.
Estão a ver aqui o vosso amigo, todo nu, em Fevereiro, com um frio desgraçado, de olhar incrédulo, a ouvir esta conversa depois de tudo o que se tinha passado...
Olhei para o dono do carro e disse-lhe: nem penses que vou tornar a vestir o fato e muito menos que vou ficar assim!
Fui-me à janelinha traseira do Fiat 127, aquelas que se abriam para o lado, e perante o olhar meio desconsolado, meio indeciso do seu dono, meti-lhe a faca de caça submarina, descolei-a, tirei a minha toalha, a roupinha e depois de confortavelmente vestido, proferi alguns "insultos amigos", do tipo se fossem para aqui e para ali, e fui à "reunião de resolução", onde ficou decidido que iríamos ao restaurante Cácome que nos confeccionaria os poucos peixes capturados para o jantar e eu e outro ficaríamos em Porto Côvo aguardando que fossem a Setúbal, no carro com chave, buscar a chave do 127 para nos virem buscar.
Resultado... eram quatro da manhã quando nos apanharam, a dormir na praia dos pescadores, frente a uma fogueira, meio anestesiados, tanto do frio, quanto por uns canecos a mais que nos fizeram aguentar a coisa.
Moral da história... decisões repentinas e mal pensadas, pagam-se por vezes caras, principalmente quando olhamos unicamente para o objectivo, tendo muito pouco em conta o processo para o atingir. Desta vez até pagámos barato e hoje em dia dá para rir, mas as hipóteses de consequências graves estiveram presentes em percentagens altas.
Certo é que o que não nos mata pode tornar-nos mais fortes e tudo indica que assim foi.
Depois disto nunca mais me meti em molhadas e passei a olhar para as saídas com outro sentir, pensando que mais vale não ir do que arriscar situações idênticas e considerando também que muitas vezes não são os mais experientes quem tem melhor cabeça para decisões, nomeadamente quando os mais experientes evidenciam sinais de excesso de confiança... um perigo!
Na altura não me passaria pela cabeça, estar um dia a escrever sobre isto e muito menos ter um barco, geri-lo, ir à pesca e geri-la, mas esta é uma das histórias de que me lembro quando sinto estar a facilitar em certas questões, normalmente as relacionadas com relações entre companheiros, segurança a bordo, objectivos e processos para os atingir.
E as coisas vão correndo razoavelmente bem, principalmente quando vou pescar, coisa que ultimamente não tem sido frequente, pelo que, como referi no início desta entrada, vos deixo um pequeno relato com as últimas capturas que acho válidas.
O Pargo com 3,800kg, de dia 30 de Setembro:
A caixa do mesmo dia, com mais alguns Parguitos e os Sargos que foram uma constante nos três dias:
Na foto de abertura, têm o Pargo de 4,915kg, de dia 31 de Setembro que foi acompanhado de outros dois mais pequenos e também de Sargos com fartura.
Finalmente a Dourada maior de dia 1 de Outubro, com 2,500kg...
Finalmente a Dourada maior de dia 1 de Outubro, com 2,500kg...
... acompanhada por vários Sargos deste calibre...
... e também por outras quatro Douradas mais pequenas, como se vê na caixa do dia:
Estas pescarias foram todas conseguidas, a 32 metros de profundidade, numa zona de pedra rasa e entralhados e enquadraram-se perfeitamente nos comportamentos dessa zona de pesqueiros face à época do ano, embora no seu limite, deixando indícios de normalização tendo em conta as análises feitas na última entrada.
A isca mais usada, senão única, foi a sardinha à posta, meia e inteira.
A técnica mais produtiva foi ao fundo, com dois estralhos compridos e anzóis 4/0 a 6/0.
A chumbadinha capturou um único Pargo pequeno, não querendo com isto dizer que em condições mais favoráveis (maior profundidade e com aguagem), não se evidenciasse rainha.
Ainda considerando a última entrada e tendo em conta os presentes resultados, parecem diluir-se, algumas dúvidas quanto ao comportamento dos pesqueiros, mas subsistem as relacionadas com a frequência de pesca, atendendo a que para além da manutenção anual do barco, ainda não consegui pescar outra vez.
Esperemos que as coisas normalizem... até lá, uma boa tarde a todos os leitores.
12 comentários:
Bom dia Srº Ernesto.
Mais uma vez um relato espetacular que nos faz viver toda a história como se fosse nossa. Muito bom, faz-me lembrar das minhas aventuras e desventuras de adolescente.
Gostaria de lhe perguntar "off-record" se os documentos que tem nas fotos do seu artigo "Vamos Procurar, Sondar e Fundear... Pescar!" relativo ao workshop que realizou estão disponiveís em algum dos seus artigos? Eu procurei mas não encontrei.
Não é que me façam falta, porque infelizmente não tenho barco com muita pena minha, talvez um dia um kayak de pesca, o barco só com o euromilhões!!
É apenas para aprender um pouco, gostaria de compreender um pouco mais como funcionam todas essas conjugações de forma a conseguirmos bons resultados.
Para me responder se assim o entender, senão o fizer também não há qualquer problema poderá faze-lo para pedromtordo@gmail.com
Desde já o meu obrigado pelo tempo disponibilizado.
Abraço
Boa tarde Pedro Tordo
Grato pelo comentário
Quanto à documentação que solicita, ele de facto não está publicada em nenhum site aberto, pela simples razão de ser uma compilação directa de todo o trabalho desenvolvido.
No entanto ela está contida em páginas diversas aqui do blogue que funcionam no curso como elementos bibliográficos.
Portanto, não me leve a mal, mas não lhe vou passar um documento que só tenho dado a quem esteve presente nos workshops. O que lhe vou enviar para o mail que me deixou é a lista de páginas onde pode encontrar toda a informação que é prestada nesses workshops.
Ficará assim com links directos para respostas que pretenda encontrar.
Grato pelo interesse
Abraço
Uma história que deve ser pensada e lembrada por quem ande no mar, não há pescaria que valha o risco.. nem com exemplares como tens neste relato. Obrigado pela partilha
boa pescaria, qual diferença entre pescar ao fundo e chuambadinha como voce refere no artigo? cump.
Boa tarde Red-Dream
Grato pelo comentário
Sobre a questão que coloca, melhor que explicar por aqui, será enviá-lo para a consulta duma entrada aqui do blogue que explica muito melhor as diferenças... o link é: http://aminhapesca.blogspot.pt/2011/10/dias-de-pesca-e-um-primeiro-olhar.html
Abraço
Espectacular!
Esperamos vê-lo por Sines com maior frequência.
Abraço
João Peixoto
Viva Ernesto mais um relato :D, gostei do relato nostálgico com que nos presenteia são os detalhes que formaram e moldaram o pescador que é hoje .
Noto pela foto que já naquela altura a fartura era um habitue, mas acima de tudo a selecçao por exemplares de porte já era evidente.
Em relação a saídas a pesca este ano junte se ao grupo poucas e espaçadas de mais. Contudo é um prazer ver esses exemplares e essa geleira bem composta por diversos de luxo :D .
Continuação de boas saídas e melhores relatos . um abraço
Viva amigo,
Gosyei de ler. Muito! não sei se mais dos tempos "velhos" que nos dás a conhecer se de te ver de regresso à escrita. De qualquer maneira, é sempre delicioso ler as tuas "crónicas". São tocantes. E, como compreendes, a mim ainda mais; por admirar a maneira sincera e séria com quem estás por cá e deixas sermos teus amigos e um pouquinho também por conhecer bem esses locais desta aventura e visualizar as dificuldades de um tempo em que ainda era um pequeno gaiato e em que, concerteza, as dificuldades deriam bem maiores do que hoje.
Um abraço para ti e obrigado por este bocadito.
Ps - só li com vagar mais tarde, mas li na diagonal logo após publicação (acho eu) e pelas minhas contas estarias hoje com cento e cinquenta e tal anos (1879). Mas, como deste por ela, tinha de deixar a piada na mesma
João Carlos
Boas Ernesto,
Recordar o passado e ver de novo essa foto com peixe a montes como dizem aqui na terra é muito bom, embora a historia que contas não seja tão agradável mas o importante é que ainda cá estas para a contar.
Agora no presente esperava que agora que estás reformado poderia ver mais relatos no a minha pesca, mas prontes o que interessa é que os relatos continuem a aparecer e que a pouco e pouco as coisas normalizem para que nos tragas de novo a mesma frequência de pesca e os belos relatos habituais.
forte abraço e boas idas
Aos últimos comentadores, agradeço os comentários.
Vamos ver se as coisas normalizam, saem pescarias e respectivos relatos.
Forte Abraço
Boas amigo Ernesto,
É com agrado que leio mais esta entrada no blog.
Andei um pouco distraído é entretanto já vai com um mês...
Gostei da história antiga, é de facto uma lição de vida e que poderia ter corrido bastante pior...
Outros tempos, menos informação mas é assim mesmo que se evolui!
Valeu a frieza e atitude de nadar para terra e quanto aos embarcados a história também poderia ter sido outra...
Como disse, o que não nos mata torna-nos mais fortes e, neste caso, ficou o respeito ao meio e valorização da segurança que parece que o acompanhou até aos dias de hoje.
Quanto à história mais recente, fantásticas capturas como de costume...
Eu, por motivos de ausência do país, ainda não pus o barco a nado após a intervenção de manutenção de creio que já não será este ano, pois, pareçe que o mar de inverno veio para ficar...
Obrigado por mais esta partilha?,
Forte abraço,
Roberto Vicente
Boas Roberto
Grato pelo comentário
Abraço
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