terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Cura!

Este foi um fim de semana diferente!

Depois de um dia desgastante de torneios internos de Basquetebol e Voleibol na escola, precedidos de uma semana intensa de trabalho, arranquei para Sines na Sexta à noite, com um único plano... Fugir e esperar que o mar e outros ares me curassem! Isto depois de, num intervalo possível, ter encomendado Sardinha e Caranguejo para apanhar no caminho.

Sabia que ia dormir comer e pescar a solo e com amigos, mas, sinceramente, não fiz quaisquer planos, esperando unicamente que, salvo a pesca de Domingo já combinada com pessoal à muito esperando cumprimento de promessa, fossem o tempo e as condições a decidirem da minha sorte.

Cheguei a Sines eram 10.00 horas e o Zé Beicinho já me esperava quer pela Sardinha que me tinha guardado, quer pelo jantar de Pato Guisado o que, desde logo, se apresentava como um bom presságio para a cura eminente.

Jantámos, conversámos, carreguei a Sardinha para Sábado e andei para o barco. Sentia falta do silêncio e dos trabalhos de preparação para a pesca do dia seguinte, permitindo à minha mente deambular em territórios onde o sentido das coisas se me apresenta de forma mais lógica e independente do que naqueles onde normalmente me movimento profissionalmente.

Organizei tudo com calma, verifiquei o barco, tomando nota de alguns pequenos arranjos que sempre são necessários nesta altura do ano, em que se aproxima o momento das manutenções anuais. Não é que se goste muito desta parte... Mas é necessária.

Fui dormir! Não pensei em pesca nem em horas de levantar, pensei unicamente nas dores nas pernas e no cansaço que de mim tomava conta, fruto do trabalho acrescido e dos 54 anos que, quer queiramos quer não, já pesam. Principalmente quando nos esquecemos que os temos e nos armamos em "jovenzinhos", abusando em jogos e demonstrações com os alunos.

Mas que raio... Se sou professor, alguma coisa tenho de demonstrar! Também, quem manda quer lá saber de idades! Enquanto durar... Gasta-se!

Com isto tudo, acordei no Sábado já com o Sol alto, calor e uma calma que deu continuidade à minha cura física e não só!

Saí para o mar pelas 13.00 horas, pensando que não adiantava ir muito longe nem andar a mudar de pesqueiro, sob pena de ir passear de barco em vez de pescar!

Fui ali para perto, sondei bem, poitei bem e vá de pesca!

A timidez dos toques e do roubo de iscas indicava que a coisa não estava fácil! O peixe parecia de boca pequena para o que lá colocava e, embora de quando em vez se sentisse um ou outro toque mais forte, certo era que por volta das 15.00 horas ainda não tinha ficado com qualquer das capturas efectuadas, devido a tamanho ou qualidade indesejáveis.

O vento Leste mudou entretanto para Norte, tirando-me de cima do pesqueiro que me parecia iria dar frutos de um momento para o outro. Venci a inércia, levantei ferro e recoloquei o barco onde estava antes da mudança de vento. Não me arrependi!

Passado alguns minutos entrou o primeiro Pargo, com perto de quilo e, logo a seguir outro!

Olhei para o relógio e eram 16.00 horas! A partir daqui e até ao Pôr do Sol, foi fartar vilanagem!

Sargos, Douradas e mais uns Parguitos, compuseram a pesca, obrigando-me a ir buscar a balança para verificar pesos legais, não fosse a coisa exceder a lei e dar-se algum caso que me dificultasse a cura! Andou lá perto... Mas não atingiu!
Foi rápido! Entravam a seguir uns aos outros, como atesta a foto de abertura, com as três Douradas e o Sargo, em volta do meu pé, subidos em sucessão, como se alguma força maior os empurrasse para os meus anzóis, levantando-me a moral, fazendo-me esquecer os cansaços da semana e elevando-me o ego, tudo contribuindo para a cura que senti completa, quando escolhi um dos peixes para comer ao jantar e comecei a pensar o que fazer no dia seguinte com os companheiros que esperava. Já estava a planear pesca! Melhor sinal de cura não poderia haver!

A noite já queria cair quanto encostei o barco no seu lugar do porto, a calma e o sossego reinavam, era tempo de alguma limpeza, acomodação e amanho do peixe para guardar e comer e, muito importante, cortar a barbatana caudal para se saber que "aquilo" era da pesca lúdica!? Pensei nisto, fiz o que tinha a fazer e cortei o rumo ao pensamento, não fosse ter alguma recaída.

O banho reconfortante, o jantar, o relato com o pessoal lá de Sines, uma pequena deambulação pelo centro da cidade, mais um copo bebido, a conversa telefónica com os amigos que vinham no dia seguinte para dar conta das peripécias e ultimar promenores, acabaram com a minha resistência, encaminhando-me para o vale dos lençóis, não sem antes consultar a carta e pensar em pesqueiros por testar.

O Nuno, o Ricardo e o Daniel, chegaram sem pressas na manhã calma de Domingo.

O Nuno já tinha pescado comigo, no ano passado, o que não era o caso do Ricardo e do Daniel que não tinham ainda tido essa oportunidade, não por falta de convite, mas por falta de conjugação de circunstâncias.

Conversa de pesca, isso sim... Temos falado e trocado ideias em foruns, aqui no blog e ao vivo! Chegava a hora de passar à prática!
Mas sinceramente, em termos de capturas, não foi famoso! Foi o que se conseguiu que fosse!

Saímos o porto com sol, mar calmo e com tudo em aberto para uma jornada de pesca que se adivinhava de companheirismo, tempo espectacular e capturas a condizer.
O primeiro pesqueiro escolhido foi o "Sítio do Coral Amarelo"! Estão a ver? Aquele onde "capturei" o coral que vos apresentei na última entrada.
O local tem características supostamente ideais para esta época do ano! Fundo que baste, entralhados, alguns pontões mais altos e com marcação de sonda que, não sendo famosa, apresentava algum movimento, indiciando hipóteses de eventuais capturas de "maiores".
Iniciámos a acção de pesca! Aos primeiros toques, inconsequentes, seguiram-se outros com melhor "cara", mas para além de três Fanecas e algumas Patarrochas pequenas, nada mais aconteceu ao longo de hora e meia de pesqueiro trabalhado, vindo os toques a diminuir o que nos indicou o caminho da mudança de pesqueiro.
O meu amigo Tavares, lá de Sines, estava a pescar no pesqueiro em que eu tinha estado no dia anterior; telefonei-lhe e, como temia, também ele não conseguia capturas, tudo indicando que só o fim de tarde poderia trazer "novidades" e fazendo-me pensar que, se nada acontecesse, por lá voltaria quando a hora chegasse.
Enquanto decidia que outro local escolher, telefona-me outro amigo, questionando sobre a pesca, pois também ele nada tinha a bordo. Enfim... O dia e a companhia estavam muito bons! O peixe... Não se dava com ele! Comida havia muita e, com tudo o que se sabia, qualquer pesqueiro poderia ser bom!
Fomos para outro, o do "Cescente", sondámos! Gostámos! Fundeámos!
Tudo igual! Toques... Poucos e sem insistência! Peixe... Nada! Salvo um Safio para aí com uns 6 kgs que não se conseguiu tirar, por obra e graça da nova portaria... Aquela que não permite bicheiro (gancho) a bordo, excepto em competições desportivas! Também... Para que é que queriamos um Safio daqueles, num dia de "tanto peixe"?
As horas passavam, curtia-se o dia, conversava-se, comia-se leitão e mais uns acepipes, bebiam-se umas cervejolas e ia-se pensando que talvez o fim de tarde nos trouxesse novidades.
Por volta das quinze horas, decidimos rumar ao pesqueiro do dia anterior, pensando que ou era ali ou não seria em outro lugar!
Chegámos lá e damos com o meu amigo Tavares, recostadíssimo no seu barco, comendo, curtindo o Sol e sem peixe! Estamos tramados... Pensei para comigo!
Poitámos num fundo que, na sonda, se mostrava produtivo e vá de pescas para baixo! O Tavares, talvez por nos ver a pescar, saíu da sua letargia e reiniciou a sua pesca!
Pescas para baixo, pescas para cima, roubo de iscas, peixe sem subir, enfim... Tudo igual, exceptuando a velocidade a que roubavam a isca e a intensidade dos toques que nos renovavam a esperança de algo melhor acontecer.
O Tavares captura um Pargo, lá no barco dele! Eu, deixo fugir um peixe melhorzito! Os outros nada!
O Tavares captura outro e grita-nos: "Olhem que eles estão a cair com a pesca pouco esticada, quase bamba, junto ao fundo!"
Então, seguimos o conselho e começam as capturas!
Eu capturo um Sargo pequeno, a seguir o Nuno captura outro parecido com o meu e logo a seguir um maiorzito que se vê na foto abaixo.

As coisas aconteciam rápido! A azáfama era grande a bordo e a vez do Ricardo chega com uma luta mais intensa que veio a revelar a Dourada por ele capturada e registada na imagem seguinte. A conversa era pouca! A acção era muita! Chegou a minha vez, com um Sargo daqueles "maiorzitos"! Venha a imagem que isto não está para muita escrita!

Entre mais um Sargo ou dois capturados pelo Nuno e, com o Tavares no outro barco também a dar neles, chegou a vez do Daniel que finalmente conseguiu também o seu Sargo.

As iscas continuaram a ser limpas, o Sol teimava em baixar assim como a temperatura amena que nos tinha sido presenteada ao longo do dia.

Os peixes que subiram à velocidade descrita deixaram de aparecer, a noite já se aproximava e a hora de voltar estava eminente, reflectindo-se nas nossas caras a vontade de mais umas capturas que entretanto pareciam ter terminado.
Levantámos ferro e rumámos ao porto, pensando e discutindo os acontecimentos do dia, gozando os últimos momentos oferecidos pelo mar, sentindo que o dia não tinha terminado, por falta de alguma conversa e algum repasto, entremeados pelos trabalhos de encerramento... Aqueles do lavar barco, material e tal...
Safámos os trabalhos chatos, montámos a mesa no quentinho da minúscula cabine e tratámos de comer e conversar sobre o dia.
A comezaina:

A malta:

Falta o outro... Aquele com bigode! Mas alguém tinha de tirar a foto e, para além disso, daquele lado já não cabia nem mais uma palhinha.

E agora? o que se pode dizer sobre os acontecimentos do dia?
Tudo indica que as recentes mexidas de mar, provocaram alterações significativas quanto aos locais por onde o peixe se desloca e alimenta. Verdade também que a hora de alimentação é um factor a ter em conta, atendendo a que quase poderíamos ter o Domingo como cópia fiel de Sábado, considerando as horas férteis e o tipo de capturas conseguidas.
Para quem procure maiores, tudo indica ser necessário procurar outros lugares, talvez mais fundos e insistir até tentar perceber quais os mais quentes para os exemplares procurados, tendo em conta que as alterações de correntes, temperaturas de água, marés, aguagens... Terão certamente palavra a dizer, restando saber qual!?
A ausência de aguagens, mesmo nos mares de fora, pode ser um factor influente na ausência de capturas de maiores exemplares!
Concluindo, estamos na mesma! Há que insistir, programar e procurar, variando fundos, iscas, montagens... Entretanto, vamos ver se os fins de tarde nos vão compondo as pescas.
Quanto à cura, tudo indica que está feita... Até à próxima "doença"!
Quanto ao dia no seu conjunto, para mim, foi espectacular! Pena não ter conseguido oferecer aos meus companheiros, melhores pesqueiros e capturas a condizer! Há sempre uma próxima vez!
Abraço para eles e uma boa noite para todos vós!


10 comentários:

Anónimo disse...

ora viva parece que teve uma cura digna :)
pelo menos sairam uns peixinhos de porte o que ja nao é mau.
tb a minha estreia por mares do norte teve uns premios .
haja mais dias assim
belas fotos essa da comezana lolol

um abraço

Nuno João Ribeiro disse...

Boas amigo Ernesto.

Já que falas de cura pois podes crer que para mim também foi uma mezinha santa.
Eu no domingo abri a pestana ás 03:00 para não mais a fechar até estar a bordo do Makaira, na companhia de malta que gosto e que é da minha "raça", companheiros de pesca e acima de tudo amigos como a palavra manda.
Foi um dia muito bem passado e se falas em pouco peixe fcou na retina o combate com o safio da port(c)aria e o sargalhão mutante com quase 2 kilos. Só esses 2 são xinxa onde nunca dei pontapé ou neste caso anzol.
A dourada do Ricardo foi algo especial também, a primeira e num dia mágico. O Daniel bufou e resmungou mas lá percebeu a história da corda bamba.
Eu fiquei com uma energia e uma alma cheia de pica nos dias seguintes,considero que essa parte não tem valor nem há remedio que se lhe compare. Tu serás para sempre a minha referência na pesca embarcada,no mestre que a bordo partilhas sem segredos, na ajuda e na vontade de a pesca correr melhor e acima de tudo como amigo que recebe os outros com tudo o que tem.
Comigo podes e deves contar para o que fôr preciso, gajos como tu fazem muita falta e são preciosos no nosso leque de amigos.
Enfim...o Makaira a fazer das suas mágicas mostrando um mundo novo.

Abração Companheiro. Tu és definitivamento o MAYOR cá da minha terra das pescas de barco. ;) ehehe.

AB
Nuno Ribeiro

Anónimo disse...

Sr Ernesto, venho por este meio dar-lhe os meus parabéns pelo excelente blogue por si criado, que me faz vir todas as semanas sem excepção ver o que o senhor e os seus amigos fizeram no fim de semana e matar-me de "inveja " por não acompanhar umas saídas assim...
MUITOS PARABÈNS

Flávio Batista

Ricardo Silva disse...

Viva!

Foi um dia absolutamente maravilhoso, sem qualquer dúvida!

Depois de muito ler e falar no último ano com o Ernesto, tive agora a honra e o prazer em assistir ao vivo à "aula prática".

Ver os ensinamentos que todos nós já nos viciamos ao ler os textos deste espaço aplicados na prática é sem dúvida uma honra para qualquer um.

A preparação da pesca, do barco, a navegação, a procura de pesqueiros, o enorme cuidado dado ao processo de sondagem e escolha do local de fundeio, a manobra de fundeio, o começar a pescar, o ir lendo os sinais durante a pesca e adaptando/corrigindo a forma de pescar, iscar, o saber quando se deve insistir ou desistir e ir procurar outro pesqueiro, a manobra de recolher o ferro, etc.

No Makaira, todos aqueles processos estão altamente mecanizados e optimizados, fruto de muita experiência e experimentação.

Depois, para além da parte técnica há muito mais: o espírito, as histórias, a atitude e postura, o gosto pela partilha e ensinamento, o companheirismo, a amizade.

Se a pesca foi fraca? Diz que sim, mas não para mim, que consegui a sensação completamente nova e maravilhosa de quem apanha a sua primeira dourada! Coincidência ter acontecido a bordo do Makaira? Duvido!

Por outro lado, é também nestes dias em que o peixe anda mais difícil que se calhar salta mais à vista o engenho e a arte de quem o procura. E a verdade é que acabou por se encontrar o peixe que, arrisco-me a dizer, seria o possível.

Houve ainda muito sol, um dia fabuloso, um mar maravilhoso e um petisco a condizer!

Por tudo isto, ao Daniel, ao Nuno e ao Ernesto o meu muito OBRIGADO por este maravilhoso dia que ficará para sempre guardado na minha memória.

PS: obrigado também ao Sr. Tavares pela dica e pela imagem de tranquilidade (deitadinho, a curtir a sua pesca e uma bela cervejinha) que deu quando nos acercamos dele no último pesqueiro!

João Rosa disse...

Caro Amigo Ernesto.
Vou fazer-lhe uma sugestão porque não reúne todas as suas crónicas e publica um livro com fotografias e alguns comentários era sucesso de certeza.
Falando de pescas no feriado de Carnaval, no Barlavento entre Portimão e o Burgau, também não foram famosas alguns besugos e as nossas amigas choupas e as inseparáveis bogas.
Um abraço.
João Rosa

Anónimo disse...

Viva Ernesto!

Mais um belo relato da pesca!

A minha pesca de domingo não teve grandes triunfos no que toca aos grandes! Parece que não queiram nada comigo!
Valeram 20 carapaus grandes e dois pargotes. De resto foi fraco, o peixe andava por lá mas comia desconfiado!

É verdade a dica do seu amigo Tavares “ a pesca quase bamba”. Eu também me dei conta disso quando deixe a cana no suporte e a pesca ficou no fundo, quando peguei na cana estava lá um pendurando e foi assim que consegui enganar dois. Ironia ou não mas foi o próprio peixe que indicou qual a estratégia a seguir, é preciso e ler os sinais.
Os pargos por vezes têm esta mania, parece que querem comer só quando os iscos estão no fundo! Isto já se passou várias vezes lá pelos mares de Sines.

Um abraço,

Rui Viegas

Até Sines

Ernesto Lima disse...

Viva Pessoal!

A todos agradeço os comentários!

Para os meus companheiros de pesca, tenho um apontamento!

Epá... Deixem-se lá dessas coisas de honras e não sei mais quê...

Eu entendo! Mas quase que me sinto de parte com tanta honraria!

Pescámos! Curtimos! Mal seria se ao tempo que ando no mar não conseguisse alguma coisita de jeito, por pequena que fosse!

Não se ponham com essas coisas que me deixam sem jeito... Lol

Quanto à troca de dicas, como a do Tavares, uma vez mais se confirma que, se trocarmos alguns saberes, todos ganhamos, podendo muitas vezes ser marcada a diferença em determinados momentos! Não que não viessemos a descobrir, como o fez o Rui Viegas, mas poderia ser tarde demais!

Quanto a escrever livro... Para já não há tempo. Para depois... Sei lá o que a vida me traz!? Lol

Abraço a todos

Ernesto Lima disse...

Ao Flávio Batista:

Grato pelo comentário e seja Bem Vindo aqui ao local!

Ernesto

Daniel Pedro Silva disse...

Viva Pessoal.

Só agora deu tempo para comentar esta Saída. De facto foi uma grande experiencia, e para já das melhores que tive na Embarcada. O peixe não colaborou Mas colaborou o Mestre na Passagem do que era mais essencial. O conhecimento!!!

As explicações, as leituras, tudo aquilo que o Ricardo já falou mais o facto de ainda ir comentando durante a pesca o que se estava a passar lá em baixo… parecia que tinha os olhos debaixo de agua.

O meu peixe demorou, mas saiu!! Como diz o Nuno já refilava! Foi um dia também de estreias. A comesaina de leitão a bordo e a cana da grauvell foram 2 novidades.

De facto, Pescar com Amigos sem a busca frenética de “balde cheio”, dá direito a cabeça mais calma e com menos stress.

O muito Obrigado aos 3 pelo dia proporcionado. Garantidamente não será esquecido, tal como tudo o que de bom se vai tendo

Um Abraço para todos!!!

Anónimo disse...

Viva Ernesto

Parabéns aos pescadores, grande maralha.

Como o Ricardo e o Nuno já disseram e eu confirmo, Mestre é Mestre.

Abraço
Paulo karva