terça-feira, 30 de outubro de 2007

"Os Pargos de Verão" mudaram de sìtio - 31/Agosto/2007


Desde que pesco e tenho barco, sempre entendi que se quero experimentar novos locais e técnicas de pesca, sujeitando-me, por vezes a secas enormes e a muito pouco ou nada capturar, perfiro ir só! Assim, não sujeito pessoal que só quer pescar, sem outras preocupações, a apanhar com alguns descalabros que acontecem muitas vezes, quando insistimos na procura e inovação no que respeita ao nosso conhecimento particular actual.

No dia 29, tinha combinado com o Morais e o Lelo, e, no dia 30, com o Albino; todos amigos de longo data, embora de áreas diversas das minhas relações.

Pensei para comigo! Ainda bem que a procura que desenvolvi nos últimos dias (ver entrada anterior) parece ter permitido dar com algum peixe, daquele que eu gosto, para assim poder talvez proporcionar, aos meus companheiros, dias de pesca daqueles que toda a gente gosta!

Isto é, vamos para um pesqueiro, fundeamos, iscamos, iniciamos a acção de pesca e todo o dia estamos a tirar bom peixe, sem ter de mudar de pesqueiro e chegando ao fim com uma pesca de boa qualidade e quantidade.

Assim, no dia 29, foi uma festa!

Num fundo típico, a 76 metros de profundidade e com as técnicas e materiais já por aqui falados em muitas outras entradas, apanhámos 9 Pargos entre o quilo e os 3,500 kgs; para além de Besugos, os quais tiveram, a certa altura, de ser controlados pela balança de modo a não exceder os limites actualmente permitidos por aquela lei do nosso descontentamento! Mas está bem! ficámos felizes até outra oportunidade!

No dia 30, repetiu-se a pescaria com o Albino!

Os Besugos foram os primeiros a aparecer e os Pargos só entraram pelas 14.30, quatro deles, entre o quilo e os 2,200 kgs!

Neste dia as condições de mar não eram as mesmas, pois, a corrente ia à proa do barco e o vento e o mar estavam um pouco mais fortes, dando origem a mar "trapalhão", como se refere aqui em Sines, quando o mar está incerto e mexe o barco quer de proa à popa, quer de Bombordo a Estibordo.

A isca "rainha", em qualquer dos dias, foi sem dúvida a Sardinha fresca!

Aqui estão os relatos de duas belas pescas, fruto de muito correr, procurar em dias anteriores, insistir, ser perseverante, testar, diversificar, perceber os sinais e, principalmente, estar sempre disposto a aprender com os erros que se cometem.

Deixo-vos a foto do meu amigo Morais com o "melhor entre irmãos" dos dois dias de pesca!

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